quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Alunos de Itu desenvolvem semáforo para deficientes visuais
O diferencial do semáforo: Um sistema de identificação por radiofrequência avisa a hora certa de passar. O bracelete com um transmissor vibra e orienta
o pedestre.
da Redação
Um projeto desenvolvido por estudantes do Senai de Itu (SP) pode facilitar a locomoção de deficientes visuais. O semáforo adaptado oferece mais segurança
e independência na hora de atravessar a rua.
Aparentemente é um semáforo comum, mas a diferença é que ele está instalado no corredor de uma escola técnica e tem um papel a mais: a inclusão social.
O equipamento desenvolvido por alunos conta com uma tecnologia diferenciada para pedestres que são deficientes visuais. Um sistema de identificação por
radiofrequência avisa a hora certa de passar. O bracelete com um transmissor vibra e orienta o pedestre.
Gelson dos Santos nasceu com cegueira total e se formou em sistemas de informações e pedagogia. Atualmente trabalha no Senai de Itu ensinando deficientes
visuais e capacitando professores. Ele conta que ajudou no desenvolvimento do projeto. “A vantagem e a diferença deste semáforo para os sonoros que já
existem está em que este não faz barulho. Não fica incomodando os moradores ao redor do semáforo. E uma outra qualidade desse semáforo é que ele tem no
bracelete um sistema vibratório. Mesmo se tiver barulho, o pedestre vai perceber através da vibração que vai fazer no braço”, explicou.
Depois dos testes em laboratório, o semáforo vai funcionar em uma rua de Itu. Mas para ser instalado definitivamente nas vias, o equipamento precisa ser
validado pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). “Nossa parte é a criação das ideias, o desenvolvimento da tecnologia e passamos isso para a
indústria. Já existe alguma coisa nesse sentido para compor uma parceria na fabricação desse sistema”, adianta o professor João da Silva.
FONTE visao regional
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