segunda-feira, 18 de agosto de 2014
EDIÇÕES SESC SÃO PAULO NA 23ª BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO
Dezenas de livros sobre arte foram publicados pelas Edições Sesc São Paulo e estarão à disposição do público em seu estande durante a 23a Bienal Internacional
do Livro, que acontece entre 22 e 31 de agosto. Além dessas obras, a editora também vai apresentar os trabalhos de artistas plásticos consagrados de forma
acessível.
Em parceria com a ONG Mais Diferenças, especializada na educação e cultura inclusivas e com a artista plástica Chris Mazzota, serão realizadas mediações
dentro do estande das Edições Sesc São Paulo com espaço e funcionalidade adaptados para deficientes visuais e auditivos.
Nesse sentido, os visitantes poderão vivenciar o mundo de Joseph Beuys (1921-1986), um dos artistas alemães de vanguarda mais importantes do pós-guerra.
Depois, é a vez de entender o trabalho do artista plástico cearense Aldemir Martins (1922-2006). O pintor, fotógrafo e artista plástico Geraldo de Barros
(1923-1988) também será tema de uma das atividades. E, no último dia, é hora de entrar no universo do artista multimídia britânico Isaac Julien e dos fotógrafos
da chamada Geração 00.
A intenção das mediações é aproximar as obras e os conteúdos do público com e sem deficiência, a partir de formatos e mídias que extrapolam o livro. Assim,
em todas as atividades propostas pela ONG Mais Diferenças, haverá conteúdo audiovisual, que descreve brevemente o livro e alguns textos escolhidos que
representam de forma sucinta e objetiva o artista, sua obra e trajetória. O conteúdo será apresentado com audiodescrição, subtitulação e interpretação
de LIBRAS.
As atividades tanto apresentam a obra do artista a partir de apreciação tátil dos materiais que eles costumavam trabalhar, quanto incentivam a produção
gerada por meio de experiências estéticas junto ao universo de cada artista.
Confira abaixo a programação completa das Mediações*:
*Inscrições no local, a partir das 10h. Vagas limitadas.
25/8, segunda, às 16h
Vestindo Joseph Beuys
Uma impressão fotográfica com o elemento da rosa em relevo tátil da obra “We won’t Do It without the Rose” (1972) será disponibilizada para apreciação
visual, tátil e olfativa.
Para a atividade de produção, a ONG Mais Diferenças propõe que os participantes desenhem em papel, blocos de cera ou materiais maleáveis e escrevam, colem
ou gravem uma fala a respeito de mudanças ambientais e sociais. Haverá também distribuição de sementes de flores e plantas e sugestão de acompanhamento
e divulgação do resultado.
26/8, terça, às 16h
O Brasil de Aldemir Martins
Como meio característico de transporte no Brasil nas décadas em que o artista emigrou de sua terra natal para o sudeste do país, o trem é uma imagem forte
e simbólica.
Com a intenção de ilustrar os temas e ofício do artista, um trem de madeira colorido repleto de objetos com pinceis, goivas, lápis e esculturas de madeira
estará disponível ao público para que interajam com os materiais.
Como plataforma de fruição multissensorial, uma matriz em madeira baseada na obra “Dois Peixes” será disponibilizada para o contato visual e tátil.
A ONG Mais Diferenças convida o público a desenhar, dar depoimentos ou usar outras plataformas de produção artística para mostrar qual é a cara do mundo
em que ele vive.
27 e 29/8, quarta e sexta, às 16h
Experimentando com Isaac Julien e a Geração 00
A artista plástica Chris Mazzotta, especializada em trabalhos de inclusão social, convida o público a vivenciar por outros meios e formas o universo do
artista inglês Isaac Julien e dos fotógrafos da chamada Geração 00.
A voz da instrutora descreve brevemente a obra fotográfica. Ao mesmo tempo, a imagem da obra vem projetada com uma música ao fundo, e então a artista orienta
a leitura tátil de um modelo em baixo relevo que reproduz a obra projetada. Os participantes são convidados a reproduzir suas impressões táteis com massa
de modelar em um suporte preparado. A atividade propõe uma interação entre patrimônios oníricos pessoais, potencialidades e habilidades que serão expressas.
28/8, quinta, às 14h
Mil e um Geraldos
Para ilustrar o artista e seus infindáveis ofícios, a ONG Mais Diferenças vai produzir um pequeno armário para abarcar diversos objetos que o artista fazia
uso. Alguns deles são: máquina fotográfica antiga, pedaços de concreto, fórmica e madeira (formas geométricas) e miniaturas de móveis. A obra “Pai de Todos”
será desenvolvida em diferentes espessuras de madeira (MDF) ou fórmica pretas e brancas para apreciação tátil.
Será proposto que as pessoas observem ou tateiem seu entorno, no caso, o estande das Edições Sesc São Paulo, e desenhem ou relatem a experiência estética
gerada por determinado objeto.
fonte:blog dorina
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