terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
Sensores deixam ruas amigáveis para idosos e pessoas com deficiência
Enfrentar as cidades brasileiras a pé não é tarefa fácil para ninguém, mas a jornada soa ainda pior para pessoas com deficiência ou idosos. Mas algumas
tecnologias criadas no país, em desenvolvimento ou já prontas, tentam modificar essa realidade.
Em Curitiba (PR), um sistema instalado em 39 cruzamentos, todos próximos a hospitais ou a lugares com maior circulação de idosos, aumenta o intervalo de
travessia de pedestres no semáforo a partir da leitura do cartão de transporte que dá isenção da passagem de ônibus para pessoas com deficiência ou com
mais de 60 anos.
O mecanismo foi criado por meio de uma parceria entre a prefeitura e a empresa de tecnologia Dataprom.
Segundo Pedro Darci, gerente de planejamento da Secretaria de Trânsito de Curitiba, um levantamento realizado com cerca de 500 pessoas descobriu que a
velocidade de um idoso para atravessar a rua é, aproximadamente, 30% menor do que a média geral, usada para programar os semáforos.
Com os novos dados, foram feitas programações paralelas de tempo nos sinais de trânsito, ativadas pelo cartão de transporte.
No total, 150 semáforos receberam as placas leitoras entre 2015 e o fim do ano passado, com custo médio de R$ 2.900 cada uma. Mais de 160 mil pessoas usam
esses cartões no município.
Para Rosemeire Vieira, coordenadora da pós-graduação em enfermagem em gerontologia e geriatria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo,
iniciativas assim beneficiam toda a sociedade e contribuem para o envelhecimento com qualidade de vida.
“O Brasil envelheceu rápido e não tivemos tempo para a elaboração de políticas públicas que atendam às necessidades de pessoas idosas. Essas demandas são
reais, e cuidar delas é responsabilidade de todos”, diz Vieira.
VISÃO
Outras tecnologias nacionais visam facilitar trajetos urbanos para pessoas com deficiência visual.
Uma delas é o Vii Bus, um sistema para pontos de ônibus que traduz em braile e em áudio, com a ajuda de sensores que se comunicam por radiofrequência,
todas as informações necessárias para usar o transporte público sem depender de outras pessoas.
Um painel instalado no ponto de ônibus mostra as linhas do transporte público que passam pelo local. O usuário seleciona seu destino apertando um botão
e um alerta sonoro avisa quando o ônibus escolhido se aproxima. O motorista também é avisado que deve parar para o embarque do passageiro.
Segundo Douglas Toledo, CEO da Vii Solutions, responsável pela tecnologia, já estão em andamento negociações com a Prefeitura de Itatiba (84 km de São
Paulo) para a implantação do sistema.
Na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, em Campo Mourão, o professor de ciências da computação Paulo Henrique Sabo testa a bengala inteligente que
desenvolveu com um grupo de estudantes.
Também direcionada a pessoas com deficiência visual, a bengala interage com dispositivos inteligentes colocados no piso – foram instalados cerca de 400
desses no campus para os testes.
Um sensor no artefato recebe informações de localização e direções por meio de radiofrequência.
As mensagens, em áudio, são transmitidas ao usuário com fones de ouvidos por condução óssea, que não interferem na audição.
600%
deve ser o aumento da população com idade maior do que 80 anos no Brasil até 2060, saltando dos cerca de 3 milhões, em 2013, para mais de 19 milhões. Já
a população com idade entre os 20 e os 40 anos deve diminuir em 35%, segundo dados do IBGE.
30%
menor é a velocidade de um idoso ao atravessar a rua em relação à média da população em geral.
R$ 2.900
é o valor de cada sensor instalado nos sinais de trânsito de Curitiba.
150
semáforos de Curitiba receberam o sensor.
Fonte:
Folha de S. Paulo Site externo
Flamengo lança campanha Paixão Cega
Foto com jogadores do Flamengo entrando em campo em fila. Eles estão de mãos dadas com crianças cegas vestidas com um uniforme branco, onde se lê na camiseta:
Paixão Cega.
A agência de comunicação NBS e o Flamengo criaram a ação
“Paixão Cega” Site externo,
que foi pré-lançada no final do ano passado em uma fase de cadastramento. O objetivo da campanha é estimular uma nova forma de experiência para pessoas
com deficiência visual e servir como plataforma de relacionamento em que tanto os esse público quanto voluntários se encontrem para ir aos jogos do clube.
Por meio do
site Site externo,
acessível via desktop e mobile para pessoas com ou sem deficiência, o sistema listará e combinará entre si os cadastros de torcedores de ambas as categorias
para realizar o encontro para os jogos. A campanha se baseia no projeto de lei Nº 837/2011, que garante a gratuidade para cegos e acompanhantes não-deficientes
frequentarem eventos esportivos e culturais no Estado do Rio de Janeiro.
– Comparecer a um estádio num jogo do Flamengo é uma experiência única e mágica, que vai além de visualizar a partida. Há uma corrente de emoção incrível
que é intensa e perceptível para todos, incluídos aí as pessoas com deficiência visual. Nossa ideia é criar um meio de facilitar e estimular a presença
da pessoa com deficiência visual e dar a chance para que ela faça uma das coisas mais importantes na vida de um rubro-negro: estar com o Flamengo onde
o Flamengo estiver- diz André Lima, sócio e vice-presidente de criação da NBS.
Para promover o lançamento oficial da campanha, o Flamengo convidou 11 crianças com deficiência visual, que moram em Volta Redonda, para acompanharem os
jogadores do time na entrada em campo.
– Muitos torcedores fazem um esforço enorme para acompanhar o time. O que procuramos com o projeto “Paixão Cega” é unir rubro-negros em torno de uma coisa
maravilhosa: a experiência de estar no estádio apoiando nosso time do coração. O Flamengo é um clube inclusivo e tem que pensar em todos os segmentos de
sua torcida – explica Antônio Tabet, vice-presidente de Comunicação do clube.
Fonte:
Lance! Site externo
“Acessibilizando SP”: Primeira ação educativa sobre acessibilidade é realizada em Pinheiros
O programa tem como foco educar, esclarecer e ampliar a inclusão na cidade
Para sensibilizar os comerciantes da região oeste da capital sobre a importância de incluir pessoas com deficiência em seus estabelecimentos, a Secretaria
Municipal das Prefeituras Regionais, em parceria com a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e com a Prefeitura Regional de Pinheiros, promoveu
a ação “Acessibilizando SP”, na última terça-feira, 21. O programa tem como foco educar, esclarecer e ampliar a inclusão na cidade.
O vice-prefeito e secretário municipal das Prefeituras Regionais, Bruno Covas, o secretário municipal da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato, e o Prefeito
Regional de Pinheiros, Paulo Mathias, acompanhados de arquitetos e engenheiros da Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA), diretores e técnicos da
SPObras e SPUrbanismo, participaram da ação para orientar os centros de comércio da Rua dos Pinheiros sobre os padrões de acessibilidade arquitetônica.
Durante a ação, as abordagens nas visitas aos estabelecimentos comerciais foram feitas no sentido de orientar e solicitar a colaboração dos comerciantes
para a implantação de recursos de acessibilidade.
“Nós estamos fazendo uma ação piloto, levando aos comerciantes informações sobre acessibilidade. Rampas de acesso, espaços entre corredores para permitir
a circulação, e banheiros acessíveis são as nossas três prioridades. Estamos solicitando aos comerciantes que providenciem a adequação no que diz respeito
à rampa, no prazo de até 30 dias. Assim eles podem receber pessoas com deficiência em seus estabelecimentos”, disse Cid Torquato, Secretário Municipal
da Pessoa com Deficiência.
Os informativos que foram distribuídos são baseados em critérios da Norma de Acessibilidade e Edificações de Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos
(NBR 9050/15) que orienta como construir uma rampa de acesso, banheiros, entre outros.
O vice-prefeito Bruno Covas explicou que a ação não é de fiscalização, mas sim, de informação: “Não estamos hoje aqui multando ou fiscalizando. Pelo contrário,
estamos informando e tirando dúvidas para que a cidade de São Paulo seja acessível para todos. Muitos comerciantes querem colaborar, e transformar os seus
estabelecimentos em locais acessíveis, mas não sabem como”, destacou Covas.
Já o prefeito Regional de Pinheiros, Paulo Mathias, afirmou que o primeiro passo é passar a informação correta para depois iniciar a fiscalização: “O benefício
é trazer o tema para o comércio, que muitas vezes desconhece essas regras. O diálogo é de fundamental importância. Primeiro estamos mostrando como deve
ser feito para, em seguida, iniciarmos o processo de fiscalização, no prazo de 30 dias. Nós temos mais de 50 estabelecimentos neste trecho de rua. Desse
total, mais de 40% já tem acessibilidade”, destacou.
A presidente da CPA - Comissão Permanente de Acessibilidade, a arquiteta Silvana Cambiaghi, deu algumas orientações sobre como iniciar a acessibilidade
em estabelecimentos, como por exemplo, em uma loja de animais: “A colocação dos produtos que estão expostos, que ao invés de serem expostos na horizontal,
eles poderiam ser expostos na vertical para permitir que os produtos fiquem ao alcance de todas as pessoas.”
Os comerciantes gostaram da ação e parabenizaram a equipe, destacando a importância de ter um estabelecimento acessível: “Eu acho ótimo porque, relembramos
algumas obrigações que no dia a dia acabam caindo no esquecimento. É muito importante ter a estrutura adequada para trabalhar, isso em todos os sentidos,
especialmente em acessibilidade, já que as pessoas com deficiência precisam se locomover e ter acesso a todos os lugares” concluiu o proprietário da Cantina
Giggio, Vinicius Lourenço Bras.
A ação da Rua dos Pinheiros foi a primeira de uma série; o programa “Acessibilizando SP” pretende passar por todas as regiões da cidade.
fonte s m p e d
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
Hospital Mestre Vitalino abre vagas para pessoas com deficiência
Hospital Mestre Vitalino abre vagas para pessoas com deficiência
Para os cargos administrativos na unidade, salários são a partir de R$ 953.
Carga horária para quem passar na seleção é de 40 ou 44 horas semanais.
Do G1 Caruaru
Hospital Mestre Vitalino, Caruaru, Pernabuco (Foto: Jael Soares/ G1)
Vagas são para Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru (Foto: Jael Soares/ G1)
Foi divulgada na manhã desta quinta-feira (16) pela direção do Hospital Mestre Vitalino (HMV), em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, a seleção para preenchimento
de vagas destinadas às pessoas com deficiência.
De acordo com a unidade, as vagas são para as especialidades de assistente administrativo, recepcionista, técnico em enfermagem, porteiro, auxiliar de
serviços gerais; para nível de escolaridade médio, e médicos e enfermeiros; para nível de escolaridade superior.
Segundo a assessoria do HMV, as vagas são para pessoas com deficiência comprovada em laudo médico. Para os cargos administrativos, os salários são a partir
de R$ 953, e a carga horária é de 40 ou 44 horas semanais. Já as especialidades em saúde dependem do tipo de plantão.
Os interessados devem encaminhar o currículo atualizado para
rh.hmv@hospitaldotricentenario.com.br
ou deixar na própria recepção da unidade que fica na
Avenida Amazonas, 175, bairro Universitário, BR 104.
fonte g1
Fiat abre 50 vagas de emprego para pessoas com deficiência
O Sistema Nacional de Emprego da Paraíba ( Sine-PB) está oferecendo 50 vagas de emprego para pessoas com deficiência, ambos os sexos, para trabalhar na
empresa da Fiat/Jeep, na cidade de Goiania, em Pernambuco. A contratação é imediata.
Conforme comunicado feito pelo Sine, a pessoa deve residir em João Pessoa e ter um laudo médico que comprove a deficiência. Ensino fundamental completo
é um dos pré-requisitos.
O candidato interessado a uma das vagas deve comparecer ao Sine Estadual, na Av. Duque de Caxias, 305, no Centro de João Pessoa, com documentos pessoais.
fonte paraiba.com.br
Extra e Pão de Açúcar contratam pessoas com deficiência
As redes de varejo Extra e Pão de Açúcar estão com vagas abertas para pessoas com deficiência em todo o Brasil. São mais de 700 oportunidades para as posições
de Operador de Caixa, Repositor de Mercadoria, Atendente de Loja e Empacotador. Para se candidatar, o interessado deve ter mais de 18 anos. A formação
necessária, de acordo com a vaga, varia de ensino fundamental incompleto até ensino médio completo.
As redes varejistas Extra e Pão de Açúcar, que fazem parte do grupo GPA, contam com cerca de 1.500 profissionais que possuem algum tipo de deficiência.
É o caso da operadora de loja Crislaine Lopes, que tem deficiência física, e trabalha no Extra há sete anos.
Para ela, além da independência financeira, o trabalho deu motivação e qualidade de vida.“Exercer essa atividade mostrou que sou capaz de ir longe e que,
embora com deficiência na perna, posso trabalhar e lutar pelo melhor para o meu filho e para mim. O Extra me deu oportunidade para descobrir minha competência
e acreditar que sou capaz”, disse.
Os benefícios incluem salário compatível com o mercado, vale transporte, cesta básica, participação nos lucros e resultados e convênios médico e odontológico.
Para se candidatar a qualquer uma das vagas, é preciso acessar o site
www.gpabr.com/vagas
e colocar em palavra-chave PCD. Após localizar a vaga, o candidato deve inserir suas informações, manifestando o interesse. Caso não seja sua vaga de
interesse, cadastre seu currículo para futuras oportunidades em cadastre-se.
fonte revista incluir
Com 174 atletas de 12 modalidades, CPB convoca delegação para o Parapan de Jovens São Paulo 2017
O Comitê Paralímpico Brasileiro divulgou nesta quinta-feira, 23, a convocação oficial dos atletas que representarão o Brasil nos Jogos Parapan-Americanos
de Jovens São Paulo 2017. Ao todo, são 174 esportistas das 12 modalidades disponíveis no programa. Além dos competidores, a delegação ainda conta com 79
oficiais e oito acompanhantes, chegando ao número de 261 pessoas na missão.
Os Jogos serão disputados de 20 a 25 de março na capital paulista. Onze modalidades serão disputadas no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, inaugurado
em maio de 2016. Apenas o tênis em cadeira de rodas terá as partidas no clube Esperia.
Há quatro anos, em Buenos Aires, o Brasil liderou o quadro geral dos Jogos Parapan-Americanos, com 209 conquistas, sendo 102 de ouro, 65 de prata e 42
de bronze.
fonte c p b
domingo, 26 de fevereiro de 2017
HOMEM COM DEFICIENCIA ,´REIJETADO PELA FAMILIA,APÓS A MORTE DA MAE...
Um homem de 32 anos vive um drama em ,Ribeirão Preto, (SP) desde que a mãe morreu vítima de câncer em janeiro deste ano. O rapaz com retardo mental e epilepsia
foi rejeitado por familiares e, sem tem para,onde ir ou com quem ficar, foi levado para um abrigo público, a antiga Cetrem, que atende moradores de rua.
A situação comoveu um grupo de mãe de alunos,da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), que tem buscado uma solução para o caso.,,“É muito
triste de ver, de olhar para ele e ver que está sozinho. A família não o acolheu, é muito triste, muito difícil”, diz a dona de casa Gláucia de,Fátima
Souza Alves.,,Em nota, a Secretaria Municipal de Assistência Social informou que uma decisão judicial determinou que a Prefeitura mantenha o homem abrigado
até que os,parentes sejam identificados.,,Lar provisório,De acordo com o diretor do abrigo municipal Eduardo Barbosa, o homem foi levado à unidade no dia
27 de janeiro por um tio, logo após a mãe dele ser enterrada.,Os familiares, no entanto, não assumiram nenhum tipo de cuidado. Um relatório médico aponta
que ele tem epilepsia, retardo mental moderado, distúrbio de,fala, e é totalmente vulnerável.,,Diante da situação, a APAE abriu uma exceção e passou a
atendê-lo de segunda a sexta-feira em período integral, sendo que o normal seria recebê-lo apenas,por meio período, como os outros alunos.,,Pela manhã,
um motorista da Secretaria Municipal de Assistência Social o leva à entidade, onde ele recebe medicação, faz refeições e toma banho. Após o,dia de atividades,
ele retorna ao abrigo, que recebe pessoas em situação de rua e que estão de passagem pela cidade.,,Homem com deficiência é abandonado pela família após
mãe morrer e recebido em abrigo para pessoas de rua, em Ribeirão Preto (Foto: Valdinei Malaguti/EPTV),Homem com deficiência foi abandonado pela família
após mãe morrer em Ribeirão Preto (Foto: Valdinei Malaguti/EPTV),,Barbosa afirma que a Prefeitura chegou a fazer contato com uma entidade que cuida de
pessoas com deficiência para tentar uma vaga, mas o pedido foi negado,com a justificativa de que a instituição não tem condições de oferecer uma estrutura
adequada para cuidar do rapaz diante das necessidades que ele apresenta.,,“Infelizmente, este [abrigo] não é o local para ele ficar, porque não temos ainda
como atendê-lo adequadamente. No carnaval, a nossa unidade vai ficar,superlotada e existe uma preocupação total com ele. Estamos fazendo tudo o que podemos,
mas ele precisa de mais atenção, de mais cuidados e mais amor por,parte das pessoas que têm que cuidar dele”, afirma Barbosa.,,Para não deixar o homem
desamparado, Barbosa diz que estendeu seu horário de trabalho e passou a ficar na unidade até às 22h. Embora a equipe tenha se,mobilizado, não há um funcionário
específico para atender pessoas nessa situação, o que aumenta a preocupação e a ansiedade de conseguir um lugar onde,ele possa viver.,,“Nossos esforços
estão sendo enormes, porque temos a dificuldade de não poder ter o atendimento que ele necessita aqui na casa com os horários de remédio,,acompanhamento
médico”, afirma Barbosa.,,“A gente que é mãe, que tem filho especial em casa, fica muito revoltada. Quando eu fiquei sabendo, fiquei desesperada, não dormi,
não consegui fazer nada.,Eu vim disposta a levá-lo para a minha casa. Mas, fui aconselhada a não fazer, porque eu também tenho a minha filha com deficiência,
seria um trabalho,muito grande”, afirma a dona de casa Josiane Aparecida dos Santos Ribeiro.,,Jovem, de 32 anos, é recebido por funcionário ao chegar em
instituição de acolhimento para pessoas em situação de rua, em Ribeirão (Foto: Valdinei Malaguti/EPTV),Rapaz de 32 anos por levado para abrigo da prefeitura,
mas não há cuidadores no local (Foto: Valdinei Malaguti/EPTV),,Identificação de parentes,De acordo com a presidente da Ação Inclusiva Shara Liliane de
Souza, as autoridades já foram acionadas para tentar uma solução. “Eu gostaria de ter uma,resposta urgente, porque esse moço não pode ficar no Cetrem [abrigo].
É desumano o que está acontecendo com ele. Que a sociedade se sensibilize com isso”,,diz.,,Segundo a Secretaria de Assistência Social, uma ação civil pública
foi ajuizada contra o município para o abrigo do rapaz. Ele ficará provisoriamente na,Cetrem com todos seus direitos preservados como alimentação, vestimenta
e transporte para a APAE, uma vez que não há entidades que abrigam pessoas com,necessidades especiais para manutenção dele.,,A Secretaria informou que
a decisão será válida até que sejam identificados os parentes para que assumam as responsabilidades pelo homem.,,Eduardo Barbosa, diretor da instituição,
diz que tem feito o possível para cuidar do rapaz enquanto a situação não se regulariza (Foto: Valdinei Malaguti/EPTV),Eduardo Barbosa, diretor da instituição,
diz que tem feito o possível para cuidar do rapaz enquanto a situação não se regulariza (Foto: Valdinei Malaguti/EPTV)
Um homem de 32 anos vive um drama em
Ribeirão Preto
(SP) desde que a mãe morreu vítima de câncer em janeiro deste ano. O rapaz com retardo mental e epilepsia foi rejeitado por familiares e, sem tem para
onde ir ou com quem ficar, foi levado para um abrigo público, a antiga Cetrem, que atende moradores de rua. A situação comoveu um grupo de mãe de alunos
da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), que tem buscado uma solução para o caso.
“É muito triste de ver, de olhar para ele e ver que está sozinho. A família não o acolheu, é muito triste, muito difícil”, diz a dona de casa Gláucia de
Fátima Souza Alves.
Em nota, a Secretaria Municipal de Assistência Social informou que uma decisão judicial determinou que a Prefeitura mantenha o homem abrigado até que os
parentes sejam identificados.
Lar provisório
De acordo com o diretor do abrigo municipal Eduardo Barbosa, o homem foi levado à unidade no dia 27 de janeiro por um tio, logo após a mãe dele ser enterrada.
Os familiares, no entanto, não assumiram nenhum tipo de cuidado. Um relatório médico aponta que ele tem epilepsia, retardo mental moderado, distúrbio de
fala, e é totalmente vulnerável.
Diante da situação, a APAE abriu uma exceção e passou a atendê-lo de segunda a sexta-feira em período integral, sendo que o normal seria recebê-lo apenas
por meio período, como os outros alunos.
Pela manhã, um motorista da Secretaria Municipal de Assistência Social o leva à entidade, onde ele recebe medicação, faz refeições e toma banho. Após o
dia de atividades, ele retorna ao abrigo, que recebe pessoas em situação de rua e que estão de passagem pela cidade.
Homem com deficiência é abandonado pela família após mãe morrer e recebido em abrigo para pessoas de rua, em Ribeirão Preto (Foto: Valdinei Malaguti/EPTV)
Homem com deficiência foi abandonado pela família após mãe morrer em Ribeirão Preto (Foto: Valdinei Malaguti/EPTV)
Barbosa afirma que a Prefeitura chegou a fazer contato com uma entidade que cuida de pessoas com deficiência para tentar uma vaga, mas o pedido foi negado
com a justificativa de que a instituição não tem condições de oferecer uma estrutura adequada para cuidar do rapaz diante das necessidades que ele apresenta.
“Infelizmente, este [abrigo] não é o local para ele ficar, porque não temos ainda como atendê-lo adequadamente. No carnaval, a nossa unidade vai ficar
superlotada e existe uma preocupação total com ele. Estamos fazendo tudo o que podemos, mas ele precisa de mais atenção, de mais cuidados e mais amor por
parte das pessoas que têm que cuidar dele”, afirma Barbosa.
Para não deixar o homem desamparado, Barbosa diz que estendeu seu horário de trabalho e passou a ficar na unidade até às 22h. Embora a equipe tenha se
mobilizado, não há um funcionário específico para atender pessoas nessa situação, o que aumenta a preocupação e a ansiedade de conseguir um lugar onde
ele possa viver.
“Nossos esforços estão sendo enormes, porque temos a dificuldade de não poder ter o atendimento que ele necessita aqui na casa com os horários de remédio,
acompanhamento médico”, afirma Barbosa.
“A gente que é mãe, que tem filho especial em casa, fica muito revoltada. Quando eu fiquei sabendo, fiquei desesperada, não dormi, não consegui fazer nada.
Eu vim disposta a levá-lo para a minha casa. Mas, fui aconselhada a não fazer, porque eu também tenho a minha filha com deficiência, seria um trabalho
muito grande”, afirma a dona de casa Josiane Aparecida dos Santos Ribeiro.
Jovem, de 32 anos, é recebido por funcionário ao chegar em instituição de acolhimento para pessoas em situação de rua, em Ribeirão (Foto: Valdinei Malaguti/EPTV)
Rapaz de 32 anos por levado para abrigo da prefeitura, mas não há cuidadores no local (Foto: Valdinei Malaguti/EPTV)
Identificação de parentes
De acordo com a presidente da Ação Inclusiva Shara Liliane de Souza, as autoridades já foram acionadas para tentar uma solução. “Eu gostaria de ter uma
resposta urgente, porque esse moço não pode ficar no Cetrem [abrigo]. É desumano o que está acontecendo com ele. Que a sociedade se sensibilize com isso”,
diz.
Segundo a Secretaria de Assistência Social, uma ação civil pública foi ajuizada contra o município para o abrigo do rapaz. Ele ficará provisoriamente na
Cetrem com todos seus direitos preservados como alimentação, vestimenta e transporte para a APAE, uma vez que não há entidades que abrigam pessoas com
necessidades especiais para manutenção dele.
A Secretaria informou que a decisão será válida até que sejam identificados os parentes para que assumam as responsabilidades pelo homem.
Eduardo Barbosa, diretor da instituição, diz que tem feito o possível para cuidar do rapaz enquanto a situação não se regulariza (Foto: Valdinei Malaguti/EPTV)
Eduardo Barbosa, diretor da instituição, diz que tem feito o possível para cuidar do rapaz enquanto a situação não se regulariza (Foto: Valdinei Malaguti/EPTV)
fonte g1
Falta de cuidador especial deixa criança sem aula
Criança especial está sem aula desde o dia 2 por falta de cuidador. (Foto: Reprodução Google)
O problema com cuidadores de alunos com deficiência não é um problema apenas das escolas municipais de Marília. Uma mãe afirma que seu filho de seis anos,
com necessidades especiais, está sem aula na escola estadual Antônio Gomes, no Alto Cafezal, desde 2 de fevereiro.
A mãe Yara Claudia Gonçalves, de 30 anos, não sabe o que fazer. De acordo com ela, que trabalha como balconista, a diretora informou que o Estado não contratou
novos cuidadores e não existe prazo para que isso seja feito.
“Meu filho já vai para a terceira semana sem aula e a diretora me disse para eu ficar com ele na escola ou indicar algum parente, mas eu tenho que trabalhar
e não tenho ninguém que possa acompanhar ele para mim”, lamenta.
De acordo com ela, seu filho começaria o primeiro ano do ensino fundamental, mas teme que ele fique sem cursar a escola em 2017. “As crianças com deficiência
não podem ficar sem cuidadores”, explica ela.
Outras mães, conta Yara, sofrem o mesmo problema. “Só foram mantidos os cuidadores que já estavam no ano passado. Estão faltando novos. Algumas mães estão
ficando na escola. Uma amiga minha tirou férias para ficar com seu filho na escola”, relata.
Enquanto o problema não é resolvido, Yara tenta vaga peregrinando por outras escolas, mas a dificuldade é geral. Sem cuidadores sobrando em toda a rede,
ela ouve que as unidades não podem aceitar seu filho. “Já fui na Diretoria de Ensino, mas ninguém resolve”, fala.
A reportagem procurou a assessoria de imprensa da Secretaria de Educação do Estado para comentar o problema. “A dirigente de ensino de Marília, Ivanilde
Zamae, reforça que já está em contato com os pais dos alunos com necessidades especiais para uma resolução emergencial.”, disse o poder público.
Nas escolas do município, problemas com cuidadores também foram registrados nas últimas semanas. Por falta de pagamento a empresa chegou a anunciar a demissão
dos funcionários, mas após negociação com a Prefeitura houve a recontratação
por
Leonardo Moreno
eeantoniogomes
fonte marilia noticias
Deputados apresentam emenda sobre aposentadoria para pessoas com deficiência
Brasília, 23 - Cinco parlamentares da base aliada do governo, entre eles a deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), apresentaram nesta quinta-feira, 23, mais
uma emenda à reforma da Previdência. A deputada sugere que pessoas com deficiência tenham regime diferenciado de aposentadoria, de acordo com o grau de
limitação. Já são oito pedidos de mudança no texto protocolados na Câmara dos Deputados.
Pela emenda, há três possibilidades de requerer o benefício, equivalente a 100% do salário de contribuição (ou da última remuneração, no caso de servidores
públicos), sem necessidade de idade mínima. Aos 30 anos de contribuição para deficiência considerada leve, aos 25 anos de contribuição para deficiência
classificada como moderada e aos 20 anos de contribuição para deficiência grave.
O segurado também pode optar pela aposentadoria aos 60 anos de idade e 15 anos de contribuição, no caso de deficiências moderadas ou graves. Para servidores
públicos, é garantido ainda o reajuste do benefício conforme a evolução da remuneração do respectivo cargo efetivo.
duzidos", diz a justificativa da emenda.
A regra proposta pelo governo prevê que pessoas com deficiência possam requerer a aposentadoria aos 55 anos de idade e aos 20 anos de contribuição. Há
necessidade de preencher ambos os requisitos, sem diferenciação por grau de impossibilidade. São dez anos a menos na idade mínima e cinco anos a menos
no tempo mínimo de contribuição em relação à regra geral.
"Uma pessoa com deficiência aos vinte anos não será tão jovem quanto outra de mesma faixa etária. O mesmo se aplica na velhice e não se pode menosprezar
essa circunstância. Assim, se é cabível e defensável a universalização de idades mínimas em relação a outros segmentos, constituirá um enorme e indefensável
recuo tratar da mesma forma as pessoas com deficiência", defende a emenda.
A proposta de mudança é de autoria de Eduardo Barbosa (PSDB-MG), Mara Gabrilli (PSDB-SP), Otávio Leite (PSDB-RJ), Carmen Zanotto (PPS-SC) e Rosinha da
Adefal (PTdoB-AL).
fonte o estado de minas
Carnaval acessível: Prefeitura de São Paulo celebra inclusão de pessoas com deficiência auditiva e visual na maior festa cultural brasileirA
Iniciativa da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência visa tornar a festa do carnaval mais acessível, oferecendo recursos de audiodescrição e interpretação
em Libras
Com o objetivo de proporcionar acessibilidade para a maior festa cultural do Brasil, a Prefeitura de São Paulo promove o ‘Carnaval Acessível’, ação que
levará audiodescrição e interpretação em Língua Brasileira de Sinais (Libras) para os desfiles das Escolas de Samba do grupo especial no Sambódromo do
Anhembi, nos dias 24 e 25 de fevereiro.
Organizado pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) e com o apoio da São Paulo Turismo (SPTuris), o projeto vai reunir um grupo de 50
pessoas – entre pessoas com deficiência visual, surdos, intérpretes de Libras e membros do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência para prestigiar
o carnaval paulistano no Camarote da Cidade, que terá recursos de acessibilidade de audiodescrição.
A audiodescrição descreve, por meio de áudio, todas as informações que compreendemos visualmente e que não estão contidas em diálogos, como cores, expressões
faciais, figurino, entre outras. Os convidados do Camarote da Cidade poderão experimentar este recurso de acessibilidade durante o desfile, obtendo uma
nova percepção sensorial. Pessoas com deficiência visual ligadas a entidades também participarão da atividade para avaliar a descrição falada e opinar
sobre como melhorar a inclusão da pessoa com deficiência no carnaval paulista.
Além disso, acontece a segunda edição do projeto “Samba com as Mãos”, que irá disponibilizar vídeos com a tradução em Libras dos 14 sambas-enredos das
agremiações que pertencem ao Grupo Especial de São Paulo.
Para o secretário municipal da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato, a atividade inclusiva é um grande estímulo para a participação deste público nas ações
da cidade: “Todas as pessoas com deficiência tem o direito de acessar e participar das festas de São Paulo, ainda mais no Carnaval, a maior festa brasileira!
Pessoas com e sem deficiência devem comemorar esta data e tornar esta folia cada vez mais acessível!”, explica o secretário.
De acordo com o Censo 2010 do IBGE, a capital possui 2,7 milhões de pessoas que se autodeclararam com alguma deficiência, sendo 346 mil pessoas com deficiência
visual e 120 mil surdos.
Veja abaixo os vídeos das traduções dos sambas-enredos para Libras de 2017:
Águia de Ouro -
https://www.youtube.com/watch?v=shfEwjapmyY
Dragões da Real -
https://www.youtube.com/watch?v=bvoYZsRc8GQ
Gaviões da Fiel -
https://www.youtube.com/watch?v=pUDMt_yw7JI
Império da Casa Verde -
https://www.youtube.com/watch?v=j3pGhAYdy3o
Mancha Verde -
https://www.youtube.com/watch?v=meijAOFMS90
Mocidade Alegre -
https://www.youtube.com/watch?v=2RpgySbWj6w
Nenê de Vila Matilde -
https://www.youtube.com/watch?v=wj3NYBWeJWc
Rosas de Ouro -
https://www.youtube.com/watch?v=x9Sja6zUqOs
Tom Maior -
https://www.youtube.com/watch?v=VclvSOVDT2c
Unidos de Vila Maria -
https://www.youtube.com/watch?v=bfW-ZmNrb2Q
Unidos do Peruche -
https://www.youtube.com/watch?v=zxH7MRw9QJo
Vai-Vai -
https://www.youtube.com/watch?v=Di-yfNFTmUo
Acadêmicos do Tatuapé -
https://www.youtube.com/watch?v=TXKGeYi6-1M
Acadêmicos do Tucuruvi -
https://www.youtube.com/watch?v=OW8alvfxQ3M
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
Sessão Azul: uma sala de cinema adaptada para crianças com autismo
“Falta muita compreensão e informação diante do comportamento das crianças com espectro autista. Isso muitas vezes faz com que as famílias não saiam de
casa com as crianças. Sair de casa já uma dificuldade, e ainda temos que lidar com situações que não são causadas por nossos filhos, mas sim pelo preconceito
dos outros. Ainda assim, definitivamente, ficar em casa não resolve o problema.”
O relato acima é de Amanda Marchioreto, psicopedagoga e mãe do Leonardo, que tem cinco anos e foi diagnosticado no transtorno do espectro autista aos três.
A família mora em São Paulo e costuma frequentar alguns espaços culturais como as feiras da Praça Elis Regina, Parque da Água Branca, parques de jogos
eletrônicos e Sesc Pompeia, na zona oeste da cidade. E, desde 2015, passaram a ir também ao cinema, pois nasceu o projeto “Sessão Azul – sessões de cinema
adaptadas para crianças com distúrbios sensoriais e suas famílias”, criado pelas psicólogas Carolina Salviano e Bruna Manta e pelo gerente de projetos
de TI (tecnologia da informação) Leonardo Cardoso.
“Após anos escutando, observando e vivenciando experiências de famílias de pessoas com Transtornos do Espectro Autista (TEA), identificamos vários casos
em que muitas vezes elas deixavam de ter convívio social por receio ou em, alguns casos, até vergonha da reação do autista em situações que para ele talvez
não sejam tão confortáveis, como por exemplo, ir ao shopping, restaurantes, frequentar festas, ou ir ao cinema”, contou Leonardo ao Catraquinha.
O TEA é uma condição geral para um grupo de desordens complexas do desenvolvimento do cérebro, antes, durante ou logo após o nascimento. Esses distúrbios
se caracterizam, entre outras características, pela dificuldade na comunicação social e por comportamentos repetitivos. Embora todas as pessoas com TEA
partilhem essas dificuldades, o seu estado irá afetá-las com intensidades diferentes. Assim, essas diferenças podem existir desde o nascimento e serem
óbvias para todos, ou podem ser sutis e tornarem-se mais visíveis ao longo do desenvolvimento.
Fonte: Autismo e Realidade
Uberaba promove 1º Congresso Regional da Pessoa com Deficiência
O portal G1 divulgou uma nota sobre o 1º Congresso Regional da Pessoa com Deficiência em Uberaba, Minas Gerais. Abaixo, o conteúdo na íntegra:
A Secretaria de Desenvolvimento Social de Uberaba está com inscrições abertas para o 1º Congresso Regional da Pessoa com Deficiência. O evento, acontecerá
nos dias 7 e 8 de março com o tema “Os Avanços e Expectativas da Inclusão Social para Pessoas com Deficiência”.
O Congresso tem o objetivo de discutir o assunto, com base nos princípios da universalidade e da solidariedade, além de buscar alternativas que propiciem
condições mínimas de inserção na sociedade. O intuito é buscar alternativas onde essas pessoas possam estudar, trabalhar, praticar esportes, viver com
independência, dignidade, e desenvolver a própria personalidade.
O evento acontece no Cine Teatro Vera Cruz e em instituições parceiras como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), a Escola para Surdos
Dulce de Oliveira e o Instituto dos Cegos do Brasil Central.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Social, Marco Túlio Azevedo Cury, o congresso será uma oportunidade para que toda a comunidade possa participar
das discussões e contribuir com ideias para garantir o acesso de pessoas com deficiência na comunidade.
“Esse será um momento de ouvir as propostas da população, mas principalmente das pessoas que vivem essa realidade e que enfrentam as dificuldades em seu
dia a dia. Esperamos que a partir disso, possamos desenvolver políticas públicas cada vez mais pontuais para essas pessoas”, destacou.
Confira a programação:
– 7 de março:
7h30: abertura do evento no Cine Vera Cruz, com credenciamento e palestra “O Envelhecimento da Pessoa com Deficiência”.
13h30: minicursos em diversos pontos da cidade.
APAE (3 minicursos)- A Equoterapia e a Reabilitação da Pessoa com Deficiência
O Direito Violado da Pessoa com Deficiência
Cérebro e Aprendizagem.
Escola para Surdos Dulce de Oliveira (5 minicursos) – Libras no contexto escolar – tenho um aluno surdo, e agora?
Trabalhando os cinco parâmetros da Língua de Sinais Brasileira- construindo e aprendendo a Língua Materna dos Alunos Surdos
A Pessoa com Deficiência – Além da Lei das Cotas
As Políticas Públicas das Pessoas com Deficiência
A Pessoa com Deficiência no Esporte.
Instituto dos Cegos do Brasil Central (1 minicurso) – Técnicas de Orientação e Mobilidade.
– 8 de março:
07h30: início do evento no Cine Vera Cruz com apresentação artística e a palestra “Os Desafios da Inclusão Escolar da Pessoa com Deficiência”.
13h30: palestra “O Sentido do Trabalho para a Pessoa com Deficiência” e exposição de banners com trabalhos científicos.
Ao término da palestra serão realizadas as considerações finais e o encerramento do evento.
Mais informações e inscrições no
site do evento Site externo.
Fonte:
G1 Site externo
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
Jovens com síndrome de Down caem na folia no carnaval paulistano
A imagem está no formato retangular na horizontal. Nela contém participantes do dos Chefs especiais reunidos para a foto na quadra da escola de samba rosas
de ouro e o chefe Henrique Fogaça está no meio deles. Todos estão vestidos com a camiseta da escola de samba e com um chapéu de cozinheiro. Fim da descrição.
Foto: Reprodução/Facebook
Legenda: Chefs Especiais vão participar do carnaval 2017
Os alunos do Instituto Chefs Especiais vão invadir a avenida e agitar o carnaval de São Paulo. O projeto, que visa à inserção de pessoas com síndrome de
Down na sociedade por meio da gastronomia, levará 20 jovens para desfilar na Rosas de Ouro, que fecha a segunda noite de carnaval paulistano.
Com o samba-enredo Saboreie!, que tem o objetivo de destacar a importância do convívio durante as refeições, a escola preparou um carro especial para os
alunos desfilarem, ao lado do renomado chef Henrique Fogaça, antigo parceiro do Instituto.
A fantasia desses foliões mais que especiais conta com os tradicionais toques, os chapéus de cozinheiro, com o nome do Instituto, e a alegria dos alunos
promete fechar o desfile com chave de ouro.
Fundado em 2006, o Instituto Chefs Especiais oferece aulas gratuitas de gastronomia para pessoas com síndrome de Down. A Friboi é a principal mantenedora
do projeto, que já atendeu mais de 2.2000 alunos e organiza, mensalmente, oficinas com chefs renomados, como o próprio Henrique Fogaça, Carlos Bertolazzi,
Guga Rocha e Arthur Sauer.
fonte revista incluir
Empresas de Osasco cumprem lei de contratação de pessoas com deficiência
Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil
Em 77 empresas ligadas ao Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, o cumprimento da lei que exige a contratação de pessoas com deficiência chegou
a 105,6% no ano passado. Em 2015 o percentual foi de 104,6%. Os dados fazem parte da 11ª Pesquisa Lei de Cotas Trabalhadores com Deficiência no Setor Metalúrgico
de Osasco e Região, que procurou medir como as empresas têm cumprido o Artigo 93 da Lei 8.213/91, conhecida como Lei de Cotas.
Pela lei, empresas com 100 ou mais empregados estão obrigadas a preencher de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras
de deficiência.
Segundo a pesquisa, o ramo automotivo chegou a 112% do cumprimento da lei, seguido da laminação e trefilação (108,6%), de máquinas, eletroeletrônicos (102,5%),
iluminação (93,9%) e estamparia e fundição (87,9%).
Quando analisada a distribuição por tipo de deficiência, a contratação de deficientes físicos lidera a lista (43,2%), seguida de deficientes auditivos
(33,1%), reabilitados (12,2%), visuais (7,1%), intelectuais (3,4%) e múltiplos (1%).
De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, Carlos Aparício Clemente, o fato de a maioria das empresas da região
já cumprir a Lei de Cotas é extremamente positivo porque mostra que, aos poucos, o preconceito começa a ser vencido. “Claro que há um grande trabalho sendo
feito para isso, mas pudemos ver que pessoas contratadas no início dos anos 2000 continuam na mesma empresa. Hoje, 61% das empresas cumprem a lei integralmente
ou além.”
Para Clemente, falta fiscalização do Ministério do Trabalho, devido ao número enxuto de auditores, o que obriga o sindicato a fazer uma ação de envolvimento
social e de vigilância. “A conscientização e a informação existem, e os argumentos para o não cumprimento da lei já não colam mais. Dizer que não há gente
com deficiência, que não há escolaridade, que a pessoa recebe benefício do governo e não quer trabalhar e que há risco nas empresas são desculpas esfarrapadas
que não têm mais sustentação.”
Gerente Regional do Ministério do Trabalho em Osasco, Ronaldo Freixeda, analisa os resultados com otimismo e vê os números como resultado de uma soma de
ações, não só do Ministério do Trabalho como da sociedade civil, que levam ao conhecimento das empresas informações que ajudam a quebrar o preconceito.
“Apesar do momento de crise complicada no país, esses números não caíram e, mesmo sem ação atuante do Ministério do Trabalho por meio de fiscalização,
as empresas já começam a mudar culturalmente seu olhar com relação à inclusão.”
Funcionário da Cimpal há 13 anos, Renildo Alcantara da Silva, de 42 anos, é amputado bilateral. Ele conta que passou por diversas funções e atualmente
é auxiliar administrativo. “No começo, foi complicado porque eu não sabia como ia ser acolhido. Mas foi muito bom, porque me colocaram em locais onde eu
pude executar as tarefas sem risco e estou muito bem atualmente. Lá já havia pessoas com deficiência e isso me fez sentir mais confortável.”
Airton Aparecido dos Santos Reis, de 30 anos, é deficiente auditivo e teve sua primeira oportunidade de trabalho na Cimpal, há 11 anos. Ele conta que era
inexperiente e não sabia como trabalhar, porém recebeu treinamento de seu supervisor para a função. “Tudo sempre foi feito com muita paciência e educação.
Eles escreviam o que eu tinha que fazer e me ensinavam como fazer para não ocorrer nenhum acidente. A Cimpal foi uma oportunidade para mim, e minha vida
mudou depois de começar a trabalhar”, disse Airton, que contou com a ajuda de um intérprete.
Edição: Lílian Beraldo
fonte agencia brasil
terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
Espetáculo “I Love Neide A Viagem” terá intérprete de Libras
Na próxima quinta-feira (23/02), o espetáculo “I Love Neide A Viagem” será apresentado com um intérprete de Libras, em São Paulo (SP). Para as pessoas
com deficiência, os ingressos serão cobrados a R$ 20,00.
O espetáculo “I Love Neide – A Viagem”, com Eduardo Martini, é a sequência do monólogo de sucesso “I Love Neide” que divertiu mais de 100 mil pessoas.
A peça mostra as loucuras da engraçada senhora especialista em autoajuda, em um tour pelos quatro cantos do mundo. O espetáculo tece uma divertida crítica
social, nas várias cenas que mesclam interpretação e dança.
Serviço
“I Love Neide 2 – A Viagem”
Texto: Pedro Fabrini
Direção: Eduardo Martini
Elenco: Eduardo Martini e Pedro Fabrini como participação especial
Temporada: de 12 de janeiro a 23 de fevereiro, quintas-feiras, às 21 horas.
Ingressos: R$50 (inteira) e R$25 (meia)
Local: Teatro Itália
Avenida Ipiranga, 344 – Edifício Itália – Metrô República – São Paulo – SP
Bilheteria
Vendas pela Internet:
www.compreingressos.com
Empresa cria dispositivo capaz de devolver a visão a deficientes visuais
Publicado por:
Carlos L. A. da Silva
A startup eSight desenvolveu um visor eletrônico que é capaz de devolver a visão a diversos casos de deficiência visual com resultados concretos, sem necessidade
de cirurgias ou medicação.
O headset eSight 3 trabalha com captação de imagens de altíssima resolução e já está auxiliando diversas pessoas que perderam a visão a voltar a enxergar
o mundo normalmente.
“Eu lembro de colocá-lo e olhar para cima e ver meu marido com quem estive casada por oito anos e nunca havia visto antes”, declarou Yvonne Felix, em reportagem
para o site CNET. Felix perdeu 98% do seu campo visual aos 7 anos de idade, em decorrência de um acidente que provocou uma degeneração da região da mácula.
Ela contou feliz também que conseguiu ver seu filho de dois meses no colo: “foi a mais bela de todas as imagens, ficará marcada em minha mente para o resto
da minha vida”.
O eSight 3 não é indicado para todos os casos de deficiência visual. Vítimas de glaucoma, por exemplo, não podem ser beneficiadas pelos sistemas embutidos
no dispositivo. Entretanto, com o próprio CEO da empresa destaca, há uma boa chance de que funcione em diversas situações, basta testar. “O mais bonito
é que não é cirúrgico, não é uma medicação, não é uma droga. Você pode simplesmente testar”, afirmou o doutor Brian Mech.
fonte uol
Ceir oferece mamografia para mulheres com deficiência
Neste domingo (5) comemora-se o Dia Mundial da Mamografia, um exame que utiliza radiação para revelar possíveis alterações nas mamas. Segundo a Sociedade
Brasileira de Mamografia, o exame é o caminho mais seguro para a detecção precoce do câncer de mama.
As pessoas com deficiência também têm o que comemorar em relação à realização desse exame. Há três meses, o Centro Integrado de Reabilitação (Ceir) disponibiliza
um mamógrafo adaptado para pessoas com deficiência. É um aparelho de alta resolução para exames de rotina, magnificações, marcações cirúrgicas e biópsias.
A tecnóloga em Radiologia Carmem Almeida explica que o aparelho que realiza a mamografia tem a possibilidade de descer e pode chegar à altura da paciente
cadeirante.
“Estamos atendendo uma parcela da população que, até então, era desassistida. Cadeirantes, pacientes com paralisia e pós-operadas que não tinham condições
de ficar em pé para realizar o exame da forma convencional. Agora, as pacientes podem se submeter ao exame sem sair da cadeira de rodas”, complementa Carmem
Almeida.
A cadeirante Júlia Gomes da Silva, de 54 anos, fez o exame e ficou surpresa. “Antes era muito constrangedor. Já passei por muitos aborrecimentos e complicações.
O bom do aparelho adaptado é que ele possui locais apropriados para nos segurarmos. A experiência foi bem melhor do que esperava”, diz a paciente.
Para o médico Benjamim Pessoa Vale, presidente voluntário da Associação Reabilitar, organização social sem fins lucrativos que administra o Ceir, os exames
de mamografia reforçam os trabalhos de prevenção do Centro, dessa vez com atenção à saúde da mulher e o diagnóstico do Câncer de Mama.
Para ter acesso aos serviços do Centro é necessário procurar a Unidade de Saúde mais próxima e fazer uma consulta com um médico do Programa de Saúde da
Família ou credenciado pelo Sistema Único de Saúde (SUS); solicitar o preenchimento da guia de marcação de consultas do SUS; anexar à solicitação do médico
as cópias do CPF e RG, cartão do SUS (Cartão Nacional de Saúde), comprovante de residência com CEP e, pelo menos, um número de telefone para contato; e
procurar o setor de marcação de consultas online do SUS no Posto de Saúde ou Secretaria de Saúde do município.
Fonte: site Cidade Verde.com
Ceir oferece mamografia para mulheres com deficiência
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
Arquitetos e Engenheiros da Prefeitura de São Paulo realizam ação educativa sobre acessibilidade para comerciantes de Pinheiros
O programa acontece dia 21/02, às 10h30, tem como foco educar, esclarecer e ampliar a inclusão na cidade.
Para sensibilizar os comerciantes da região oeste da capital sobre a importância de incluir pessoas com deficiência em seus estabelecimentos, a Prefeitura
de São Paulo promove no dia 21 de fevereiro, às 10h30, uma ação educativa de acessibilidade que levará arquitetos e engenheiros da Comissão Permanente
de Acessibilidade (CPA) e técnicos de várias Secretarias Municipais para orientar os centros de comércio da Rua dos Pinheiros sobre os padrões de acessibilidade
arquitetônica.
O projeto organizado pela Secretaria Municipal de Coordenação de Prefeituras Regionais em parceria com a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência
integra o programa ‘Acessibilizando São Paulo’ que tem como foco educar, esclarecer e ampliar a inclusão na cidade.
Serão distribuídos informativos de orientação para a implementação de acessibilidade com dados baseados na Norma de Acessibilidade a Edificações Mobiliário,
Espaços e Equipamentos Urbanos (NBR 9050/15) de como construir uma rampa de acesso, banheiros acessíveis entre outros critérios.
Para o secretário municipal da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato, toda a população se beneficia com estabelecimentos inclusivos: “Tudo o que for investido
em acessibilidade, com certeza, vai refletir em uma maior participação das pessoas com deficiência. Só na cidade de São Paulo são cerca de três milhões
de pessoas com algum tipo de deficiência e mobilidade reduzida. É benefício para o comerciante e para o cliente, pois o estabelecimento pode ampliar seu
público”, afirma o secretário.
A Prefeitura Regional de Pinheiros é a primeira a aderir à ação. O prefeito regional Paulo Mathias, abriu as portas de sua região para ser modelo do programa
que pretende passar por todas as regiões da cidade.
Comissão Permanente de Acessibilidade – CPA
Criada em maio de 1996, a Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA), é um órgão vinculado à SMPED que atua de forma consultiva e deliberativa por meio
de reuniões semanais para discutir projetos, obras e denúncias. Atualmente é composta por representantes de Secretarias Municipais, entidades da área da
construção civil e arquitetura e membros da sociedade civil, que tem como foco traçar as diretrizes para tornar edificações, meios de transportes, parques
e outros locais de uso coletivo disponíveis a todos, equitativamente.
Serviço: Ação Educativa de Acessibilidade – Programa Acessibilizando São Paulo
Data: 21 de fevereiro
Horário: 10h30 às 14h
Endereço: Estação de metrô Fradique Coutinho - Rua dos Pinheiros, 632.
fonte s m p e d
Doria quer táxi de luxo para transporte de deficientes
São Paulo - A Prefeitura de São Paulo lançou na sexta-feira, 11, um credenciamento para que motoristas de táxi da categoria Táxi Preto prestem atendimento
para o serviço Atende, que a SPTrans mantém para o transporte de pessoas com mobilidade reduzida.
Os táxis pretos chegaram a prestar esse atendimento entre novembro de 2014 e agosto do ano passado, mas o serviço foi interrompido. A proposta agora é
que os veículos - Doblòs equipados com elevadores para cadeirantes - voltem à complementar o Atende, prestado por vans da Prefeitura.
"A quantidade de pessoas transportadas vai depender dos agendamentos efetuados pelos usuários em suas viagens de ida, volta ou ida e volta. A média transportada
no sistema anterior era em torno de cem viagens por dia", informa a SPTrans, em nota.
O Táxi Preto é uma categoria de táxi especial criada em 2014, na gestão Fernando Haddad (PT) como uma primeira proposta para regulamentação do Uber e de
outros aplicativos de transporte. Na época, se pensou em uma forma de táxi especial, chamada apenas por aplicativos, e que oferecesse serviço melhor do
que o táxi comum. A cor era uma alusão ao Uber Black e as corridas não precisavam obrigatoriamente custar o valor da bandeirada de táxi.
Com a regulamentação do Uber, entretanto, os táxis pretos foram autorizados a pegar passageiros na rua, não só os chamados por Apps, e receber pagamento
em dinheiro.
fonte estadão
sábado, 18 de fevereiro de 2017
Campanha busca recursos para aposentar cães-guia no Brasil
Cães-guia também necessitam dar adeus ao trabalho, mas, assim como ocorre entre os humanos, uma boa aposentadoria está cada vez mais difícil para esses
animais que tanto ajudam as pessoas com deficiência visual. Na tentativa de garantir um descanso confortável aos cães-guias, voluntários de uma organização
sem fins lucrativos de São Paulo se mobilizaram e abriram um financiamento coletivo. O objetivo do grupo é arrecadar recursos que serão usados para buscar
novos cães-guia nos Estados Unidos, onde há uma instituição especializada nesse tipo de treinamento.
Segundo os idealizadores da ação, o Brasil não tem estrutura para treinar cães em escala. A última estimativa do
IBGE Site externo
indica que há mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual no país – mais de 1 milhão com pessoas com deficiência visual severa -, para cerca
de 100 cães-guias. Ou seja, um cão-guia para cada 10 mil pessoas com deficiência visual severa.
Dos animais que estão em atividade, há pelo menos 10 em condições de aposentadoria, segundo o Instituto Iris, que está à frente da campanha de arrecadação.
Esses animais trabalham há, pelo menos, oito anos ao lado de seus donos e precisam descansar. A presidente do Iris, Thayz Martinez, afirma que a lista
de espera para conseguir um cão-guia é grande. Somente no Instituto são 3 mil pessoas à espera de um animal.
“O cão-guia apresenta uma alternativa à tradicional bengala, proporcionando ao cego maior confiança, mobilidade e independência – em relação a terceiros
–, permitindo ampliar o contato com a comunidade. Um outro fator relevante é que a presença do cão-guia ajuda a melhorar a autoestima, a combater a solidão
e a fazer amigos”, afirma Thays.
Em 2016, o Instituto também realizou uma campanha semelhante e garantiu a aposentadoria dos cães Leila, Sam, Harley e Sirius. Os substitutos deles – Wayne,
Valen, Indy e Rudy – já estão na ativa nas ruas de São Paulo. Desde a sua criação, em 2002, a organização já doou 40 cães-guia a pessoas com deficiência
visual.
A meta da campanha atual é alcançar o valor de R$ 38 mil reais para custear a ida e volta do treinador e da pessoa com deficiência visual para os Estados
Unidos (EUA). Com esse dinheiro, só é possível trazer um cão-guia para o Brasil, segundo o Iris.
Treinamento
Antes de realizar o trabalho como guia, cachorro passa por uma família socializadora responsável por levá-lo a lugares como supermercados e metrôs para
que ele possa se acostumar com essa rotina. O instituto afirma que que também é necessário que o deficiente visual passe por um treinamento de 26 dias
com o cão. Segundo os organizadores, a meta está longe de ser atingida. Até momento foram arrecadados apenas R$ 4.352,00.
A campanha “Cão-Guia: quanto vale o seu olhar” termina no dia 18 de fevereiro. Conheça a
ação Site externo.
Fonte:
Globo Rural Site externo
POEMA SUSPENSO PARA UMA CIDADE EM QUEDA, MAIS UM ESPETÁCULO ACESSÍVEL NA CAIXA CULTURAL
O e-flyer retangular na horizontal é ilustrado por fotografia colorida da cineasta, uma jovem de pele clara e olhos verdes com a cabeça inclinada para
trás, com o rosto iluminado por um foco de luz azulada. Usa camisa de mangas arregaçadas tingida de rosa pela luz. Atrás dela, uma cortina verde com um
cartaz onde se lê: o dia em que a terra tremeu. No alto, um varal com uma calcinha pendurada e lâmpadas acesas. Na parte superior da foto, uma faixa preta
com o título em letras brancas: POEMA SUSPENSO PARA UMA CIDADE EM QUEDA. No rodapé, sobre fundo branco, as informações sobre datas e local da apresentação
e as logomarcas dos patrocinadores: Caixa e Governo Federal; e produtores: Kinoficina e Cia Mungunzá.
CAIXA CULTURAL apresenta o espetáculo POEMA SUSPENSO PARA UMA CIDADE EM QUEDA, da Cia Mungunzá de Teatro, com audiodescrição VER COM PALAVRAS e interpretação
em LIBRAS.
Sessão com audiodescrição e LIBRAS: 19 de fevereiro (domingo).
Horário: 19:15 horas.
Local: Caixa Cultural São Paulo.
Endereço: Praça da Sé, 111 – São Paulo.
Duração: 70 minutos.
Gratuito.
Favor confirmar presença por email:
marina@vercompalavras.com.br
Sobre o espetáculo: O espetáculo “Poema Suspenso para uma Cidade em Queda” faz uma reflexão sobre o que fazer com o tempo que é dado a cada um durante
a vida. Uma pessoa cai do topo de um prédio e não chega ao chão. Os anos passam e toda a vida dos moradores desse prédio se congela em seus próprios traumas
enquanto este corpo fica em suspenso. Após 33 anos esse corpo continua sem cair e as histórias de cada morador vão se amarrando de formas inusitadas. A
queda é uma metáfora da vida. E chocar-se no chão seria pôr um fim a um processo. E iniciar outro. O choque é a transformação a qual tanto relutamos. Enquanto
não tocamos o chão, tudo o mais é encontro. Um encontro entre desconhecidos em plena queda.
Ficha Técnica: Direção: Luiz Fernando Marques; Dramaturgia: Cia Mungunzá de Teatro e Luiz Fernando Marques; Finalização Dramatúrgica: Verônica Gentilin;
Elenco:
Verônica Gentilin, Virginia Iglesias, Lucas Bêda, Marcos Felipe e Sandra Modesto.
Descrição do e-flyer: O e-flyer retangular na horizontal é ilustrado por fotografia colorida da cineasta, uma jovem de pele clara e olhos verdes com a
cabeça inclinada para trás, com o rosto iluminado por um foco de luz azulada. Usa camisa de mangas arregaçadas tingida de rosa pela luz. Atrás dela, uma
cortina verde com um cartaz onde se lê: o dia em que a terra tremeu. No alto, um varal com uma calcinha pendurada e lâmpadas acesas. Na parte superior
da foto, uma faixa preta com o título em letras brancas: POEMA SUSPENSO PARA UMA CIDADE EM QUEDA. No rodapé, sobre fundo branco, as informações sobre datas
e local da apresentação e as logomarcas dos patrocinadores: Caixa e Governo Federal; e produtores: Kinoficina e Cia Mungunzá.
POR:
VERCOMPALAVRAS
Espetáculo Rádio Variété, integrante da IV Mostra Petrobrás Premmia de Teatro, contará com audiodescrição e libras
Cartaz do evento
Nos dias 18 e 19 de fevereiro, o Auditório Ibirapuera será palco do espetáculo Rádio Variété, apresentado pela Cia LaMínima e que faz parte da programação
da IV Mostra Petrobras Premmia de Teatro. No sábado, às 21h, a peça tem audiodescrição. No domingo, às 19h, conta com interpretação na Língua Brasileira
de Sinais (Libras). A intérprete estará posicionada no palco do lado par da plateia.
A montagem, que estreou em 2010 e vem passando por diversos estados do Brasil, contou com concepção, roteiro e direção de Fernando Sampaio e do ator, palhaço,
teatrólogo, diretor, roteirista, cenógrafo, empresário e produtor cultural Domingos Montagner (1962-2016), o homenageado desta edição da mostra. O elenco
é formado por Fernando Sampaio, Fernando Paz e Filipe Bregantim.
Três artistas do teatro de variedades começam a instalar uma parafernália um tanto tecnológica, mas aparentemente obsoleta, em um local público. Aos poucos,
esse conjunto toma a forma de um estúdio de “rádio-circo-teatro”, de onde desfilam atrações jornalístico-dramático-musicais. O público é convidado ainda
para participar de um programa que resgata memórias, desejos e emoções.
Originalmente um espetáculo de rua, Rádio Variété presta homenagem ao palhaço brasileiro e ao rádio, importante veículo de comunicação, informação e entretenimento
com presença marcante no cotidiano urbano, alcançando diversas camadas sociais e econômicas. A Cia LaMínima pesquisou as diferentes técnicas de comunicação
e de repertório do palhaço brasileiro, aplicadas ao circo e ao teatro de variedades, para a realização da obra.
A IV Mostra Petrobras Premmia de Teatro reúne alguns dos melhores espetáculos que circularam pelo Brasil dentro do Programa Petrobras Distribuidora de
Cultura 2015/2016, levando ao público um painel da produção teatral contemporânea. Neste ano, a retomada da parceria entre o Itaú Cultural (gestor do Auditório
Ibirapuera) e o Programa Petrobras Distribuidora de Cultura possibilitou o retorno do evento a São Paulo (a primeira vez foi em 2014). Oito montagens serão
apresentadas no Auditório entre fevereiro e julho. Duas peças serão levadas também ao palco do Itaú Cultural, nos meses de abril e junho (consulte a programação).
Compre aqui o seu ingresso.
fonte:
www.auditorioibirapuera.com.br
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017
Abertas inscrições para camarotes de carnaval destinados a deficientes
Interessados podem solicitar vagas por telefone, internet e WhatsApp, a partir desta quarta (15). Há três áreas: Galo da Madrugada, no Recife, Olinda e
Bezerros, no Agreste pernambucano.
Veículo do PE Conduz vai levar foliões (Foto: Ascom Governo de Pernambuco)
Veículo do PE Conduz vai levar foliões (Foto: Ascom Governo de Pernambuco)
Veículo do PE Conduz vai levar foliões (Foto: Ascom Governo de Pernambuco)
Começaram nesta quarta-feira (15) as inscrições para os interessados em participar dos Camarotes da Acessibilidade no carnaval 2017, destinados a pessoas
deficientes. Ao todo, são três áreas de desfile de agremiações:
Galo da Madrugada,
no Centro do Recife, Olinda, na Região Metropolitana, e Bezerros, no Agreste.
Os interessados devem entrar em contato com a Ouvidoria da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, por meio dos telefones 3183-3075
e 98494-1298. Outra forma de fazer a inscrição é pelo Whatsapp (exclusivamente destinado às pessoas surdas): 98494-2310. Ou ainda por
e-mail.
No Galo, o espaço fica na Avenida Sul, nas imediações do camarote oficial do clube de máscaras. São 120 vagas destinadas à Superintendência Estadual de
Apoio à Pessoa com Deficiência (SEAD).
De acordo com o estado, 20 vans do
Programa PE Conduz
vão transportar os foliões até o local. Elas vão partir da Praça do Derby, na área central do Recife, às 7h, com retorno às 16h, para o mesmo local.
Em Bezerros, a ação será realizada parceria com a prefeitura do município. O camarote ficará na Praça Duque de Caxias, S/N, na sede da Prefeitura, e funcionará
nos dias 26, 27 e 28 de fevereiro, das 10h às 16h. São 20 vagas por dia. Duas vans do PE Conduz farão para o transporte de pessoas com deficiência da cidade
de Caruaru, com retorno ao final.
Em Olinda, o camarote ficará na Avenida da Liberdade, esquina com a rua Dr. Justino Gonçalves, na Praça do Carmo. O espaço vai funcionar nos dias 26, 27
e 28 de fevereiro, das 10h às 16h.
São 40 vagas por dia. Quatro vans do PE Conduz levarão os foliões, com saída do antigo Recanto do Picuí, na Praça do Derby, às 8h.
fonte g1
Centro de Inclusão da Pessoa com Deficiência realiza Carnaval na Paraíba
Cerca de 120 crianças, adolescentes, adultos e familiares do Centro de Referência Municipal de Inclusão da Pessoa com Deficiência (CRMIPD), vão cair na
folia de Momo na próxima sexta-feira (17). O Carnaval vai ser realizada das 14h às 17h, no próprio Centro de Inclusão, localizado na Rua Cel. Otto Feio
da Silveira, 161, Pedro Gondim.
A fisioterapeuta Nadja Marques, lembra que a concentração da folia será na área interna da Unidade Municipal. “Mas se o tempo for favorável, sairemos com
o bloco pelas ruas do nosso contorno”, destacou. Ela diz que o clima do Carnaval já tomou conta dos usuários.
Para provocar essa animação, as equipes já iniciaram os preparativos. “Já iniciamos a produção dos adereços, como máscaras, colares, bandeirinhas. Eles
ficam muito animados com isso”, revela.
Socialização
Nadja fala sobre a importância da realização do Carnaval e outras festas, para o desenvolvimento social e psicológico dos visitantes. “É um momento que
se busca o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, onde promove-se a elevação da autoestima e socialização, dando a oportunidade de incluí-los
em atividades comuns a todas pessoas”, define.
As festas temáticas, como o Carnaval, o São João e o Auto do Natal são momentos esperados com muita ansiedade pelos usuários do Centro de Inclusão, formado
por crianças, adolescentes e adultos.
O Centro de Inclusão é um serviço da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), executado sob a coordenação das três secretarias municipais do Desenvolvimento
Social, Educação e Saúde.
Fonte:
Prefeitura de João Pessoa Site externo
Atividades culturais, sociais e palestras integram a 15ª REATECH
Considerado o maior evento da América Latina dedicado às pessoas com deficiência (PcD), a 15ª edição da REATECH – Feira Internacional de Tecnologias em
Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade acontece de 1 a 4 de junho, com entrada gratuita, no São Paulo Expo, em São Paulo.
São mais de 300 expositores com soluções e produtos voltados à area de reabilitação, inclusão social e acessibilidade do País. O evento é também uma oportunidade
de negócios e relacionamento entre empresas do segmento, profissionais do setor e consumidores. A estimativa de público é de 52 mil, entre profissionais
da saúde e educação, além de consumidores finais.
Segundo o Censo de 2010, quase um quarto (23,9% ou 45,6 milhões) da população brasileira afirma ter algum tipo de deficiência e o crescimento deste público
aumenta em torno de 15 a 20% ao ano.
Para atender as necessidades dos visitantes a REATECH, organizada pela Cipa Fiera Milano, terá manual em braille, piso podotátil, maior quantidade de banheiros
adaptados e corredores mais largos, facilitando a visitação de todos que frequentarem o evento.
Eventos simultâneos
Com palestras dedicadas ao tema de reabilitação e inclusão, o REASEM | Seminário de Tecnologia de Reabilitação e Inclusão reunirá especialistas com
programação gratuita Site externo
e aberta ao público. Representantes de empresas que trabalham a inclusão da pessoa com deficiência integram o Seminário dos Expositores | Reashow com
debates sobre temas de interesse para o desenvolvimento de todo o mercado através de ciclo de palestras e oficinas gratuitas. No TECFISIO | Seminário de
Tecnologias Avançadas em Fisioterapia diversos especialistas abordaram técnicas que podem auxiliar no tratamento de doenças e lesões, visando restaurar
e manter a capacidade física e funcional do paciente. Além da parte de lançamentos de produtos, palestras e congressos a Reatech 2017 traz atividades culturais
e sociais como palco com shows e desfiles, equoterapia e fazendinha.
Outro ponto de destaque serão as oportunidades de trabalho, entre cadastramentos curriculares e vagas efetivas, oferecidas às pessoas com deficiência por
grandes marcas dos setores de tecnologia, indústria automobilística e de alimentos, bancos e empresas especializadas em recrutamento e seleção.
Para mais informações, acesse
www.reatech.tmp.br
Site externo.
*Com informações da assessoria
fonte vida mais livre
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
Paratleta do BBB 17 perdeu a perna após acidente em Campo Grande
Marinalva de Almeida, atleta paralímpica, ficou deficiente aos 15 anos, após acidente de moto
Campo Grande não está no BBB-17 só com o advogado Ilmar Fonseca, o Mamão. A cidade também faz parte da história da atleta Marinalva de Almeida. Em 1992,
ela teve de amputar a perna depois de um acidente de moto aqui na cidade.
Hoje exemplo de superação, Marinalva se mudou com a família do Paraná para Mato Grosso do Sul quando tinha apenas 4 anos. Aos 15, resolveu pilotar uma
motocicleta, mesmo sem Habilitação, perdeu o controle, subiu no meio-fio, caiu na rua e acabou atropelada por um carro.
Encaminhada para Santa Casa, cinco dias depois teve de amputar a perna esquerda. Em entrevistas durante as Paraolimpíadas, no ano passado, ela detalhou
o momento mais difícil e definitivo da vida dela. “Minha mãe chegou a dizer que preferia uma filha morta a uma filha amputada. Foi minha irmã quem teve
de assinar autorizando a amputação”, contou na época dos jogos.
Aqui ela também descobriu os esportes. Depois do acidente, encontrou apoio no Cemdef (Centro de
Educação
Multidisciplinar ao Portador de Deficiência), hoje chamado de CER (Centro Especializado em Reabilitação), programa do Ministério da
Saúde,
com sede na Vila Progresso.
Aprendeu a nadar, jogar tênis de mesa, arremesso de dardo, disco, peso e investiu até halterofilismo. Transformou o esporte em caminho para a superação.
Em 1994, Marinalva se mudou novamente, e em Itu (SP) passou a treinar profissionalmente.
Atualmente se dedica à modalidade Vela Adaptada, é paratleta recordista brasileira de salto em distância e no dardo. Ficou conhecida nacionalmente depois
de correr de muletas na São Silvestre e passou a ser convidada para campanhas como modelo e palestras pelo Brasil, quando costuma dizer que “o que vai
determinar o olhar do outro, sendo deficiente ou não, é a postura que a pessoa tem. Se você não se impõe, não se cuida, as pessoas vão te olhar com desprezo”.
Fonte:
Campo Grande News
Open Internacional de Atletismo e Natação tem inscrições abertas até 2 de março
Marcelo Regua/MPIX/CPB
Imagem
O Comitê Paralímpico Brasileiro informa que as inscrições para o Open Internacional Loterias Caixa de Atletismo e Natação estão abertas até o dia 2 de
março. A competição é aberta para competidores com no mínimo 14 anos (completos até 31/12/2017) e que já tenham passado por classificação internacional.
Vale ressaltar que as inscrições vão até o dia 2 de março, mas os atletas interessados precisam enviar o termo de elegibilidade assinado e a ficha médica
para os e-mails das modalidades até o dia 23 de fevereiro (veja os endereços abaixo).
Todas as informações e formulários necessários para a inscrição estão disponíveis na página do
Open Internacional Loterias Caixa.
E-mails:
ATLETISMO
openat2017@cpb.org.br
(ficha de inscrição, médica e termo de elegibilidade)
NATAÇÃO
opensw2017@cpb.org.br
(ficha de inscrição)
natacao@cpb.org.br
(ficha médica e termo de elegibilidade)
Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (
imp@cpb.org.br)
fonte:
cp b
Primeiro bloco de surdos promete agitar o carnaval de rua em São Paulo
A imagem está no formato retangular na horizontal. Nela contém uma das ruas da Vila Madalena em São Paulo, fechada para um bloquinho de carnaval com muitos
jovens festejando. Fim da descrição.
Foto: Shutterstock
Legenda: Bloquinho de Carnaval de Surdos
Se você pensa que a batucada carnavalesca exclui as pessoas que não ouvem, está muito enganado. Este ano, um bloco de carnaval vai agitar a comunidade
surda mostra que é possível ter acessibilidade em todo e qualquer projeto ou ações culturais.
Idealizado pelo grupo Vibração – que mantem há nove anos uma balada surda em São Paulo – e pela equipe Comuna, o bloco promete fazer vibrar as janelas
e o concreto da cidade de São Paulo que Assim, pretendem fortalecer laços entre surdos, ouvintes e curiosos. Por isso, todos são convidados.
O leigo pode se perguntar: para quem não consegue ouvir os sons, como curtir um bloco de rua? A resposta é simples. Por meio da vibração das caixas de
sons, o surdo consegue sentir a música e dançar. Para Marshall McLuhan, um destacado educador, intelectual, filósofo e teórico da comunicação canadense,
o rádio era um tambor tribal – pois através dos sons podia movimentar nossa memória, sentidos, imaginação e reproduzir as batidas do coração. E são esses
mesmos sons que geram a vibração que ainda hoje são capazes de fazer esse efeito, apesar de ser paradoxal, especialmente em quem não ouve.
E o Icom, um projeto da AME (conheça mais no
www.icom-libras.com.br),
está colaborando em parceria com essa festa inclusiva doando camisetas, intérpretes de libras, e ajudando a organizar a folia carnavalesca.
O evento será no próximo sábado, das 14h às 19h, na Rua Mourato Coelho, entre os números 20-30, na Vila Madalena em São Paulo.
fonte revista incluir
terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
Inaugurado Programa Poeta Acessível no Centro de Tecnologia e Inclusão
Na manhã desta segunda-feira, 13 de fevereiro, foi lançado o Programa Poeta Acessível, parceria firmada entre a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa
com Deficiência de São Paulo e a franquia social Poeta (Parcerias para Oportunidades Econômicas através da Tecnologia nas Américas), uma iniciativa da
The Trust for the Américas - OEA (Organização dos Estados Americanos), que existe desde 2004 e oferece cursos de informática com tecnologia inclusiva para
capacitação para o mundo do trabalho. A cerimônia de lançamento aconteceu na sede da Secretaria, no bairro Barra Funda, mas as atividades são realizadas
no Parque Estadual Fontes do Ipiranga. Por meio do Programa são oferecidos vários cursos e treinamentos a pessoas com e sem deficiência, com o patrocínio
da Microsoft.
A Secretária, Dra. Linamara Battistella, e a representante da The Trust for the Américas, Maite Puertas
Com a proposta de gerar oportunidades de emprego e inclusão digital aos jovens, o Programa Poeta Acessível, apoiado pela Secretaria, passa a contar com
uma unidade localizada no Centro de Tecnologia e Inclusão, primeiro centro tecnológico para pessoas com deficiência, criado pela Secretaria e localizado
no
Parque Estadual Fontes do Ipiranga.
Estiveram presentes na cerimônia de inauguração a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Dra. Linamara Rizzo Battistella;
a Coordenadora de projetos da Franquia Social Poeta da Trust for the Americas, Maite Capra Puertas; o Superintendente da Associação Paulista para o Desenvolvimento
da Medicina – SPDM, Nacime Salomão Mansur; e o Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Microsoft, Alessandro Coelho Tavares.
A Secretária destacou o número de pessoas com deficiência no Brasil, 45 milhões, e o número no Estado de São Paulo. “Certamente, os 9 milhões de brasileiros
com deficiência, que moram em São Paulo, vão se beneficiar não apenas dessa experiência que o Poeta Acessível nos traz no Centro de Tecnologia e Inclusão,
mas ainda mais na garantia de que essas pessoas se transformarão em sentinelas dentro da sociedade na garantia dos direitos de todos”.
O programa está instalado no Centro de Tecnologia e Inclusão, mas apenas agora passou pela inauguração formal dos trabalhos. “É isso que nos anima e nos
estimula, porque nós não estamos falando de uma coisa que vai começar, estamos falando de uma coisa que já se iniciou e vai se consolidando”.
Dra. Linamara explicou que “em todos os projetos de nossa Secretaria antes de fazermos uma inauguração formal, a gente faz a experimentação para garantir
que os parceiros consigam traduzir com eficiência o projeto, o processo e o produto final que é a pessoa com deficiência mais inserida dentro das várias
áreas, várias estruturas da nossa sociedade”.
Segundo a Dra. Linamara não se tem dúvida de que a educação e, consequentemente a profissionalização, é o pilar do desenvolvimento. “Precisamos que todas
as pessoas tenham acesso aos mecanismos de acessibilidade digital com garantia de educação de qualidade e profissionalização”.
A Secretária ressaltou ainda que o meio digital e os meios de comunicação atual representam essa oportunidade. “Uma oportunidade que vai deixando as pessoas
cada vez mais juntas, eu gosto de pensar nas tecnologias digitais como um processo de aproximação de pessoas e de igualdade de direitos”, finalizou.
Conheça os cursos oferecidos pelo Centro de Tecnologia e Inclusão, incluindo os realizados em parceria com o Programa Poeta Acessível, no link:
http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/eventos/centro-de-tecnologia-e-inclusao-tem-cursos-gratuitos-para-pessoas-com-e-sem-deficiencia
fonte secretaria dos direitos da pessoa com deficiencia
Conheça cinco aplicativos para pessoas com deficiência
Aplicativo Fogo Cruzado pode ser baixado gratuitamente em versões Android e IOS
Acessar aplicativos, informações e entrar em redes sociais com o celular tem se tornado ação comum para pessoas com deficiência física, visual, intelectual
e motora. O Blog "Novo Olhar" preparou cinco novidades que contribuem com a rotina destas pessoas.
Confira abaixo:
1) Sistema IOS disponibiliza o Voice Ouver - Um leitor de tela que permite deficientes visuais ingressarem em aplicativos, redes sociais e desta forma
alcançam autonomia na rotina de trabalho, estudos e comunicação digital. Ele permite que com toque de tela sejam acessadas informações sonoras sobre o
conteúdo que se deseja conhecer.
2) Talk Back - Disponível em sistema Android permite leitura de tela para deficientes visuais. O sistema permite leitura parcial de aplicativos baixados
nos smarthphones.
3) Guiaderodas - Alternativa para que ambientes abertos ao público, restaurantes e bares possam se adequar às pessoas com deficiência física. Por meio
de questionário os cadeirantes ficam informados sobre ambientes preparados evitando assim constrangimentos.
4) Handtalk - Permite a comunicação com deficientes auditivos. Através de tradução para a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras). O recurso está disponível
em Android e IOS.
5) Aramuno - Facilita aprendizagem de pessoas com dislexia, dificuldades de aprendizado ou deficientes intelectuais. Em um jogo com bolhas flutuantes na
tela do celular, uma espécie de palavras cruzadas em que o jogador deve formar palavras com sílabas, ampliar o vocabulário e estimular a aprendizagem através
de interface atraente e pode ser baixado nos dispositivos com Android.
fonte NOVO OLHAR
Blocos do Rio de Janeiro pregam a inclusão no carnaval de 2017
de fundação, com desfile na sexta-feira de carnaval (24), às 18h. A concentração é na Rua Artur Bernardes, número 26.
Conhecido por demonstrar que os limites podem ser superados, o bloco está ainda em busca de patrocínio para complementar os gastos do desfile. “É um bloco
bem barato, porque a gente paga só o essencial. O resto é voluntariado”, explica Ana Cláudia. As despesas fixas incluem as camisas dos componentes, o carro
de som e o transporte do cantor e dos instrumentos.
Por ser uma agremiação diferenciada, de cunho social, que reúne pessoas com deficiências, o Senta Que Eu Empurro conseguiu abatimento no preço do caminhão
de som. O bloco não paga os integrantes da bateria, que são todos voluntários, alunos da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O Senta Que Eu Empurro desfila sempre na sexta-feira de carnaval. O samba-enredo deste ano já está pronto. Ele fala da crise que o país atravessa e da
esperança de um mundo melhor.
Edição: Wellton Máximo
fonte agencia brasil
sábado, 11 de fevereiro de 2017
Jovem surdo tira nota mil na redação do Enem e é aprovado
G1 publicou o perfil de Bernardo Lucas Piñon de Manfredi Site externo,
que possui deficiência auditiva e motora e foi um dos alunos com nota máxima na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Confira o texto na íntegra:
Bernardo Lucas Piñon de Manfredi, de 19 anos, foi um dos 77 alunos que tiraram nota mil na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (
Enem Site externo).
Ele foi aprovado no curso de filosofia na UFRJ e na PUC-Rio – escolheu se matricular na universidade particular, porque conquistou uma bolsa filantrópica
que cobre integralmente a mensalidade. O jovem resume sua história em uma frase: “Sou um vencedor”.
Bernardo foi vítima de uma contaminação em uma maternidade do Rio de Janeiro. De todos os bebês que sofreram a infecção bacteriana na ocasião, apenas ele
sobreviveu. Seu quadro melhorou após ser transferido para outro hospital, receber doações de sangue da irmã e frequentar um centro de reabilitação. Como
sequelas, ele tem surdez severa bilateral (nos dois ouvidos), disgrafia profunda (dificuldade na escrita) e transtorno psicomotor nos braços e nas mãos.
Seu objetivo de tirar a nota máxima na redação era, portanto, um desafio. A escrita traz dores nas mãos do jovem – mesmo assim, ele conta que redigiu 130
textos em 2016, para melhorar seu desempenho nas dissertações.
“Eu não me cansava, sempre procurava fazer mais e mais redações, porque era a minha meta tirar nota mil. Assistia a todas as aulas, não deixava passar
nenhuma dúvida e tinha fé de que eu chegaria lá”, conta.
No Enem, Bernardo teve uma hora a mais que os outros candidatos para fazer a prova, tanto no sábado quanto no domingo. Ele escreveu o rascunho da redação,
mas levou duas horas e meia para isso. Quando faltava uma hora e meia, ditou o que havia redigido para que o transcritor passasse o texto a limpo.
Trajetória na escola
Bernardo não domina a Língua Brasileira de Sinais (Libras) – compreende o que as pessoas falam por leitura labial. “O problema é que aí não veem as minhas
dificuldades. Por isso, tive que lidar com agressões e discriminação”, conta.
Na educação infantil, a mãe do menino, Carmen Pereira, ficava com ele na escola. “Ela foi a principal mensageira dos meus problemas para as pessoas. Foi
uma luta diária, ninguém sabia lidar comigo”, diz. “Quando cheguei na alfabetização, uma professora me assumiu e consegui aprender a ler e a escrever.”
Bernardo cursou o ensino fundamental em uma escola pública do Rio de Janeiro. Depois, ganhou uma bolsa no Colégio Palas, instituição privada. “Passei a
viver os melhores momentos da minha vida escolar, porque os professores me acolheram muito bem, respeitaram a minha dificuldade, mas nunca me tratavam
como um incapaz. Viam em mim uma capacidade enorme e só me estimularam a seguir em frente”, conta.
No último ano do ensino médio, concluído em 2016, o jovem foi escolhido como orador da turma. “Não fico feliz só por isso, mas por poder mostrar ao Brasil
e ao mundo que tudo é possível”, diz.
Mudanças necessárias
Apesar de ter conseguido concluir o ensino médio e entrar na universidade, Bernardo afirma que a realidade das pessoas com deficiência ainda é cruel. “Mas
é possível mudar. Não adianta o governo apenas obrigar as escolas a aceitarem esses alunos. É preciso mudar o padrão pedagógico e estimular a formação
de profissionais especializados e qualificados”, afirma.
“É necessário, sobretudo, que haja um contato maior com as pessoas que têm deficiência. Só conhecemos e entendemos isso quando convivemos com elas.”
Planos
“É incrível que, mesmo com todo o diagnóstico da minha dificuldade de escrever, eu amo contar histórias”, diz. Ele compõe poemas e crônicas desde os 12
anos. Em 2017, pretende escrever o primeiro livro – começará em março, mas o roteiro ainda não está definido. “Só sei que vai ser sobre filosofia.”
Esse é o assunto favorito do jovem. Ele afirma querer lecionar, porque ama ensinar. “Além de professor, também desejo ser um filósofo atuante, um antropólogo
e um cientista que se preocupa com a humanidade.”
Fonte: Portal G1
Projeto #PARAnoivas é tema do Diversidade na Rua
Juliana Rezende, 35 anos, é maquiadora profissional. Durante um tempo, ela observou que mulheres com deficiência desistiam de realizar a desejada cerimônia
de casamento. O motivo? Não encontravam locais apropriados, vestidos que atendessem às suas necessidades e, principalmente, profissionais interessados
na diversidade. Desta forma e inspirada pelas Paralímpíadas, Ju Rezende criou o projeto #PARAnoivas com a intenção de chamar a atenção de todo o segmento
de moda e beleza voltado para casamentos e serviços em geral para pessoas com deficiência.
Diante disso, a valorização da diversidade para a vida em sociedade também é um valor para a Mercur. Por isso, na próxima terça-feira, dia 14 de fevereiro,
às 19h, o site do projeto
Diversidade na Rua Site externo,
da empresa Mercur realizará um Debate Aberto ao público sobre deficiência e beleza.
“Não existe uma preocupação do mercado de beleza e moda para atender pessoas que possuem algumas necessidades específicas. Ninguém faz vestidos adaptados,
por exemplo. As casas de festas também não se preocupam com a questão da acessibilidade para a noiva e precisamos falar sobre o assunto”, afirma Ju Rezende.
Por ser aberto ao público, qualquer pessoa que tenha interesse no tema pode participar do debate, basta acessar o
site Site externo.
O formato é como o de um fórum: as questões são lançadas pelos participantes e todas as respostas podem ser replicadas. Para interagir é preciso fazer
um cadastro rápido e simples.
SERVIÇO
Debate aberto Diversidade na Rua
Tema: Beleza x Deficiência
Data: 14 de fevereiro
Horário: 19 horas
Para participar acesse:
http://www.diversidadenarua.cc/debate
Site externo
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
Follmann, da Chapecoense, sonha com o esporte paralímpico
Pouco mais de dois meses depois do acidente aéreo que vitimou 71 pessoas da delegação da Chapecoense, o goleiro Jakson Follmann já está andando e tem planos
para seguir no esporte. O atleta de 24 anos está em São Paulo e dá os primeiros passos no Instituto de Prótese e Órtese, o IPO, com sua nova perna biônica
e a ajuda de andadores. Os objetivos são voltar a trabalhar dentro do clube, desta vez num cargo administrativo, e, quem sabe, se tornar um atleta paralímpico
de alto rendimento.
“Vou procurar conhecer todas as modalidades que o meu corpo puder se adaptar mais rápido. Vou praticar a que me proporcionar maior segurança, aquela em
que me sentir melhor. E quem sabe possa estar em uma Paralimpíada daqui uns anos”, afirmou cauteloso Follmann. “É preciso calma. Tem muitas coisas que
quero fazer, e primeiro vou aprender e explorar minha nova condição”.
O jogador foi um dos sobreviventes com mais sequelas após a tragédia: sofreu uma amputação abaixo do joelho direito e teve de operar o tornozelo esquerdo.
No hospital em Chapecó, ficou amigo de um paratleta que disputou os Jogos do Rio: Renato Leite, levantador da seleção brasileira de vôlei sentado, se comoveu
com a história de Follmann e visitou o goleiro. A partir daí, os dois não pararam de trocar mensagens.
Com a ajuda do andador, Jakson Follmann dá seus primeiros passos rumo à recuperação
Follmann dá seus primeiros passos rumo à recuperação (Felipe Cotrim/VEJA.com)
“Fiz uma amizade muito boa com o Renato, mas não conversei muito sobre a modalidade dele. Tenho curiosidade de saber quais são as opções para pessoas com
próteses. Porém, agora é momento de me recuperar.” Se depender do levantador, Follmann já tem esporte certo: “Ele não gosta muito de correr e por isso
quer
praticar um esporte coletivo. Creio que ele deve ir para o vôlei sentado.”
Dificuldades
Apesar de ser jogador profissional, tornar-se paratleta de alto rendimento não é tarefa simples. “Do ponto de vista físico ou motor, só teria vantagem
se fosse no seu próprio esporte, o que não é o caso, pois não existe disputa de futebol para amputados nos Jogos”, explica Irineu Loturco Filho, diretor
do Núcleo de Alto Rendimento, o NAR. De acordo com Loturco, um atleta formado e adulto demora entre dois e três anos para conseguir correr naturalmente
com a prótese. Além disso, o nível que o esporte paralímpico atingiu dificulta a adaptação a outra modalidade, como o vôlei sentado, por exemplo. “Essa
é uma das desvantagens para um atleta que teve uma deficiência tardia.”
fonte veja
Virada Cultural 2017: Chamamento de artistas e produtores com deficiência
Ideias e projetos podem ser inscritos até 10 de fevereiro
A Virada Cultural, um dos principais eventos de São Paulo, recebe até o dia 10 de fevereiro inscrições de projetos culturais de produtores com deficiência
para integrar a sua 13ª edição, que será realizada nos 20 e 21 de maio.
A Secretaria Municipal de Cultura, com o apoio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, está divulgando o chamamento de artistas com deficiência
para integrar a programação de 2017. O objetivo é ampliar a participação de pessoas com deficiência em eventos culturais. Todos os projetos inscritos serão
analisados por uma comissão.
As áreas que vão ser avaliadas incluem: música popular e erudita, dança, circo, cinema, teatro, artes visuais, gastronomia, espetáculo infantil, cultura
popular, artistas de rua, entre outras, que serão direcionadas para o público de todas as idades.
Promovida pela Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, a Virada Cultural apresenta uma programação variada, com qualidade
e de acesso gratuito.
Inscrições pelo site:
http://www.viradacultural.prefeitura.sp.gov.br/chamamento-publico-virada-cultural-2017/
fonte s m p e d
Alunos de informática criam impressora em braile com comando de voz
A imagem está no formato quadrado. Nela contém o aluno Claiton, que é cego, na sala da aula, testando a impressora em braile. Fim da descrição.
Foto: Reprodução
Um grupo de alunos que cursa informática no município de Viamão, em Porto Alegra, criou uma impressora em braile que funciona atráves de um comando de
voz pelo aplicativo de celular.
Os professores Rodrigo Barreto, Josiane Giannechini e João Lessa pediram aos estudantes que desenvolvessem algo novo. "A ideia era fazer algo que não existia,
mas que ao mesmo tempo ajudasse . Daí começamos pesquisar sobre impressoaras em braile. Então pensamos que a melhor forma de acessar é através da voz",
conta Josiane.
Antes da impressora, os alunos criaram o aplicativo que transforma a voz em texto, e o texto em braile. "Como ela precisa furar o papel, pegamos o cabeçote
de impressão de uma impressora normal e acoplamos o motor dela, e colocamos uma agulha colada com uma massa. Ele faz a furação dela a partir dos comando
do celular", explica João.
Os alunos buscam recursos para criar um novo layout para a impressora, que a torne portátil. Interessados em participar do financiamento coletivo, podem
entrar em contato pelo telefone 51 (51) 9 8412 5651 ou pelo e-mail:
braivox@gmail.com
fonte revista incluir
Oficina gratuita de figurino e maquiagem teatral para pessoas com deficiência
Aos poucos, eles chegaram enfrentando as limitações impostas pelas ruas da cidade e prédios sem adaptação. Cadeirantes, pessoas com deficiência visual
e
pessoas com outros tipos de deficiência.
Pessoas que nunca haviam se encontrado, mas foram ao Poste Soluções Luminosas atraídos pela força da costura, da linha e da agulha. Assim foi a primeira
oficina de figurino ministrada pela atriz, figurinista e arte-educadora Agrinez Melo, uma das sócias do grupo teatral O Poste.
A oficina, que é toda elaborada pensando nos participantes, conta, por exemplo, com audiodescrição e, para ensinar a desenhar os croquis, um desenho pré-montado,
mas em alto relevo.
“É emocionante realizar essa oficina. Não conter as lágrimas já virou rotina nos dias de aula, alegria que me inunda de forma tão plena que meu corpo não
abarca e escorre pelos olhos, a realização de um sonho que se torna a cada dia mais colorido”, revela Agrinez.
A arte-educadora acredita que a oficina é um momento único para os integrantes. “As aulas na oficina de iniciação ao figurino me possibilitam entrar no
universo criativo de todos os participantes, alinhavar e unir os retalhos da criatividade desse grupo que vai chegando de forma tímida mas ousada no universo
da indumentaria.”, conta.
Inscrições abertas para o curso “Um primeiro olhar para os elementos de composição do personagem”
Neste ano, a Oficina se repete, mas, dessa vez, com algumas novidades. O grupo contará com aulas de maquiagem para teatro.
“Nós vamos abordar no conteúdo programático, a origem da indumentária e suas influências no universo do teatro e da moda; Anatomia Corporal e Criação de
Croquis; Estudos de Cores e Harmonia na Vestimenta; Criação de Conceito de figurino. Vai ser lindo.”, comemora.
Mas o sucesso da oficina atingiu também quem não tem nenhuma deficiência. Por isso, neste ano, a oficina vai ter vagas para todo o público em geral. Uma
forma de estimular o convívio das diferenças.
Então se você está pensando em abrir um novo empreendimento, para os amantes do mundo das artes, para quem pensa em fazer aquela customizada naquela calça
e não sabe por onde começar… essa é uma boa oportunidade.
A proposta é inclusiva e, para participar, é importante que o aluno tenha mais de 16 anos. O principal objetivo do curso é incluir pessoas com e sem experiência
no universo dos elementos de composição do personagem, valorizando a formação artística e criar possibilidades de emprego e renda.
São apenas 25 vagas, com a carga horária de 60 horas. Os alunos terão 20 horas de aulas de maquiagem e uma experiência de 40 horas na investigação de figurinos.
A boa noticia é que o curso é gratuito e ainda vai contar com certificado e performance no final. Para participar é só solicitar uma ficha de cadastro
através deste e-mail:
doceagrifigurinomake@gmail.com
Fonte:
Catraca Livre Site externo
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
Em um mês, nova gestão avança em acessibilidade e zeladoria com novas ações e programas para São Paulo
Reforma do passeio público, seminário sobre Direitos das Pessoas com Deficiência e reparos de calçadas são algumas ações realizadas no mandato de João
Doria
Imagem do post
Em 30 dias de trabalho, a atual gestão da Prefeitura de São Paulo apresentou 16 novos programas de atuação na cidade garantindo melhores condições para
a população da capital. Entre as ações, foram realizadas revitalizações de praças e parques, redução na fila de exames médicos, reforma do passeio público,
capacitação de gestores públicos, redução de gastos e vistorias para implementação de acessibilidade.
Lançado na primeira semana da gestão, o programa “Calçada Nova – Mutirão Mário Covas” tem como principal objetivo promover a recuperação das calçadas junto
à população. A ação, realizada todo domingo, já atuou nas regiões do M´Boi Mirim, Itaim Paulista, Vila Maria e Jardim Raposo Tavares.
Para o secretário municipal da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato, o maior compromisso de sua administração é zelar pela acessibilidade: “A cidade já
tem mais de 2,5 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. E, de acordo com algumas pesquisas, o maior impeditivo das pessoas com deficiência na
sociedade em geral é a questão da acessibilidade. Estamos semeando algo muito importante, e vamos dar um passo na construção de uma São Paulo muito mais
acessível” completou o secretário.
Com foco em instruir gestores públicos municipais sobre a importância do cumprimento de políticas públicas para a pessoa com deficiência, a Secretaria
Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED), organizou no dia 19 de janeiro, o “Seminário de Capacitação de Secretários Municipais e Prefeitos Regionais
sobre Acessibilidade e Direitos da Pessoa com Deficiência”, em que reuniu mais de 100 funcionários municipais que receberam orientações da Comissão Permanente
de Acessibilidade (CPA), órgão vinculado a SMPED, para certificar o cumprimento do acesso das pessoas com deficiências em todas as Prefeituras Regionais
da cidade.
Além dessas ações, a SMPED manteve seus projetos como o Selo de Acessibilidade, que testa que a edificação é adequada para pessoas com deficiência, conforme
o estabelecido no Decreto 45.552/2004. A CPA também fez vistorias para verificação das condições de acessibilidade para pessoas com deficiência em agências
bancárias, Unidades Básicas de Saúde e espaços para shows como Citibank Hall e Espaço das Américas. Ainda, a participação da Secretaria nos 463 anos da
cidade de São Paulo, marcou esta gestão. A programação contou com maratona circense, leitura de poemas e teatro com interpretação de Libras.
Confira resumo das ações no primeiro mês de:
1. Cidade Linda
Lançado no primeiro dia da nova gestão municipal, o programa ‘São Paulo Cidade Linda’ tem como principal objetivo melhorar os serviços de zeladoria urbana,
por meio de uma ação integrada entre poder público, iniciativa privada, ONGs e cidadãos.
2. Corujão da Saúde
A ação garantiu, em menos de 22 dias, a realização de 100 mil exames em parceria com 20 hospitais e clínicas privadas. A meta do programa é zerar a fila
por exames no prazo de 90 dias.
3. Marginal Segura
No dia 24 de janeiro, a Prefeitura de São Paulo realizou o programa ‘Marginal Segura’ que promoverá melhoria da segurança nas marginais. O plano operacional
do projeto engloba intervenções para pedestres, ciclistas, motociclistas, além de ações educativas. As vias também passaram pela readequação da velocidade
máxima permitida.
4. Calçada Nova
O ‘Calçada Nova – Mutirão Mário Covas’ tem como principal foco promover a recuperação das calçadas em bairros periféricos da capital. O programa homenageia
o ex-prefeito e ex-governador Mário Covas, que iniciou em sua gestão mutirões de recuperação de guias e sarjetas.
5. Cidade Segura
Em uma parceria dos poderes estaduais e municipais, o “Cidade Segura” tem como objetivo garantir o apoio municipal nas blitz da polícia militar na cidade.
Desde seu lançamento, o programa já realizou quatro operações.
6. Reforma na Ponte Estaiada
A Prefeitura de São Paulo finalizou o serviço de limpeza da Ponte Octavio Frias de Oliveira (Ponte Estaiada), cujo mastro de 138 metros estava pichado
desde junho de 2016. Doações de empresas permitiram a limpeza e a instalação de um novo sistema de iluminação na ponte, que fica na Zona Sul de São Paulo.
7. Combate ao Mosquito e Pernilongos
A Prefeitura realizou uma ação emergencial para eliminar focos de pernilongos nas margens do Rio Pinheiros. A ação contou com 80 agentes de saúde e 11
das Prefeituras Regionais. A iniciativa se soma às medidas adotadas regularmente pela administração municipal para o controle de mosquitos e também tem
como objetivo eliminar focos do Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.
8. Novas Ambulâncias
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência da capital (SAMU-SP) recebeu 14 novas ambulâncias que foram doadas pelo governo federal, por meio do Ministério
da Saúde.
9. Recuperação do Monumento Tomie Ohtake
O monumento projetado pela artista Tomie Ohtake para homenagear os 80 anos da imigração japonesa teve suas cores renovadas e sua iluminação restaurada.
Instalada no canteiro central da Avenida 23 de Maio, a obra foi limpa pelo Programa SP Cidade Linda.
10. Adote Uma Praça
A Prefeitura aprimorou o programa “Adote uma Praça”, que permite a conservação de áreas verdes por meio de pessoas físicas ou empresas. A medida visa dar
mais agilidade ao processo de solicitação e garantir que mais espaços possam ser atendidos. O objetivo é que cinco mil áreas verdes, de todas as regiões
da cidade, sejam conservadas por parceiros. Atualmente, 400 praças participam do programa.
11. Doações Privadas para Prefeitura
A nova gestão da Prefeitura de São Paulo tem realizado diversas parcerias com a iniciativa privada, com intuito de realizar ações de melhoria em todos
os âmbitos da cidade. Entre elas, está a com a incorporadora Cyrela e com a multinacional Unilever para revitalização e manutenção de 16 banheiros e da
marquise do Parque Ibirapuera, Zona Sul da cidade.
12. Programa Nossa Bandeira
A Prefeitura anunciou no dia 21 de janeiro, a criação do programa Nossas Bandeiras, que tem como objetivo incentivar e motivar o orgulho da população pelas
bandeiras da cidade. O primeiro conjunto com três mastros com as bandeiras da cidade, do estado e do país foi instalado no canteiro central da Avenida
Cidade Jardim, na Zona Oeste.
13. Visitas Surpresa
Desde o início da gestão, o prefeito João Doria tem realizado visitas surpresas a diversas regiões da cidade. A ação tem o objetivo de conhecer as necessidades
da região e os servidores que fazem o atendimento à população. Doria já realizou visita em cinco Prefeituras Regionais: Campo Limpo, Butantã, Sapopemba,
M’ Boi Mirim e Perus, além das prefeituras regionais, uma creche, AMAs, Unidades Básicas de Saúde (UBS), um hospital, unidades da Rede Hora Certa e uma
Casa de Cultura.
14. Reestruturação do Theatro Municipal
Foi apresentado o novo corpo diretivo do Theatro Municipal, que é composto pelo maestro Roberto Minczuk, como regente principal e diretor musical, Cleber
Papa como diretor artístico e Ismael Ivo como diretor artístico do Balé da Cidade. Também foi explicada a base dessa nova gestão, com programas voltados
a popularizar as apresentações, dentro e fora do espaço, no Centro de São Paulo.
15. Recuperação de parques
Dentro do Mutirão Mário Covas, a Prefeitura tem realizado ações em conjunto para recuperação de parques públicos da cidade. Neste primeiro mês de gestão,
dois desses espaços de lazer foram recuperados: o Parque Santa Amélia e o Parque Raposo Tavares.
16. Doação de produtos de higiene
O Prefeito obteve com a empresa Unilever a doação de cerca de 1 milhão de produtos de higiene, como pasta e escova de dente, lâmina de barbear e xampu,
para 83 abrigos na cidade de São Paulo.
fonte s m p e d
Maior evento do mundo para pessoas com deficiência auditiva acontece em SP
No próximo sábado, dia 11/02, acontece em São Paulo o 2º Cochlear Day Brasil, um dos maiores eventos que reúne surdos.
Um momento de encontro, celebração, troca de experiências e, acima de tudo, muita informação sobre as possibilidades de implantes para pessoas com deficiência
auditiva. O evento também se coloca como uma oportunidade única de integração, já que implantados têm contato com outros implantados. Isso facilita a socialização
e identificação como grupo, sobretudo para crianças.
O 2º Cochlear Day Brasil também traz ao país, pela primeira vez, exclusivamente para o encontro, o engenheiro Jim Patrick, criador do implante multicanal,
que falará aos presentes sobre à tecnologia e seus benefícios.
Idealizado pela australiana Cochlear, referência mundial no setor, o evento espera receber 1,5 mil pessoas no Parque Ibirapuera, que terão acesso, gratuitamente,
a estações de serviços para tirar dúvidas sobre os produtos, prestar assistência aos implantados, mas, principalmente, acolher todos os usuários e candidatos
que tenham questionamentos sobre os implantes. Em todas as estações haverá fonoaudiólogas e representantes do fabricante para atender aos convidados.
Participar do Cochlear Day foi, para mim, a sensação de estar dentro de uma família nacional de companheiros implantados. Trocar ideias e conhecer novas
pessoas foi mais uma experiência enriquecedora para mim", disse Raquel Costa, implantada e participante da primeira edição do encontro.
O evento contará, ainda, com um espaço todo destinado às crianças, com monitores e diversas brincadeiras para animar os pequenos nesse dia de festa, confraternização
e informação.
Para se inscrever, acesse:
http://cochlearday.com.br/.
fonte revista incluir
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
Ala com pessoas com deficiência visual fechará desfile da Águia de Ouro
A Escola de Samba Águia de Ouro convidou os frequentadores da Fundação Dorina Nowill para Cegos para compor uma de suas alas no desfile deste ano. Cerca
de 100 foliões, entre pessoas com deficiência visual e acompanhantes, sambarão no desfile da escola às 6h da manhã do sábado (25/02).
O título do samba enredo da Águia de Ouro é “Amor com Amor se Paga – Um mundo animal” no qual os cachorros são os personagens principais. Sendo assim,
para fazer referência aos cães-guia – animais que conduzem pessoas cegas e as auxiliam em trajetos diversos – haverá uma ala com convidados com deficiência
visual.
Para mais informações sobre a Águia de Ouro no Carnaval 2017, acesse o
site Site externo.
Fonte:
Artistas e Artes Site externo
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