quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Projeto busca inclusão de mulheres deficientes visuais

Adevis desenvolve ações para promover a cidadania Bruna Mattana
Realizar oficinas de apoio, grupos terapêuticos e atendimentos domiciliares com o intuito de promover a inclusão social, o desenvolvimento da autonomia

e da cidadania para mulheres deficientes visuais é o objetivo do Projeto Empoderamento Feminino: ferramenta de transformação - da Associação dos Deficientes

Visuais de Novo Hamburgo (Adevis-NH).

Segundo a psicóloga da Adevis-NH, Fernanda Reginato, o projeto número 17.134, financiado pela Fundação Banco do Brasil, abrange mulheres de todas as idades

e os encontros ocorrem nas segundas, pela manhã e à tarde, e sextas-feiras, pela manhã. Na tarde de segunda-feira (12), o encontro ocorreu no Parque Henrique

Luis Roessler (Parcão), onde o grupo teve uma convivência, com piquenique, música e partilha.

"O trabalho está iniciando. Fomos contemplados com o projeto em setembro, mas é um grupo formado por crianças, adolescentes, adultos e idosos. As atividades

são voltadas para amparar e empoderar mulheres em situação de vulnerabilidade. Também temos alguns rapazes participando, pois entendemos a importância

de trabalharmos esse tema conjuntamente. O respeito com as mulheres passa pela educação também dos meninos", frisa.

O trabalho conta com a organização da assistente social Ana Paula Piardi e da secretária administrativa da Adevis-NH, Joice Silva. "Estamos em um processo

de busca ativa das mulheres para participação no projeto, pois muitas não frequentam mais a entidade", salienta.
Inclusão e independência

A estudante Daniele de Lima, 14 anos, conta que participa da Adevis-NH há cerca de quatro e que adora as atividades. "Aqui adquirimos mais independência.

Como tem pessoas com o mesmo problema acabamos partilhando experiências e fazendo amigos. A entidade nos ajuda a superar nossas dificuldades. Eu até aprendi

a cozinhar, pois fizemos oficinas", salienta. O também estudante Vicente Gil, 25, frequenta a entidade há mais de um ano e animou a tarde tocando violão.

"Gosto muito de participar dos encontros", pontua. "Buscamos um engajamento social em todas as esferas", salienta a psicóloga Fernanda Reginato.
fonte Logo Jornal NH

Nenhum comentário:

Postar um comentário