A In Move produz brinquedos montáveis, como gangorras e balanços adaptados, para a inclusão de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida
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sobre brinquedos acessíveis para pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida:
Oferecer inclusão às pessoas com deficiência (PCDs) é um dos maiores desafios enfrentados por familiares, poder público e todos os envolvidos com o tema.
Muito mais do que rampas de acesso e banheiros adaptados, a pessoa com deficiência necessita de inclusão e, assim como o cidadão comum, tem direitos, e
entre eles está o direito à diversão.
Por conta disso, a
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braço da empresa curitibana Anjuss, em uma iniciativa inédita no país, desenvolveu e fabricou brinquedos portáteis para pessoas com deficiência. “Todos
os brinquedos são desmontáveis, seguros, fáceis de guardar e de transportar, podendo ser usados em qualquer ambiente”, destaca a diretora da In Move, Sarah
Boiko.
Ideia inovadora
Em diversas ocasiões, a empresa Anjuss realizou atividades ligadas ao skate, e percebeu que os jovens com deficiência não participavam por conta da falta
de acessibilidade. Dessa forma, no ano de 2016, como teste, fez a junção entre skate e tirolesa, com o equipamento por vezes preso ao solo e ao chão, no
entanto, a tentativa não era prática. “Ficava difícil, pois geralmente tínhamos que fazer buracos no chão, ou pendurar o equipamento no teto, o que acabava
tornando a brincadeira inviável”, conta Sarah.
Até que o brinquedo ganhasse forma, foram várias tentativas. “Desenvolvemos os mecanismos internamente, mas quando decidimos investir e tornar os equipamentos
acessíveis para o público em geral, montamos uma serralheria própria e contratamos um engenheiro para tornar os brinquedos ergonômicos e de fácil utilização”,
conta a diretora da In Move, que destaca que a empresa detém todas as patentes e certificados dos quatro brinquedos disponíveis: tirolesa, skate, gangorra
e balanço. Outros cinco brinquedos estão sendo desenvolvidos e estarão disponíveis a partir do segundo semestre de 2019.
Os brinquedos ajudam não somente na inclusão, como possuem também fim terapêutico, pois promovem a independência de PCDs e a reabilitação em alguns casos.
“Temos relatos de mães cujos filhos desenvolveram a motricidade por meio da utilização dos brinquedos, melhorando seus reflexos e também a sustentação
do corpo”, diz Sarah.
Novos mercados
Com a procura, que começou tímida pela internet e com a aquisição dos equipamentos por parte dos órgãos públicos, a empresa já recebeu propostas inclusive
de exportação, e junto à Anjuss, empresa do grupo especializada em confecções, estuda desenvolver artigos esportivos modernos e adaptados às necessidades
dos deficientes. “Estudamos a viabilidade de exportar os brinquedos, pois não há nada similar que pessoas com deficiência possam participar, usando a sua
cadeira de rodas, por exemplo. Estamos também desenvolvendo uma linha de calçados, moderna e funcional, para que eles tenham ter cada vez mais independência,
além de outros itens e acessórios práticos e modernos para o dia a dia”, adianta Sarah.
Fonte:
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