terça-feira, 23 de abril de 2013
CPB tem patrocinador principal superior a de todos os clubes de futebol do Brasil
O esporte paraolímpico conseguiu em 2013 um feito considerável, no que
diz respeito a questões financeiras.
da Redação
Na semana passada, o Comitê Paralímpico Internacional firmou um
patrocínio com a Caixa no valor de R0 milhões, pagos pelo próximos
quatro anos, o que dá
uma média de 30 milhões por ano. Até o fim de 2012, o Corinthians foi o
único grande clube a atingir esse valor, mas não superá-lo.
"Creio que ainda há uma diferença em relação ao Corinthians que é
favorável a nós. O nosso acordo é válido por quatro anos", diz o gerente
de marketing
do CPB, Frederico Motta, ao PARATLETA BRASIL.
O fato é que o esporte paraolímpico vive fase de "vacas gordas" até,
pelo menos, 2016. O bastante para que a receita com patrocínio master
seja superior
a dos clubes de elite do futebol brasileiro.
É verdade que, nos últimos anos, o esporte paraolímpico formou alguns
ídolos, como Alan Fonteles, Daniel Dias e André Brasil, o que por sua
vez, gerou
maior visibilidade ao paradesporto nacional. Nada comparado ao futebol,
mas o dirigente explica como foi possível atingir cifras tão altas.
"É o avanço de um relacionamento. Trabalhamos com a Caixa desde 2004,
com o valor inicial de 1 milhão por ano. A parceria foi crescendo e
parte desse valor
nós gastamos com retorno de mídia. Trabalhamos para que o parceiro faça
um investimento, não uma doação", diz Frederico, que fala parte das
estratégias:
"Compramos o direito de grandes competições e montamos um esquema de
produção. Convidamos grandes veículos, oferecemos pagamento de gastos de
logística,
e, se eles não gostarem, não têm prejuízo algum, mas geralmente eles
gostam e há um retorno de mídia bem grande".
É verdade que o que se está em questão não é só retorno de mídia, mas
também o surgimento de um novo segmento esportivo de sucesso no Brasil,
com protagonistas
que têm histórias de vida e de superação. A junção desses elementos
ajudam o CPB a conseguir tantos recursos, que aproximam o país da meta
de terminar
os Jogos de 2016 com o quinto lugar geral.
"O brasileiro gosta muito de esporte, mas ele gosta de vencer, e o
esporte paraolímpico é vencedor no Brasil. O tênis virou febre na época
do Guga, depois
parou, mas o esporte continua o mesmo. O esporte, mesmo o convencional,
costuma trazer histórias de superação, que quem assiste acaba se
identificando.
No paraolímpico isso é mais comum".
Assim, até o fim de 2012, nenhum clube de futebol conseguiu um
patrocínio principal maior que o do CPB. O Corinthians conseguiu os
mesmos R milhões, enquanto
o São Paulo, com o segundo maior montante, ficou nos R mi.
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fonte rede saci
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