sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Formação transversal em acessibilidade terá aula inaugural na UFMG

Promotor de Justiça abordará sua vivência em ambientes pouco inclusivos
A Formação Transversal em Acessibilidade e Inclusão, uma das estratégias adotadas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) no campo acadêmico para

incluir pessoas com deficiência, promove sua aula inaugural nesta quarta-feira, 29, a partir das 19h, no auditório da Reitoria.

Com o tema Objetividade e subjetivismo – os desafios para a construção de um mundo acessível, o promotor de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais,

Leonardo Costa Coscarelli, que é cego, vai relatar sua vivência em espaços pouco acessíveis.

“Conhecer diferentes trajetórias pode enriquecer nossa percepção sobre as diferentes formas de promover a acessibilidade”, afirma a professora Terezinha

Cristina da Costa, coordenadora da Formação, ao justificar o convite ao promotor Leonardo Coscarelli.

Segundo ela, a formação transversal, ofertada inicialmente no primeiro semestre deste ano, foi idealizada por um grupo de professores preocupados em oferecer

ambientes mais acessíveis a pessoas com deficiência. “A formação reúne ações realizadas por 29 professores, oriundos de 11 unidades. São docentes das mais

diversas áreas – educação, saúde, comunicação, artes e dança”, informa a professora. Educação especial e inclusiva e Acessibilidade e inclusão são os seus

dois eixos.

A aula é aberta à comunidade. Alunos interessados em obter certificados deverão se inscrever previamente. Mais informações sobre as formações transversais

podem ser obtidas no site da Pró-reitoria de Graduação.

Primeira vez

Em 2018, primeiro ano em que a lei que estabelece cotas para pessoas com deficiência nas universidades foi implementada, a UFMG reservou cerca de 700 das

6.339 vagas ofertadas por meio do Sisu. Em artigo publicado na edição 2.028 do Boletim UFMG, as servidoras Fabiane Maria Silva, Maria Angélica da Silva

e Natália Fernandes Kelles, do Departamento de Recursos Humanos (DRH) da UFMG, abordam a necessidade de aprofundar o processo de inclusão de pessoas com

deficiência.

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