Maioria dos crimes é cometida dentro das próprias casas.
Vizinhos e familiares devem procurar delegacias.
Em Pernambuco, foram registradas 1.894 denúncias sobre crimes como maus tratos e agressão física e verbal contra crianças e adultos com deficiência física.
Os números, preocupantes, levam o alerta à população: a maioria dos casos acontece dentro das próprias casas das pessoas com necessidades especiais; vizinhos
e familiares precisam ficar atentos para denunciar.
De acordo com números divulgados pelo Disque Denúncia, em 59% dos casos, as mães são as principais agressoras das crianças. As agressões feitas por avós,
tios e primos chegam a 11%; o pai aparece em 8% dos registros. Entre os adultos com deficiência, as agressões cometidas pelas mães chegam a 26%. Em 25%
dos casos, as agressões são dos irmãos. Os filhos aparecem em 12% das agressões aos pais.
Para realizar a denúncia não existe delegacia específica. A orientação da polícia é procurar a delegacia mais perto de casa, pois será a responsável pela
investigação. A população ainda pode procurar ajuda no Ministério Público ou na Defensoria Pública.
Dentre os casos mais comuns apontados pela polícia, estão a falta de cuidados, como banho, a agressão física e a não ministração de medicamentos. “A experiência
demonstra que maior parte dos crimes são praticados no âmbito doméstico. As próprias testemunhas são a família ou vizinhos. A proteção aos deficientes
é dever de todos”, contou o delegado Paulo Berenguer, da delegacia de Boa Viagem, no Recife. A punição para quem comete crime contra deficientes é agravada
em um terço.
Fonte: G1
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