Podemos dizer que a vida é feita basicamente de desafios. Na verdade isso até soa meio clichê, não é mesmo? Mas, convenhamos, nascer, crescer, estudar,
viver em sociedade, trabalhar, envelhecer…tudo isso por si só já é desafiador o bastante para qualquer um de nós! Mas o que importa é cada um superar seus
obstáculos, dar sempre o seu jeitinho de resolver as coisas. Ao menos para a maioria das pessoas é assim que funciona. Só tem um porém: tem pessoas que
não podem simplesmente “dar um jeito em tudo” sozinhas, pois infelizmente, não possuem tanta autonomia quanto os demais. Elas necessitam de acessibilidade.
Estou me referindo às pessoas com deficiência. Calma, não vamos falar de um modo pejorativo, tratando-as como coitadinhas ou vítimas da sociedade. Até
porque, no fundo, as pessoas com deficiência detestam ser tratadas dessa forma, que consideram totalmente desnecessária. Ninguém gosta de ser visto como
uma pobre alma!
As pessoas com deficiência física enfrentam dificuldades muito maiores do que a maioria de nós, isso eu posso garantir! E é justamente disso que vamos
tratar aqui, de uma forma mais simples, direta, para que todos possam entender e tomar consciência do quanto a sociedade, as autoridades e as empresas
não dão tanta importância à questão da acessibilidade, que é justamente o conjunto dos recursos que possibilitam a inclusão (o acesso, neste caso) dessas
pessoas nos diversos locais públicos e privados por aí afora. Pensando bem, esse assunto é de grande utilidade pública, por conta do seu teor informativo
e esclarecedor. Até porque, sabemos muito bem, a gente só se preocupa com as necessidades dos outros quando entendemos de fato o que exatamente eles passam
no dia a dia ou quando estamos na pele deles, enfrentando os mesmos desafios. Então, é melhor que tenhamos mais empatia aprendendo como é a vida dessas
pessoas, ao menos na teoria, ou seja, voluntariamente, por amor, e não pela dor, ao passar por situações parecidas. Deu para entender aonde quero chegar,
certo?
Então vamos lá. Para facilitar o nosso entendimento acerca do tema da acessibilidade e não precisar usar tantos termos técnicos e deixar o assunto chato,
vou simplificar mostrando exemplos de pessoas com deficiência física, concentrando grande parte da atenção nos cadeirantes, já que eles geralmente estão
mais visíveis na sociedade, quando comparados com pessoas que possuem outras necessidades especiais. Não há como negar que onde chega uma cadeira de rodas,
inevitavelmente ela chama a atenção de muitos; não que seja proposital, é só uma questão de curiosidade humana mesmo. Então vamos aos exemplos da vida
real.
Luciano Oliveira (São Paulo): o cadeirante de 44 anos, que mora em São Mateus (SP), ficou paraplégico em 2018 após complicações da poliomielite, contraída
aos 9 meses de idade, mas ainda assim sempre praticou esportes como paratleta em várias modalidades. Luciano é entregador de aplicativo, trabalha na Avenida
Paulista com sua própria cadeira (não motorizada, diga-se de passagem) e mesmo assim consegue fazer de 4 a 6 entregas por dia. O entregador enfrenta, para
ir ao trabalho, ladeiras, ruas movimentadas, percorrendo 14 estações (entre monotrilho e metrô) de casa até a Avenida Paulista. Algumas entregas podem
ter uma distância de 5 a 10km, totalizando um média diária de 40km percorridos pelo entregador cadeirante. Isso mostra que sua deficiência física não o
impede de correr atrás dos seus objetivos (que sirva de lição para muitos, certo?). Luciano, que sempre é elogiado pela população, admirado pelos colegas
de trabalho e até recebe pedidos de selfie, comentou sobre as principais dificuldades de acessibilidade que enfrenta nas ruas da capital. Vejamos quais
são:
Lista de 5 itens
◾ Estabelecimentos sem rampas para cadeirantes;
◾ Calçadas cheias de buracos, falhas, sem rampas também;
◾ Discriminação (pasmem!) por muitos que cancelam o pedido ao saber que ele é cadeirante;
◾ Passar por ruas movimentadas, calçadas sem rampas e obstruídas, faixas mal conservadas, pegar metrô, descer por escada rolante, quando os elevadores
para cadeirantes estão quebrados;
◾ Falhas e sulcos no asfalto, buracos, desníveis, entre outros obstáculos.
fim da lista
Mesmo com todo esse esforço, diante das limitações causadas por sua deficiência física, Luciano faturou em Dezembro de 2019, apenas R$ 500,00. Considere
que o salário mínimo, em Janeiro de 2020 passou a ser R$ 1.045,00. Enquanto isso, nós de cá, só reclamamos de trem e ônibus cheios…
Luciano Oliveira, que todos os dias enfrenta o caos do trânsito e as calçadas esburacadas na região da avenida Paulista, em São Paulo.
A verdade é que nenhuma capital brasileira possui totalmente as condições adequadas para cadeirantes no que se refere: à acessibilidade, sinalização, conforto
e segurança. Inclusive esse problema se estende aos órgãos públicos, que na verdade deveriam ser um modelo padrão nesse sentido. Ah, em tempo, antes que
alguém pergunte: o nosso amigo Luciano, cadeirante lá da Paulista, está sendo beneficiado com uma vaquinha online para compra de uma cadeira adaptada,
motorizada, e com o saldo restante do valor ele pretende fazer um curso de manicure (sim, é isso mesmo, passou no Domingo Espetacular dia 01 de Março de
2020) para ter uma renda extra.
Outro exemplo motivador é o do Cléber Vaz, lá de Manaus/AM. Cadeirante entregador através de aplicativos, ele faz entregas numa cadeira de rodas com sistema
adaptado que usa baterias, a mesma parecida com uma motocicleta. O legal é que o Cléber (assim como o Luciano) não se vitimiza e procurou uma solução para
ganhar o próprio dinheiro. Simples assim.
Cléber Vaz (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)
Segundo essas mesmas pessoas relatam, os maiores desafios das pessoas com deficiência física são o preconceito e a falta de acessibilidade, que dificultam
muito a sua inclusão na sociedade. Volto a dizer: as cidades simplesmente não são preparadas para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. São ônibus
com plataformas quebradas, motoristas sem preparo ou com má vontade, falta um investimento adequado nessa área por parte do governo municipal e estadual.
Aliás, quando resolvem fazer algo neste sentido, é só mesmo um “quebra-galho”; sabe aquela famosa frase “para inglês ver”? Pois é, cai como uma luva nessa
situação. É o tipo de coisa que só se faz para cumprir a obrigatoriedade imposta pelas leis. A propósito, por falar em Lei, vamos ver um pouco sobre essa
questão em relação às pessoas com deficiência a partir de agora.
Aspectos legais da Acessibilidade
O Decreto 5.296/04, que regulamenta a Lei de Acessibilidade (10.098/00), simplesmente não é respeitado, isso é fato. A Lei nº 13.146 estabelece o seguinte:
Artigo 1º: É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover,
em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.
Artigo 46: O direito ao transporte e à mobilidade da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida será assegurado em igualdade de oportunidades com
as demais pessoas, por meio de identificação e de eliminação de todos os obstáculos e barreiras ao seu acesso.
Artigo 48: Os veículos de transporte coletivo terrestre, aquaviário e aéreo, as instalações, as estações, os portos e os terminais em operação no país,
devem ser acessíveis, de forma a garantir o seu uso por todas as pessoas.
Por Lei, as pessoas com deficiência têm direito a: igualdade, educação, saúde, formação profissional, trabalho, recursos humanos, acessibilidade, sinalização
e punição contra agressores em casos de preconceito.
Dificuldades do cadeirante em locais públicos. Vejamos algumas mais comuns:
Lista de 5 itens
◾ Calçadas não apropriadas para pessoas com deficiência física. Estas geralmente estão em péssimas condições, com buracos, desnível, íngremes, inclinadas
ou com degraus, além de ter poucas rampas (ou nenhuma), e obstáculos pelo percurso.
◾ Encontrar rampa acompanhada de faixa de pedestre.
◾ Elevador de cadeirante, no ônibus, em condições inadequadas, precárias, sem manutenção correta e periódica.
◾ Falta de iluminação em locais de passagem mal estruturados, fato que pode provocar quedas e acidentes.
◾ Ao que parece, os equipamentos de plataformas de ônibus para cadeirantes não recebem a devida manutenção preventiva (ou corretiva), pois frequentemente
estão quebrados.
fim da lista
Que tal fazer um passeio agora? Chega de Brasil, por enquanto! Vamos dar uma olhada no que acontece com as pessoas com deficiência física em outros países.
Preparados? Certo, então apertem os cintos, pois voaremos para o outro lado do mundo agora. Vai ser emocionante!
acessibilidade
Acessibilidade no Japão
Como muitos sabem, este país tem um alto número de idosos. No geral a população japonesa está envelhecendo rapidamente, realidade que, de certa forma,
facilita o lado dos deficientes físicos, já que a acessibilidade para idosos também serve para cadeirantes, na maioria das vezes. Neste país, é muito comum
o uso de carrinhos elétricos (quadriciclos) para se andar em calçadas e estabelecimentos. E por falar em calçadas, bem ao lado delas sempre têm as rampas.
A maioria dos prédios possui elevador e os novos já têm total acessibilidade para cadeirantes e pessoas com necessidades especiais. Toda travessia de rua
tem calçada rebaixada, permitindo a um cadeirante passar facilmente.
Os estabelecimentos são adaptados para acesso de pessoas com deficiência física, os pontos comerciais possuem escadas e rampas ao lado e atrás, além do
interior também. Ah, tem uma coisa importante: por lá, no Japão, as pessoas realmente respeitam as vagas exclusivas para deficientes (um exemplo que deveria
ser seguido pelos brasileiros). As máquinas de bebidas, por exemplo, têm instruções em braile. Os semáforos, (olha que legal!) ao liberar passagem para
pedestres, emitem sinal sonoro, isto é, apitam, destinado as pessoas com deficiência visual. Inclusive todos possuem aquele mecanismo com botão para acionar
a passagem.
Os banheiros são muito amplos e sempre têm aqueles apoiadores, barras para segurar, além de câmera de segurança e botão de emergência. Por lá, todas as
estações possuem elevadores para cadeirantes. O corrimão informa onde está o ponto de ônibus e táxi mais perto do local. Aliás, lá tem rampa para todos
os lados das estações de trens que, por sinal, possuem um botão para chamar o funcionário com uma plataforma para entrar no trem com cadeira de rodas.
É uma peça que se usa naquele vão existente entre o trem e a plataforma, lembra? Ônibus, por sinal, todos têm plataforma e banco dobrável, obviamente.
Vamos para outro país agora? Um rápido pulo no Canadá.
Canadá – Transporte Público 100% acessível
O governo canadense tem consciência e sabe da importância da inclusão. Os prédios públicos são acessíveis (pasme, Brasil!), com rampas, corredores mais
largos, e a poucos metros de intervalo existem banheiros para deficientes. Por lá eles possuem departamentos em Instituições de Ensino para cuidar dessa
parte de acessibilidade (aprende, Brasil) para pessoas com deficiência, ajustando as atividades da escola ou faculdade conforme as necessidades do aluno.
No transporte público, 100% da frota tem adaptação para cadeirantes, os ônibus, acreditem, se abaixam para a cadeira subir! Existe um serviço no transporte
público no qual a pessoa liga e eles vêm em casa buscar o cadeirante e depois levar o mesmo de volta para casa. Mercados e estabelecimentos têm cadeiras
motorizadas. Os estacionamentos para pessoas com deficiência física são totalmente respeitados (interessante, não acham?). Sinais de trânsito, a grande
maioria possui aquele sinal sonoro. As calçadas novas – por sinal sempre rebaixadas – têm piso tátil, especialmente nos cruzamentos.
Parques no Canadá têm até brinquedos para
crianças com necessidades especiais.
Bairros possuem placas indicando “Área com crianças surdas, dirija mais devagar” ou “Área com crianças cegas, vá mais devagar”. Vamos dar um passeio na
terra dos americanos agora?
Estados Unidos – calçadas com amplos espaços
Nos EUA os apartamentos de bairro já são adaptados para deficientes. Os locais públicos e comércio possuem total acessibilidade e as casas, em sua maioria,
já são planejadas para quem tem deficiência física, inclusive na largura das portas. As regras para estabelecer a construção dos lugares já exigem acessibilidade.
Gente, por sinal, no que diz respeito aos acessórios de cadeira de rodas, o acesso é maior, muito mais fácil de se achar as peças de manutenção. Todas
as calçadas possuem amplo espaço, suficiente para o cadeirante se locomover, além de ter o sistema de sinalização adequado. Agora vamos dar uma olhada
nas Leis e Benefícios para pessoas com deficiência nos Estados Unidos:
Lista de 4 itens
◾ Empresas com 15 ou mais funcionários são obrigadas a abrir uma vaga para pessoa com deficiência. Walmart é um pioneiro nesse aspecto. O governo local
e estadual é obrigado, por Lei, a dar os mesmos direitos aos deficientes. Isso abrange escolas (mais de 90% são públicas) que precisam aceitar alunos com
deficiência sem nenhum impedimento.
◾ O deficiente físico também tem o direito de comprar ou alugar uma casa sem ser discriminado pelo fato de ser deficiente, bem como pode comprar passagens
aéreas sem impedimento por ter qualquer deficiência.
◾ Existem programas para reinserir a pessoa com deficiência física no mercado de trabalho.
◾ Há um programa de assistência à nutrição suplementar, que é um tipo de ajuda de custo. Existem outros benefícios, mas paremos por aqui, ainda tem outro
lugar pra gente explorar. Que tal dar uma volta agora pela Europa?
fim da lista
acessibilidade
Alemanha
Neste país, foram reconstruídas algumas áreas justamente para permitir o acesso de pessoas com deficiência. A maioria dos lugares é reta, sem tantas ladeiras
como em outros países. No metrô, 90% das paradas são acessíveis para cadeira de rodas, com rampas e elevadores. As passagens de trem e metrô são de graça
para pessoas com deficiência física. Existem, por sinal, websites onde é possível descobrir se, em certas áreas, tem elevador, acesso de escadas, etc.
Muito conveniente, por sinal.
Os museus e shows são de graça para os cadeirantes na Alemanha. E por lá existe um cartão que permite receber descontos e ter acesso a tudo, para ir aos
lugares, entrar de graça, inclusive com acompanhante, pois os alemães entendem que algumas pessoas com deficiência não conseguem se locomover sozinhas.
Agora vamos falar de outra coisa muito importante, que envolve o acesso livre e total em todos os lugares.
Desenho Universal
Conceito
Para que a gente entenda, na prática, o que é o chamado desenho universal e sua relação com a acessibilidade, vamos tomar por base o curso de Arquitetura
e Urbanismo. Neste curso, o conceito de desenho universal funciona assim: quando profissionais das áreas de arquitetura e urbanismo estão projetando espaços
urbanos, arquitetônicos, mobiliários e objetos de uso cotidiano, eles incorporam este conceito no projeto e esse resultado, ou produto final, poderá ser
usado por qualquer pessoa, independentemente de ela ter ou não alguma deficiência, não importando estatura, peso, etc. Neste caso é uma ideia de um produto
que funciona para todo mundo. Isso explica o termo desenho (quando se projetam as coisas ainda no papel ou computador) universal (para todo mundo ter acesso;
de todos). Um exemplo prático de desenho universal é a torneira com sensor, pois ela aciona o jato de água quando aproximamos as mãos, assim como o secador
de mãos com jato de ar quente. Também tem aquelas torneiras com alavanca, que facilitam o manuseio. Agora veremos um pequeno resumo de pontos importantes
desse conceito tão difundido hoje em dia.
Princípios do desenho universal
Lista de 7 itens
◾ Igualitário: uso equiparável, tornando igual, colocar em paralelo espaços e equipamentos que possam ser utilizados por todos. Exemplo são as portas automáticas
com sensor.
◾ Adaptável: uso flexível, algo que se possa dobrar, maleável, adaptável.
◾ Óbvio: de uso simples e intuitivo, que se possa conhecer facilmente.
◾ Conhecido: informação de fácil percepção.
◾ Seguro: tolerante ao erro, passível de contornar o erro humano.
◾ Sem esforço: baixo esforço físico, ou se possível nenhum.
◾ Abrangente: que possui dimensão e espaço para aproximação e uso. As medidas e tamanhos dos locais devem ser suficientes para acessibilidade dos deficientes
físicos.
fim da lista
Por conta do respeito (e exigências legais) às necessidades especiais de deficientes físicos, o desenho universal ganha cada vez mais espaço nos ambientes
públicos e privados devido à sua conveniência e praticidade. No fim das contas, seu uso acaba por evitar uma série de transtornos e constrangimentos que
seriam causados pela sua ausência.
Reflexão
Depois de descobrir tantas barreiras pelas quais as pessoas brasileiras com deficiência passam e, mesmo assim, conseguem superar, no mínimo daria para
tirar uma lição de tudo isso, não acham? Pois mesmo com a garra, o anseio pela liberdade, a determinação, o desejo de viver, a importância da autonomia
e o amor pela vida, o mínimo que essas pessoas merecem é o respeito pela dignidade humana.
O Brasil, infelizmente, ainda está longe da realidade de alguns países citados aqui nesses artigo como o Japão, Estados Unidos, Canadá e Alemanha.
A nossa Constituição prevê a igualdade material entre todos, dessa forma, os governos (federal, estadual e municipal) precisam criar condições capazes
de fazer com que as pessoas que enfrentam situações desiguais consigam atingir os mesmos objetivos e tenham as mesmas oportunidades. Está na constituição,
na Lei da Acessibilidade… Só falta o cumprimento de todas elas.
Vamos finalizar esse artigo exigindo mais políticas públicas de inclusão das pessoas com deficiência para que elas possam ter autonomia e independência
sem depender constantemente de terceiros. Porque enquanto isso não acontece, essas pessoas precisam fazer malabarismos, passar diariamente por constrangimentos
e muitas vezes humilhações, tendo seus direitos cerceados.
Por Vera Garcia (Administradora do Blog Deficiente Ciente) e André Luiz dos S. Matos
fonte deficiente ciente
terça-feira, 24 de março de 2020
RECOMENDAÇÕES DE MEDIDAS TEMPORÁRIAS E EMERGENCIAIS DE PREVENÇÃO DE CONTÁGIO PELO CORONAVÍRUS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Ser uma pessoa com deficiência, não significa por si só, que ela apresente maior vulnerabilidade à COVID-19.
Há entre essas pessoas um grupo de risco que compreende as que apresentam sequelas graves, principalmente com restrições respiratórias, dificuldades na
comunicação e cuidados pessoais, aquelas com condições autoimunes, as pessoas idosas (acima de 60 anos), as que apresentam doenças associadas como diabetes,
hipertensão arterial, doenças do coração, pulmão e rim, doenças neurológicas e aquelas em tratamento de câncer.
Para o grupo de risco, algumas medidas como o distanciamento social e isolamento pessoal podem ser impossíveis para quem requer apoio para comer, vestir-se
e tomar banho. Neste grupo alguns cuidados e medidas devem ser reforçados, tais como:
Lista de 2 itens
Higienização frequente das mãos com água e sabonete (durante 30s) ou álcool gel a 70%;
Seguir a “Etiqueta respiratória” quando possível;
fim da lista
Cobrir a boca e nariz com um lenço de papel quando tossir ou espirrar e descartar o lenço usado no lixo;
Caso não tenha disponível lenço descartável, tossir ou espirrar no antebraço e não em suas mãos, que são importantes veículos de contaminação;
Higienizar as mãos com frequência e sempre após tossir ou espirrar;
Evitar tocar nos olhos, nariz e boca sem ter higienizado as mãos;
Usar máscara cirúrgica se estiver com coriza ou tosse.
Lista de 5 itens
Restrição de contato social (exceto cuidadores e profissionais de saúde, quando necessário);
Evitar aglomerações e viagens;
Evitar atividades em grupo;
Atenção redobrada aos cuidados com a higiene pessoal (em especial às pessoas com deficiência intelectual e motora com alto grau de dependência)
Com relação à higienização de cadeiras de rodas, bengalas, andadores e outros meios de locomoção, promover a limpeza com água e sabão ou álcool líquido
a 70% uma vez ao dia e sempre após deslocamento externo;
fim da lista
Cuidados especiais
Lista de 3 itens
Pessoas com deficiência com quadro neurológico e idosos podem apresentar sintomas específicos associados à infecção pelo coronavírus tais como: piora brusca
no quadro geral de saúde, perda de memória e/ou confusão mental, perda de mobilidade e força, fadiga repentina. Nestes casos procurar serviço de saúde
mais próximo do local de residência.
Nas pessoas com deficiência do grupo de risco em uso de medicamentos, não interromper o uso regular dos remédios a não ser por ordem médica.
O uso de medicamentos imunossupressores pode elevar o risco da pessoa com deficiência contrair a infecção. Nestes indivíduos, as medidas de prevenção
devem ser redobradas.
fim da lista
Com relação aos Cuidadores e Profissionais de Saúde
Lista de 2 itens
Se apresentarem sintomas de gripe, evitar contato com a pessoa com deficiência.
Utilizar EPI (equipamento de proteção individual) para proteção de gotículas e contato durante o atendimento a pacientes com sintomas respiratórios.
fim da lista
Secretaria de Estado da Saúde
Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiencia.
São Paulo, 17 de março de 2020
Acesse Nota Técnica:
http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/Content/uploads/2020317182354_NOTA
TECNICA COVID19.pdf
Há entre essas pessoas um grupo de risco que compreende as que apresentam sequelas graves, principalmente com restrições respiratórias, dificuldades na
comunicação e cuidados pessoais, aquelas com condições autoimunes, as pessoas idosas (acima de 60 anos), as que apresentam doenças associadas como diabetes,
hipertensão arterial, doenças do coração, pulmão e rim, doenças neurológicas e aquelas em tratamento de câncer.
Para o grupo de risco, algumas medidas como o distanciamento social e isolamento pessoal podem ser impossíveis para quem requer apoio para comer, vestir-se
e tomar banho. Neste grupo alguns cuidados e medidas devem ser reforçados, tais como:
Lista de 2 itens
Higienização frequente das mãos com água e sabonete (durante 30s) ou álcool gel a 70%;
Seguir a “Etiqueta respiratória” quando possível;
fim da lista
Cobrir a boca e nariz com um lenço de papel quando tossir ou espirrar e descartar o lenço usado no lixo;
Caso não tenha disponível lenço descartável, tossir ou espirrar no antebraço e não em suas mãos, que são importantes veículos de contaminação;
Higienizar as mãos com frequência e sempre após tossir ou espirrar;
Evitar tocar nos olhos, nariz e boca sem ter higienizado as mãos;
Usar máscara cirúrgica se estiver com coriza ou tosse.
Lista de 5 itens
Restrição de contato social (exceto cuidadores e profissionais de saúde, quando necessário);
Evitar aglomerações e viagens;
Evitar atividades em grupo;
Atenção redobrada aos cuidados com a higiene pessoal (em especial às pessoas com deficiência intelectual e motora com alto grau de dependência)
Com relação à higienização de cadeiras de rodas, bengalas, andadores e outros meios de locomoção, promover a limpeza com água e sabão ou álcool líquido
a 70% uma vez ao dia e sempre após deslocamento externo;
fim da lista
Cuidados especiais
Lista de 3 itens
Pessoas com deficiência com quadro neurológico e idosos podem apresentar sintomas específicos associados à infecção pelo coronavírus tais como: piora brusca
no quadro geral de saúde, perda de memória e/ou confusão mental, perda de mobilidade e força, fadiga repentina. Nestes casos procurar serviço de saúde
mais próximo do local de residência.
Nas pessoas com deficiência do grupo de risco em uso de medicamentos, não interromper o uso regular dos remédios a não ser por ordem médica.
O uso de medicamentos imunossupressores pode elevar o risco da pessoa com deficiência contrair a infecção. Nestes indivíduos, as medidas de prevenção
devem ser redobradas.
fim da lista
Com relação aos Cuidadores e Profissionais de Saúde
Lista de 2 itens
Se apresentarem sintomas de gripe, evitar contato com a pessoa com deficiência.
Utilizar EPI (equipamento de proteção individual) para proteção de gotículas e contato durante o atendimento a pacientes com sintomas respiratórios.
fim da lista
Secretaria de Estado da Saúde
Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiencia.
São Paulo, 17 de março de 2020
Acesse Nota Técnica:
http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/Content/uploads/2020317182354_NOTA
TECNICA COVID19.pdf
sábado, 21 de março de 2020
Agora é Lei! Motoristas de táxis e aplicativos que recusarem transportar passageiros com cão-guia serão multados
O Prefeito Bruno Covas, assinou nesta quarta-feira, 18, Lei 17.323 que regulamenta, na cidade de São Paulo, o direito de pessoas com deficiência visual
ingressarem com cão-guia nos táxis e também em veículos que prestam serviços em atividade econômica privada de transporte individual, os aplicativos credenciados
no OTTC – Operadoras de Tecnologia de Transporte Credenciadas.
Em tempo de evitar transporte público, por conta do coronavírus, muitas pessoas com deficiência visual, que precisam sair de casa com seu cão-guia e utilizam
táxi ou aplicativo, ainda sofrem e tem seu direito negado.
“A Lei é uma conquista, já que recebemos diariamente várias reclamações de pessoas cegas, que tiveram a corrida recusada por estarem com o cão-guia ou
receberam cobranças de taxas indevidas”, declara Cid Torquato, Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência.
A Lei diz que é vedada a exigência de focinheira nos cães-guia bem como a cobrança de valores, tarifas ou acréscimos vinculados, direta ou indiretamente,
ao ingresso ou à presença do cão-guia nos táxis e veículos de transporte por aplicativos.
Quem descumprir a Lei será considerado infrator e ficará sujeito ao pagamento de multa a Operadora de Tecnologia de Transporte Credenciada – OTTC responsável
pela intermediação entre o motorista que descumpriu a presente Lei e a pessoa com deficiência visual que teve o seu direito ofendido, garantido o contraditório
e a ampla defesa.
Recentemente a empresa Uber foi ouvida pelo MP – Ministério Público e esclareceu que foram criados dois canais de reclamação às pessoas com deficiência
visual que forem discriminadas pelo uso do cão-guia, seja pela cobrança de taxas ou pela recusa da viagem.
A reclamação pode ser enviada pelo link “quero reportar um problema com cão-guia”, através do endereço: t.uber.com/caoguia. Ou, se preferir, o usuário
ainda poderá reclamar pelo próprio aplicativo dos usuários: menu – ajuda – acessibilidade – quero relatar um problema com cão-guia.
A presença do cão-guia deve ser aceita em qualquer lugar público, inclusive nos meios de transporte. Cão-guia é um tipo de cão de assistência treinado
para guiar pessoas com deficiência visual. Sua presença é aceita em qualquer lugar público conforme a Lei Federal n°11.126/2005 regulamentada pelo Decreto
Federal n° 5.904/2006.
Além do transporte por aplicativos, táxis e ônibus também devem transportar os cegos e seus cães-guias sem nenhum tipo de preconceito ou discriminação.
Reclamações podem ser feitas pelo telefone 156 ou pelo Portal156.
Por Ciça Cordeiro
ingressarem com cão-guia nos táxis e também em veículos que prestam serviços em atividade econômica privada de transporte individual, os aplicativos credenciados
no OTTC – Operadoras de Tecnologia de Transporte Credenciadas.
Em tempo de evitar transporte público, por conta do coronavírus, muitas pessoas com deficiência visual, que precisam sair de casa com seu cão-guia e utilizam
táxi ou aplicativo, ainda sofrem e tem seu direito negado.
“A Lei é uma conquista, já que recebemos diariamente várias reclamações de pessoas cegas, que tiveram a corrida recusada por estarem com o cão-guia ou
receberam cobranças de taxas indevidas”, declara Cid Torquato, Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência.
A Lei diz que é vedada a exigência de focinheira nos cães-guia bem como a cobrança de valores, tarifas ou acréscimos vinculados, direta ou indiretamente,
ao ingresso ou à presença do cão-guia nos táxis e veículos de transporte por aplicativos.
Quem descumprir a Lei será considerado infrator e ficará sujeito ao pagamento de multa a Operadora de Tecnologia de Transporte Credenciada – OTTC responsável
pela intermediação entre o motorista que descumpriu a presente Lei e a pessoa com deficiência visual que teve o seu direito ofendido, garantido o contraditório
e a ampla defesa.
Recentemente a empresa Uber foi ouvida pelo MP – Ministério Público e esclareceu que foram criados dois canais de reclamação às pessoas com deficiência
visual que forem discriminadas pelo uso do cão-guia, seja pela cobrança de taxas ou pela recusa da viagem.
A reclamação pode ser enviada pelo link “quero reportar um problema com cão-guia”, através do endereço: t.uber.com/caoguia. Ou, se preferir, o usuário
ainda poderá reclamar pelo próprio aplicativo dos usuários: menu – ajuda – acessibilidade – quero relatar um problema com cão-guia.
A presença do cão-guia deve ser aceita em qualquer lugar público, inclusive nos meios de transporte. Cão-guia é um tipo de cão de assistência treinado
para guiar pessoas com deficiência visual. Sua presença é aceita em qualquer lugar público conforme a Lei Federal n°11.126/2005 regulamentada pelo Decreto
Federal n° 5.904/2006.
Além do transporte por aplicativos, táxis e ônibus também devem transportar os cegos e seus cães-guias sem nenhum tipo de preconceito ou discriminação.
Reclamações podem ser feitas pelo telefone 156 ou pelo Portal156.
Por Ciça Cordeiro
Pessoas com Deficiência e o novo Coronavírus
Pessoas com Deficiência e o novo Coronavírus
Pensando nas pessoas com deficiência, a deputada federal e também segunda vice-presidente da Comissão de Defesa da Pessoa com Deficiência, Maria Rosas
(Republicanos-SP), alerta para atenção redobrada diante do novo coronavírus (Covid-19).
De acordo com as Secretarias de Estado da Saúde e dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SED-PcD/SP), é importante esclarecer que ser uma pessoa com deficiência
não significa, por si só, que ela apresente maior vulnerabilidade ao Coronavírus, Covid -19. Há entre essas pessoas àquelas que apresentam dificuldade
para se comunicar, restrições respiratórias e fazem uso de medicamentos específicos. Portanto, estes são alguns dos fatores que exigem maior cuidado.
“As pessoas com deficiência intelectual não conseguem explicar o que estão sentindo. Por isso, é necessário observar as mudanças de comportamento e reforçar
as medidas de prevenção”, aponta a deputada.
A republicana reforça que, para enfrentar a pandemia é essencial que as informações sobre como prevenir e conter o coronavírus sejam acessíveis para todos.
“As campanhas de informação pública devem estar disponíveis em língua de sinais e em modos, meios e formatos acessíveis, incluída a tecnologia digital,
as legendas, os serviços de retransmissão, as mensagens de texto, a leitura fácil e a linguagem simples”, observa.
Segundo ainda as Secretarias o tratamento deve ser redobrado com as pessoas com deficiência em quadro neurológico e idosos, pois, estes podem apresentam
sintomas específicos com a infecção do covid-19, como perda de mobilidade, força e memória, fadiga e piora brusca no quadro geral de saúde. A orientação
é não interromper o uso dos medicamentos regulares, exceto por ordem médica, e alertam para o uso de medicação imunossupressores, que podem elevar o risco
à pessoa com deficiência a contrair a infecção. A recomendação é maior atenção quanto a higienização de cadeiras de rodas, bengalas, andadores e outros
meios de locomoção. É ressaltada também a importância dos cuidados com o grupo de risco, como pessoas acima de 60 anos de idade, em condições autoimune,
diabéticos ou hipertensos.
Proteja-se
As ações de prevenção para evitar o Coronavírus devem ser para todos: lavar frequentemente as mãos com água e sabão; cobrir o nariz e a boca ao tossir
e espirrar; evitar aglomerações; manter os ambientes bem ventilados; não compartilhar objetos pessoais e evitar contato próximo com toque ou aperto de
mãos.
Texto: Ascom – deputada federal Maria Rosas
Edição: Agência Republicana de Comunicação (Arco)
Fonte:
https://republicanos10.org.br/
Pensando nas pessoas com deficiência, a deputada federal e também segunda vice-presidente da Comissão de Defesa da Pessoa com Deficiência, Maria Rosas
(Republicanos-SP), alerta para atenção redobrada diante do novo coronavírus (Covid-19).
De acordo com as Secretarias de Estado da Saúde e dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SED-PcD/SP), é importante esclarecer que ser uma pessoa com deficiência
não significa, por si só, que ela apresente maior vulnerabilidade ao Coronavírus, Covid -19. Há entre essas pessoas àquelas que apresentam dificuldade
para se comunicar, restrições respiratórias e fazem uso de medicamentos específicos. Portanto, estes são alguns dos fatores que exigem maior cuidado.
“As pessoas com deficiência intelectual não conseguem explicar o que estão sentindo. Por isso, é necessário observar as mudanças de comportamento e reforçar
as medidas de prevenção”, aponta a deputada.
A republicana reforça que, para enfrentar a pandemia é essencial que as informações sobre como prevenir e conter o coronavírus sejam acessíveis para todos.
“As campanhas de informação pública devem estar disponíveis em língua de sinais e em modos, meios e formatos acessíveis, incluída a tecnologia digital,
as legendas, os serviços de retransmissão, as mensagens de texto, a leitura fácil e a linguagem simples”, observa.
Segundo ainda as Secretarias o tratamento deve ser redobrado com as pessoas com deficiência em quadro neurológico e idosos, pois, estes podem apresentam
sintomas específicos com a infecção do covid-19, como perda de mobilidade, força e memória, fadiga e piora brusca no quadro geral de saúde. A orientação
é não interromper o uso dos medicamentos regulares, exceto por ordem médica, e alertam para o uso de medicação imunossupressores, que podem elevar o risco
à pessoa com deficiência a contrair a infecção. A recomendação é maior atenção quanto a higienização de cadeiras de rodas, bengalas, andadores e outros
meios de locomoção. É ressaltada também a importância dos cuidados com o grupo de risco, como pessoas acima de 60 anos de idade, em condições autoimune,
diabéticos ou hipertensos.
Proteja-se
As ações de prevenção para evitar o Coronavírus devem ser para todos: lavar frequentemente as mãos com água e sabão; cobrir o nariz e a boca ao tossir
e espirrar; evitar aglomerações; manter os ambientes bem ventilados; não compartilhar objetos pessoais e evitar contato próximo com toque ou aperto de
mãos.
Texto: Ascom – deputada federal Maria Rosas
Edição: Agência Republicana de Comunicação (Arco)
Fonte:
https://republicanos10.org.br/
quarta-feira, 22 de janeiro de 2020
ScripTalk descreve rótulos em áudio. Equipamento auxilia cegos em farmácias.
walmart
Walmart e Sam’s Club estão vendendo equipamentos que auxiliam deficientes visuais em suas farmácias nos Estados Unidos. As empresas equiparam 1.200 lojas
para que os
consumidores
possam usar o ScripTalk, um equipamento que lê os rótulos dos medicamentos.
Os clientes colocam os medicamentos em cima do equipamento e o
ScripTalk Station
lê as informações do medicamento em voz alta para o paciente, incluindo nome, número da receita, nome do
medicamento,
dosagem, instruções de uso, avisos e informações sobre farmácias.
A farmácia coloca uma etiqueta RFID (identificação por radiofrequência) na parte interior do frasco para permitir a leitura. Basta que um consumidor solicite
e Walmart e Sam’s Club equipam uma farmácia para receber o sistema. O processo de adaptação demora até 10 dias. As farmácias fornecem gratuitamente as
etiquetas RFID.
O Walmart e o Sam’s Club equipam uma farmácia para fornecer o ScripTalk mediante solicitação de um único paciente para
rótulos
de prescrição audíveis. Uma vez que a farmácia esteja equipada – geralmente dentro de 7 a 10 dias – ela fornece etiquetas ScripTalk a pacientes que as
solicitam gratuitamente e sem atrasos demorados.
“Esperamos adicionar mais locais à medida que os pacientes solicitarem este serviço gratuito em sua farmácia local, Walmart ou Sam’s Club. Este serviço
é gratuito e está disponível em todos os locais dos EUA, mediante solicitação”, explica JoAnn Stevens, diretora sênior de saúde e conformidade de bem-estar
do Walmart.
O Conselho Americano de Cegos está animado com a solução. “Walmart e Sam’s Club estão mostrando sua dedicação à segurança, estabelecendo um padrão importante
em acessibilidade na área da saúde”, disse Eric Bridges, diretor executivo do Conselho.
Fonte:
portalnovarejo
Walmart e Sam’s Club estão vendendo equipamentos que auxiliam deficientes visuais em suas farmácias nos Estados Unidos. As empresas equiparam 1.200 lojas
para que os
consumidores
possam usar o ScripTalk, um equipamento que lê os rótulos dos medicamentos.
Os clientes colocam os medicamentos em cima do equipamento e o
ScripTalk Station
lê as informações do medicamento em voz alta para o paciente, incluindo nome, número da receita, nome do
medicamento,
dosagem, instruções de uso, avisos e informações sobre farmácias.
A farmácia coloca uma etiqueta RFID (identificação por radiofrequência) na parte interior do frasco para permitir a leitura. Basta que um consumidor solicite
e Walmart e Sam’s Club equipam uma farmácia para receber o sistema. O processo de adaptação demora até 10 dias. As farmácias fornecem gratuitamente as
etiquetas RFID.
O Walmart e o Sam’s Club equipam uma farmácia para fornecer o ScripTalk mediante solicitação de um único paciente para
rótulos
de prescrição audíveis. Uma vez que a farmácia esteja equipada – geralmente dentro de 7 a 10 dias – ela fornece etiquetas ScripTalk a pacientes que as
solicitam gratuitamente e sem atrasos demorados.
“Esperamos adicionar mais locais à medida que os pacientes solicitarem este serviço gratuito em sua farmácia local, Walmart ou Sam’s Club. Este serviço
é gratuito e está disponível em todos os locais dos EUA, mediante solicitação”, explica JoAnn Stevens, diretora sênior de saúde e conformidade de bem-estar
do Walmart.
O Conselho Americano de Cegos está animado com a solução. “Walmart e Sam’s Club estão mostrando sua dedicação à segurança, estabelecendo um padrão importante
em acessibilidade na área da saúde”, disse Eric Bridges, diretor executivo do Conselho.
Fonte:
portalnovarejo
Escola oferece atendimento especializado para estudantes surdos no ensino médio
A Escola Municipal Ensino Fundamental e Médio (EMEFM) Vereador Antônio Sampaio, localizada no bairro de Santana, na Zona Norte de São Paulo, oferece atendimento
educacional especializado para estudantes surdos.
em uma sala de aula, mais de vinte pessoas na foto, alunos e professores.
A Escola Municipal Ensino Fundamental e Médio (EMEFM) Vereador Antônio Sampaio, localizada no bairro de Santana, zona norte de São Paulo, oferece atendimento
educacional especializado para estudantes surdos.
Em 2019, a escola atende 32 estudantes surdos em turmas dos três anos do Ensino Médio. Para o apoio ao atendimento pedagógico, a unidade conta com a Professora
de Atendimento Educacional Especializado em Deficiência Auditiva e Surdez, Letícia Paloma Silva, e tradutores intérpretes de língua de sinais Hieda Cabral,
Roseli Pereira e Douglas Santos e com instrutora surda Karolina Conceição.
As aulas são ministradas na Sala de Recursos Multifuncionais, no período de extensão de jornada escolar. Os estudantes surdos aprendem a língua portuguesa
em sua modalidade escrita.
Há, também, aulas gratuitas de Libras disponibilizadas para alunos e alunas, professores e para a comunidade, oferecidas pela instrutora Karolina Conceição.
Para a comunidade, as aulas são às sextas-feiras, às 12h.
Em setembro, a escola foi convidada a participar do Seminário de Educação Especial promovido pela Diretoria Regional de Educação (DRE) Jaçanã/Tremembé,
obtendo destaque no evento. Os estudantes surdos do Ensino Médio apresentaram teatro, poesia em Libras e dança despertando a atenção dos profissionais
de educação presentes no evento.
A EMEFM Vereador Antônio Sampaio está localizada em Santana, zona norte de São Paulo, na Rua Voluntários da Pátria n° 733, a 100 metros da estação Portuguesa-Tietê
(linha azul do metrô).
Para saber mais informações sobre as aulas, ligue para unidade educacional no telefone: (11) 2221-4615.
Por Secretaria Municipal de Educação
educacional especializado para estudantes surdos.
em uma sala de aula, mais de vinte pessoas na foto, alunos e professores.
A Escola Municipal Ensino Fundamental e Médio (EMEFM) Vereador Antônio Sampaio, localizada no bairro de Santana, zona norte de São Paulo, oferece atendimento
educacional especializado para estudantes surdos.
Em 2019, a escola atende 32 estudantes surdos em turmas dos três anos do Ensino Médio. Para o apoio ao atendimento pedagógico, a unidade conta com a Professora
de Atendimento Educacional Especializado em Deficiência Auditiva e Surdez, Letícia Paloma Silva, e tradutores intérpretes de língua de sinais Hieda Cabral,
Roseli Pereira e Douglas Santos e com instrutora surda Karolina Conceição.
As aulas são ministradas na Sala de Recursos Multifuncionais, no período de extensão de jornada escolar. Os estudantes surdos aprendem a língua portuguesa
em sua modalidade escrita.
Há, também, aulas gratuitas de Libras disponibilizadas para alunos e alunas, professores e para a comunidade, oferecidas pela instrutora Karolina Conceição.
Para a comunidade, as aulas são às sextas-feiras, às 12h.
Em setembro, a escola foi convidada a participar do Seminário de Educação Especial promovido pela Diretoria Regional de Educação (DRE) Jaçanã/Tremembé,
obtendo destaque no evento. Os estudantes surdos do Ensino Médio apresentaram teatro, poesia em Libras e dança despertando a atenção dos profissionais
de educação presentes no evento.
A EMEFM Vereador Antônio Sampaio está localizada em Santana, zona norte de São Paulo, na Rua Voluntários da Pátria n° 733, a 100 metros da estação Portuguesa-Tietê
(linha azul do metrô).
Para saber mais informações sobre as aulas, ligue para unidade educacional no telefone: (11) 2221-4615.
Por Secretaria Municipal de Educação
quarta-feira, 11 de dezembro de 2019
Aplicativo reúne programações culturais com acessibilidade em cidades brasileiras
Vem CA permite que produções culturais divulguem atividades com até 12 recursos de acessibilidade, como Libras e audiodescrição
Arte com foto do rosto de três pessoas, sendo que em cada uma delas há um celular com a capa do aplicativo Vem CA. Na primeira, o aparelho está cobrindo
a orelha, na segunda o olho e na terceira a testa. para representar a surdez, cegueira e a deficiência intelectual.
Com o objetivo de reunir em um único aplicativo eventos culturais com recursos de acessibilidade nas cidades brasileiras, a
ONG Escola de Gente Site externo
desenvolveu o aplicativo Vem CA. A ferramenta é gratuita e já está disponível para download.
Além de consultar essas informações, os usuários também poderão cadastrar eventos.
A plataforma oferece 12 tipos de atividades culturais que poderão conter assento acessível, audiodescrição/guia acessível, banheiro acessível, elevador/rampa,
gratuidade, legenda, Libras, Libras tátil, linguagem simples, piso tátil, publicações acessíveis e visita tátil.
O Vem CA foi desenvolvido para que a sua navegação fosse acessível para todos os públicos. O app tem, por exemplo, conteúdo em Libras, definição de cores
de contraste para não confundir quem tem daltonismo ou baixa visão e pode ser manuseado com uma mão só.
Fonte:
Arte com foto do rosto de três pessoas, sendo que em cada uma delas há um celular com a capa do aplicativo Vem CA. Na primeira, o aparelho está cobrindo
a orelha, na segunda o olho e na terceira a testa. para representar a surdez, cegueira e a deficiência intelectual.
Com o objetivo de reunir em um único aplicativo eventos culturais com recursos de acessibilidade nas cidades brasileiras, a
ONG Escola de Gente Site externo
desenvolveu o aplicativo Vem CA. A ferramenta é gratuita e já está disponível para download.
Além de consultar essas informações, os usuários também poderão cadastrar eventos.
A plataforma oferece 12 tipos de atividades culturais que poderão conter assento acessível, audiodescrição/guia acessível, banheiro acessível, elevador/rampa,
gratuidade, legenda, Libras, Libras tátil, linguagem simples, piso tátil, publicações acessíveis e visita tátil.
O Vem CA foi desenvolvido para que a sua navegação fosse acessível para todos os públicos. O app tem, por exemplo, conteúdo em Libras, definição de cores
de contraste para não confundir quem tem daltonismo ou baixa visão e pode ser manuseado com uma mão só.
Fonte:
Assinar:
Postagens (Atom)