A partir do segundo semestre de 2013, qualquer pessoa que tiver um smartphone e acesso à internet poderá ajudar o Google a fazer um mapa mundial de acessibilidade.
Luiz Alexandre Souza Ventura
A partir do segundo semestre de 2013, qualquer pessoa que tiver um smartphone e acesso à internet poderá ajudar o Google a fazer um mapa mundial de acessibilidade.
Pelo menos, é isso que promete o Access View, aplicativo brasileiro que tem previsão de lançamento em agosto. O projeto, batizado inicialmente de Accessibility
View, foi vencedor da edição de 2012 do Creative Sandbox, concurso da empresa americana que reúne tecnologias inovadoras e ideias criativas para melhorar
a vida das pessoas nas cidades.
Criado por Eduardo Battiston, o Access View tinha como ideia original fazer uma parceria com cadeirantes, somente em São Paulo. “Eles carregariam as câmeras
e fariam todas as rotas de acessibilidade que a cidade possui, mas isso teria um custo aproximado de R$ 4,5 milhões, o que acabou tornando o trabalho inviável”,
explica Battiston. Por isso, o projeto foi reavaliado e surgiu então o aplicativo, que será lançado com versões para Android, iPhone e – possivelmente
– para BlackBerry.
Como funciona - O Access View terá comunicação direta com o Google Street View. O usuário chegará ao ponto escolhido, acionará o aplicativo e verá na tela
do smartphone o local onde está. A partir disso, terá a opção de consultar duas listas. Uma com os principais problemas de acessibilidade e outra com bons
exemplos. Desta forma, rampas, passarelas, calçadas, degraus, faixas para pedestres, elevadores, corrimões, pisos e inclinações poderão ser avaliados em
tempo real. “Os bons exemplos receberão um pin de cor verde. E os problemas, uma marcação de cor vermelha”, explica Eduardo Battiston.
Um detalhe inovador e que deve fazer sucesso é a possibilidade de marcar estabelecimentos acessíveis ou não. “Você marca a rua, a calçada, a rampa e percebe
que está em frente a um prédio comercial, por exemplo. Se este edifício tiver os itens de acessibilidade necessários, ganha o pin verde. Se falta algo,
o usuário pode marcar com o pin vermelho. A informação ficará armazenada e, antes de pensar em ir ao local, a pessoa com deficiência já saberá o que vai
encontrar”, diz o criador do Access View.
AACD - Ainda no projeto original, em 2012, uma das possibilidades seria trabalhar em conjunto com a Associação de Assistência à Criança com Deficiência
(AACD). E, apesar das modificações, a ideia não foi abandonada, esclarece Eduardo Battiston. Sobre o assunto João Octaviano Machado Neto, CEO e superintendente
da instituição, disse ter total interesse em colaborar.
Este blog tentou contato com representantes do Google no Brasil para conversar sobre o Access View, mas não houve resposta.
fonte blog viver sem limites
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