sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Oi Futuro apresenta sessão inclusiva de teatro do espetáculo infantil “Lili, uma história de circo”

neste sábado, dia 13 de setembro, no Oi Futuro em Ipanema, sessão do espetáculo Lili, uma história de circo”, de Licia Manzo, com recursos de audiodescrição para pessoas com deficiência visual e intérprete de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) e tela com legendas para pessoas com deficiência auditiva. As sessões de teatro acessível são produzidas pela Lavoro Produções e acontecem mensalmente durante todo o ano nos teatros dos centros culturais do Oi Futuro. “A missão do Oi Futuro de democratizar o acesso à cultura não estaria completa se não contemplasse as pessoas com deficiência”, define Roberto Guimarães, gestor da área de Cultura do Oi Futuro. “Por isso, criamos um projeto regular de acessibilidade no teatro, que tem levado nossas produções a esse público em espetáculos inteiramente adaptados, sem qualquer custo adicional. ‘À Primeira Vista’, no Oi Futuro em Belo Horizonte, ‘Pedro Malazarte’, ‘Lili – Uma História de Circo’ e ‘Uma Vida Boa’ já receberam suas sessões acessíveis e agora é a vez, novamente, neste próximo sábado, de “Lili, uma história de circo”, conta ele. Recursos de acessibilidade Para inserir os recursos de acessibilidade, os profissionais de audiodescrição, legendagem e LIBRAS estudam o roteiro do espetáculo e assistem a vídeos, identificando as nuances das atrizes e atores, detalhes e entonações, que vão proporcionar ao espectador com deficiência uma apreciação completa da montagem. “A produção de recursos de acessibilidade é uma prática nova no Brasil e no mundo. A audiodescrição é uma técnica muito interessante de se trabalhar e normalmente quem conhece não quer parar. Há um mercado de trabalho que se abre aos poucos e, como existem poucas iniciativas que disponibilizam o recurso, há muito a ser feito. Em qualquer lugar há uma pessoa com deficiência visual ou auditiva querendo participar integralmente dos eventos culturais”, conta Lara Pozzobon. “Lili – Uma História de Circo” traz a magia da lona para os palcos Montagem escrita por Lícia Manzo traz Soraya Ravenle no elenco e direção de Isaac Bernat Idealizado e dirigido por Isaac Bernat, o espetáculo musical infantil “Lili – Uma História de Circo” estreia no dia 6 de julho no Oi Futuro em Ipanema. Com Soraya Ravenle no elenco, a peça musical narra a história da menina Lili, interpretada por Gabriela Carneiro da Cunha, que se apaixona pela magia e os encantos do mundo circense. A montagem foi escrita pela dramaturga e novelista Lícia Manzo, inspirada no filme homônimo, estrelado por Leslie Caron em 1953. Com músicas originais de Eduardo Dussek e direção musical do maestro Roberto Gnatalli, o espetáculo foi encenado uma única vez no Brasil, há 25 anos, no teatro de Arena do Rio de Janeiro. A peça conta a história de Lili, uma jovem do interior de Minas Gerais que acaba de perder os pais e vem ao Rio de Janeiro em busca de um emprego. A primeira coisa que ela encontra é um circo mambembe, com o pomposo nome Grande Circo El Fanfarrão onde encontra amigos que a fazem rir e onde descobre o amor verdadeiro escondido em quatro bonecos que parecem gente de verdade. Criados por Eduardo Andrade, os bonecos são de material reciclado e pertencem ao projeto de inclusão social “Plano Bonecos – Abordagens ecológicas na construção de bonecos”. A relação de Isaac Bernat com o espetáculo vem de longa data. Antes de sua filha nascer, o diretor assistiu à peça e se encantou pelo projeto. “’Lili – Uma História de Circo’ é uma porta que se abre para entrarmos no universo de um circo brejeiro e intimista”, conta o diretor. “Assisti a esse espetáculo há 25 anos, numa linda montagem dirigida por Isabella Secchin. Fico muito feliz de poder trazer de volta à cena carioca esta joia escrita por Lícia Manzo, com um elenco talentoso, liderado por Soraya Ravenle como mulher Barbada e amparado por uma equipe criativa que ama o teatro”, relata o diretor. O espetáculo traz a magia do circo e apresenta a trajetória de Lili e dos personagens que a menina encontra pelo caminho: a Mulher Barbada, que passa a ser uma espécie de conselheira; os três palhaços (Izak Dahora, Laura Becker e Debora Magalhães) que a divertem e tentam consolá-la com brincadeiras; Markus (Tiago d'Avila), o mágico sedutor metido a galã que tem como ajudante a argentina fajuta Carmem Sueli; o Sr. Pereira, dono do circo, que implica com a presença de Lili dentro da lona; e Pedro (Gabriel Vaz), o bonequeiro e antigo trapezista que se apaixona pela menina e se aproxima dela por meio de seus bonecos. Soraya Ravenle não participa de projetos para crianças há 15 anos. Seu último trabalho foi o musical infantil "Viva o Zé Pereira", com direção de Karen Acioly em 1998. "É uma grande alegria voltar a trabalhar com o público infantil após todo esse tempo. No caso da ‘Lili’, estou indo para o mundo do circo reencontrar a minha criança que jamais deixou de existir. Vou levada pela mão do Isaac, meu irmão amado, que formou uma equipe adorável, a qual chamo de família. Estou muito feliz por repetir neste projeto a parceria musical de ‘Sassaricando’ com o Eduardo Dussek. Esta vida é engraçada, parece mais uma grande brincadeira que não tem fim!”, afirma Soraya “Lili – Uma História de Circo” conta com uma ficha técnica de grandes nomes como o diretor musical Roberto Gnattali, que tem no currículo espetáculos como “O Samba Carioca de Wilson Baptista” e “A Aurora da Minha Vida”; Sérgio Marimba, cenógrafo do filme “A Máquina” e dos shows de Marcelo D2, Lulu Santos e Roberta Sá; as figurinistas Joana Passi e Beth Passi de Moraes, que trabalhou na novela Escrava Isaura de 1976, ; Marcelle Sampaio, diretora de movimento dos espetáculos “Calango Deu”, “Deixa Clarear e “Desalinho”; o bonequeiro Eduardo Andrade, que foi integrante da Intrépida Trupe e dos Irmãos Brothers; além do visagista Beto Carramanhos, vencedor do Prêmio Shell pelo visagismo dos espetáculos "As Mimosas da praça Tiradentes" e "O Mágico de Oz". Toda as canções do espetáculo serão executadas ao vivo pelos atores, comandados pelo musico Luiz Flavio Alcofra do conjunto Água de Moringa. Sobre a Lavoro Produções: A Lavoro Produções é a empresa pioneira na criação de projetos culturais com acessibilidade e se tornou uma referência entre instituições e grupos que de pessoas com deficiência no Brasil desde 2003, quando começou a realizar o Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes dobre Deficiência. O projeto introduziu a audiodescrição em projetos culturais no Brasil. Sobre o Oi Futuro: O Oi Futuro é o instituto de responsabilidade social da Oi, que desenvolve e apoia programas e projetos nas áreas de educação, cultura e sustentabilidade. O Oi Futuro tem um compromisso com a transformação e com a inclusão social, tendo como missão promover o desenvolvimento humano por meio das tecnologias da informação e da comunicação. Desde 2001, suas ações visam democratizar o acesso ao conhecimento e reduzir distâncias geográficas e sociais, com especial atenção à população jovem. Na educação, os programas NAVE e Oi Kabum! usam as tecnologias da informação e da comunicação, capacitando jovens para profissões na área digital e criativa, fornecendo conteúdo pedagógico para a formação de educadores da rede pública e fomentando o desenvolvimento de modelos inovadores. Já na área culturall, fonte:

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