segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
MENSAGEM DE ANO NOVO!
Para o ano novo, desejo que...
"...se for pra fazer guerra, que seja de travesseiro.
Se for pra ter solidão, que seja no chuveiro.
Se for pra perder, que seja o medo.
Se for pra mentir, que seja a idade.
Se for pra matar, que seja a saudade.
Se for pra morrer, que seja de amor.
Se for pra tirar de alguém, que seja sua dor.
Se for pra ir embora, que seja a tristeza.
Se for pra chorar um dia, que seja de alegria.
Se for pra cair, que seja na folia.
Se for pra bater, que seja um bolo.
Se for pra roubar, que seja um bolo.
Se for pra matar, que seja de desejo."
Alvaro Socci
sábado, 28 de dezembro de 2013
Governo lança campanha Turismo Acessível
Publicado por Maurício Júnior, em 26.12.2013 às 11:55
O Ministério do Turismo vai pressionar hotéis e atrativos turísticos a se tornarem acessíveis a pessoas com deficiência e dificuldade de locomoção. Uma
campanha inclui a criação de aplicativo de celular em que usuários poderão avaliar a acessibilidade de 51 mil estabelecimentos. De acordo com Mônica Bergamo,
da Folha de São Paulo, os mais elogiados serão premiados – e os campeões de reclamação vão receber um alerta para se adaptar.
Com o lema “Um Brasil onde todos podem viajar”, a campanha Turismo Acessível terá anúncios para sensibilizar empresários e administradores públicos. A
iniciativa é parceria com a Secretaria de Direitos Humanos e o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência -que somam 45 milhões em todo o
país.
“Estamos muito atrasados em relação à acessibilidade”, diz o ministro do Turismo, Gastão Vieira. Ele cita como exemplo a Itália, que aumentou o número
de visitantes , segundo ele, após melhorar as condições de circulação.
fonte:folha de pernambuco
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
Vapt Vupt vai inaugurar nova agência para idosos e deficientes em Goiânia
Uma nova agência do Vapt Vupt, que tem previsão de inauguração no próximo dia 2 de janeiro, em
Goiânia,
passa pelos últimos ajustes para começar a atender o público. A novidade é que ela terá atendimento especializado para idosos e portadores de deficiência.
Localizada na Rua 4, quase na esquina com a Avenida Tocantins, no Centro, a nova unidade tem um espaço maior, visando permitir a circulação de cadeirantes
com facilidade. O piso ainda conta com sinalização voltada aos deficientes visuais.
Além de todos os serviços já existentes em toda a rede, o novo Vapt Vupt terá tradutores de linguagem de sinais e médicos. “Aqui teremos um atendimento
especializado para o idoso e o deficiente. Vamos ter aulas de libras, um médico vai atender aqueles que precisam de cartões para vaga especial em estacionamentos,
entre outros serviços”, disse o superintendente da unidade, Luiz Borges.
fonte:g1
Lego quer fabricar brinquedos que representem pessoas com deficiência
A iniciativa ainda precisa de cerca de 7.000 votos para dar se efetivar.
Comentário SACI: A matéria, originalmente em inglês, foi traduzida do site
www.lego.cuusoo.com.
da Redação
A Lego está considerando fabricar novos personagens que iriam retratar pessoas com deficiência através de cadeiras de rodas, rampas de acessibilidade e
placas indicando estacionamento preferencial para as cidades.
Para apoiar a causa, visite o site
http://lego.cuusoo.com/ideas/view/19418#
e clique em "support". Será preciso fazer um rápido cadastro para validar o voto.
A Lego conseguiria colocar o projeto em prática se 10.000 pessoas os contatarem dizendo que estão interessadas na iniciativa.
fonte:rede saci
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
MENSAGEM DE NATAL!
Que neste Natal,
eu possa lembrar dos que vivem em guerra,
e fazer por eles uma prece de paz.
Que eu possa lembrar dos que odeiam,
e fazer por eles uma prece de amor.
Que eu possa perdoar a todos que me magoaram,
e fazer por eles uma prece de perdão.
Que eu lembre dos desesperados,
e faça por eles uma prece de esperança.
Que eu esqueça as tristezas do ano que termina,
e faça uma prece de alegria.
Que eu possa acreditar que o mundo ainda pode ser melhor,
e faça por ele uma prece de fé.
Obrigada Senhor
Por ter alimento,
quando tantos passam o ano com fome.
Por ter saúde,
quando tantos sofrem neste momento.
Por ter um lar,
quando tantos dormem nas ruas.
Por ser feliz,
quando tantos choram na solidão.
Por ter amor,
quantos tantos vivem no ódio.
Pela minha paz,
quando tantos vivem o horror da guerra.
desconhecido
um feliz natal para todos que a qui tiveram visitando e compatilhando conhecimentos com outros.um natal cheio de harmonia e paz em todos os coraçoes eoque deseja o pinguex e toda sua equipe.um feliz natal para todos!
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Justiça confirma liminar que dá passe aéreo a deficientes.
Curitiba A 3ª turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, em Porto Alegre, decidiu, por unanimidade, manter a liminar que obriga a TAM, Varig
e Vasp a concederem passe livre para portadores de deficiência física, comprovadamente carentes, quando a viagem for necessária para tratamento de saúde.
A decisão referendou o voto da relatora, desembargadora Maria de Fátima Freitas Labarrere. O benefício tinha sido garantido inicialmente pela 2ª Vara Federal
de Foz do Iguaçu, em ação movida pelo Ministério Público Federal, em janeiro.
As três empresas, que podem recorrer da decisão, precisarão ainda afixar avisos nos aeroportos e nos guichês e pontos de venda de passagens, onde também
deverão estar disponíveis modelos de declaração de carência. No dia 7 de abril, a desembargadora Maria de Fátima já havia rejeitado agravo de instrumento
interposto pela TAM. A empresa argumentava que a Justiça, ao ordenar a reserva de assentos, estava alterando a lei e exercendo atribuição exclusiva do
Ministério da Defesa, que é o poder concedente dos serviços aéreos.
Fonte: Agência Estado
São Paulo recebe primeiro Centro de Tecnologia e Inclusão para Pessoas com Deficiência
O Centro é composto por quatro casas e um teatro com capacidade para 50 pessoas.
da Redação
Na manhã desta terça-feira, 10 de dezembro, foi inaugurado o primeiro Centro de Tecnologia e Inclusão para pessoas com deficiência do país. Situado no
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (Pefi), em São Paulo. O espaço será gerenciado pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência
de São Paulo, em parceria com a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina - SPDM, responsável pela contratação de profissionais.
Estiveram presentes na inauguração a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Dra. Linamara Rizzo Battistella, o Governador do Estado
de São Paulo, Geraldo Alckmin, a representante da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina – SPDM, Eliane Nagayoshi e a deputada estadual
Célia Leão, entre outros.
O Centro é composto por quatro casas e um teatro com capacidade para 50 pessoas, o centro conta com mil metros quadrados construídos e abriga 30 ambientes
que irão oferecer orientação, aconselhamento profissional, atividades artísticas para estimular a relação interpessoal, laboratório de imagem e autocuidado
e orientação e mobilidade para pessoas com deficiência visual, além de oficinas de Libras, braile e comunicação alternativa.
Além disso, haverá também atividades para formação de profissionais que atuam no segmento de pessoas com deficiência, como cursos de atualização para órteses,
próteses e meios auxiliares de locomoção, manutenção e cuidado para cadeira de rodas e formação de cuidadores ou atendentes de pessoas com deficiência.
Segundo a Secretária Dra. Linamara, o Centro será referência na área de tecnologia para pessoas com deficiência. “Este é um Centro que associa realmente
a tecnologia de ponta ao conceito de inclusão”. Ela ressaltou que “São Paulo não cansa de incluir e essa é a diretriz do Governador Geraldo Alckmin, que
nos inspira e nos cobra em ações completas como esta que vai ensinar os gestores de RH a entenderem o valor da diversidade dentro do seu ambiente de trabalho”.
O Centro de Tecnologia e Inclusão tem entre seus objetivos o incentivo à inovação e fortalecimento do setor produtivo na área de ajudas técnicas. “A ideia
é mostrar o quanto as tecnologias que atendem as pessoas com deficiência atendem a todos e com qualidade, de forma satisfatória, colocando na esteira desse
novo mundo, na esteira dessa nova sociedade, o conceito mais claro de equidade, de justiça social e de desenvolvimento sustentável”, destacou a Secretária.
O Governador Geraldo Alckmin destacou a importância do Centro de Tecnologia e Inclusão atuar junto às pessoas com deficiência e aos profissionais da área,
dando mais alternativas e tecnologia para a inclusão e de outro lado formando profissionais, cuidadores e linguísticos.
Todas as atividades são gratuitas e voltadas para pessoas com deficiência, cuidadores e familiares, além de profissionais voltados a questão da deficiência
e de recursos humanos. As oficinas têm início em janeiro de 2014 e os interessados devem se inscrever no local. Anote o endereço: Rodovia dos Imigrantes
km 11,5 São Paulo /SP. Fone: (11) 5588.4797.
fonte:secretaria dos direitos da pessoa com deficiencia
domingo, 22 de dezembro de 2013
Iniciativas pioneiras colocam esporte e lazer ao alcance de deficientes no Brasil
Projetos de inclusão permitem a pessoas com deficiência andar de bicicleta ou tomar banho de mar – atividades muitas vezes fora de seu alcance.
da Redação
O hábito de pedalar tem conquistado cada vez mais adeptos no Brasil. Como forma de lazer – nos passeios ciclísticos, "bicicletadas" noturnas e nos parques
nos finais de semana –, ou de transporte, andar de bicicleta pode ser considerado algo simples, principalmente para quem enxerga bem. Para os deficientes
visuais, entretanto, trata-se de uma atividade desafiante.
Da mesma forma, banhar-se em alguma das praias espalhadas pelos mais de 7 mil quilômetros do litoral brasileiro também pode ser bastante difícil para quem
depende, por exemplo, de uma cadeira de rodas para se locomover.
Alguns projetos, em vários pontos do Brasil, oferecem alternativas para que pessoas com deficiência visual ou cadeirantes também pratiquem essas atividades.
Criados a partir de iniciativas individuais, com apoio de empresas, ONGs, governos regionais e também de voluntários, esses projetos locais servem de exemplo
e têm sido reproduzidos.
Parceria sobre rodas
Criado em 2004 em Brasília, o projeto DV na Trilha é um exemplo da parceria entre voluntários e instituições locais, que juntaram esforços para que deficientes
visuais pudessem andar de bicicleta. Munidos de 20 bicicletas Tandem, com dois lugares – um para o condutor, o outro para o deficiente visual –, o grupo
se reúne quinzenalmente no Jardim Botânico de Brasília e participa de eventos esportivos na cidade.
"A impressão que temos é que muitas pessoas estavam apenas esperando uma oportunidade para fazer o bem. Bastou apresentarmos a possibilidade para que elas
ajudassem e virassem voluntárias ou apoiadoras", conta Simone Cosenza, uma das coordenadoras do projeto.
No Rio Grande do Sul, outro projeto, pensado pelo empreendedor social Josué Aguar, da ONG Embrião, também promove inclusão de deficientes visuais. A organização,
cuja sede está localizada na cidade de Alvorada, região metropolitana de Porto Alegre, já fazia passeios ciclísticos na semana do meio ambiente. Os deficientes
visuais começaram a querer participar.
"A gente se sentiu na obrigação de criar uma bicicleta especial e aí surgiu o ODKV (o de cá vê)", explica Josué, fazendo referência ao formato do aparelho,
que é a junção de duas bicicletas com barras paralelas. O primeiro modelo foi produzido com a ajuda de amigos serralheiros, usando duas bicicletas antigas
que ele tinha em casa. Hoje, o projeto recebe doações de voluntários e de instituições como delegacias, e já inspirou outras instituições em Sergipe, na
Bahia e em Alagoas.
Caminho profissional
Além de ampliar o círculo social – tanto dos voluntários, como dos deficientes –, os encontros do grupo DV na Trilha também ajudam no desenvolvimento de
habilidades esportivas. "Eles começam a perceber diferenças também no seu corpo, em função da prática do esporte e, como sempre estamos participando de
competições, eles têm a oportunidade de receber medalhas de participação", relatou Simone Consenza, do DV na Trilha.
Um exemplo dessa possibilidade de profissionalização é o ex-treinador de cães e hoje atleta Adauto Belle, que perdeu significativamente a visão aos 18
anos. Ele conheceu o projeto enquanto treinava um dos cães de Simone, em 2007, e desde então vem superando metas. "Eu sou meio exagerado nas coisas", brinca,
em conversa com a DW Brasil. Ele começou a pedalar por lazer e "de repente já estava dentro do Parapan na Colômbia".
Na última semana, Adauto completou a prova Brasil Ride, percorrendo de mountain bike, numa Tandem, mais de 600 quilômetros na Chapada Diamantina, em sete
dias. Seu companheiro de competição foi o triatleta e voluntário no projeto Leandro Macedo, campeão do Circuito Mundial em 1991, dos Jogos Pan-Americanos
de 1995, e representante do Brasil nas Olimpíadas de Sidney e Atenas.
Com os últimos resultados, Adauto e Leandro estão se preparando para as Paraolimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.
Litoral acessível
As rodas também são o meio para tornar acessível uma outra atividade aos portadores de deficiência física: aproveitar um banho de mar. Isso parecia impossível
sobre as cadeiras de roda tradicionais, mas com o uso das chamadas "cadeiras anfíbias" – com rodas e materiais especiais que permitem locomoção na areia
e flutuação – não há mais barreiras.
No estado de Pernambuco, o projeto chamado Praia Sem Barreiras começou na Ilha de Fernando de Noronha, sendo depois implantado nas praias do Recife, Olinda
e Porto de Galinhas. Além do banho assistido com as cadeiras anfíbias, o projeto inclui uma tenda de fisioterapia e quadra para prática de vôlei sentado.
Já no Rio Grande do Sul, o projeto Praia Acessível começou no ano passado, sendo realizado em várias cidades do litoral gaúcho. Como os equipamentos adaptados,
os cadeirantes podem aproveitar o banho de mar assistido, acompanhado por profissionais de educação física, fisioterapia e terapia ocupacional.
A educadora física Cláudia Alfama, da Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e Altas Habilidades
(Faders), órgão responsável pelo projeto no estado, explica que a vantagem da equipe de apoio é que o banho de mar acaba tenho funções também terapêuticas.
"O fisioterapeuta está dando banho conversando com os familiares, dependendo do tipo de deficiência, está falando sobre a importância de alongamento, para
melhor a qualidade de vida", diz Cláudia. "Nosso objetivo maior é criar uma política de Estado para que as praias de todo o litoral norte, sul e Costa
Doce adotem os projetos", aponta a funcionária da Faders.
fonte:DW
sábado, 21 de dezembro de 2013
Curso forma guias para atletas com deficiência visual
O incentivo para a formação de atletas guias vem para que as pessoas com deficiência visual possam praticar atividades físicas e se inserir na sociedade
através do esporte.
da Redação
A carência de atletas guias em Curitiba para auxiliar pessoas com deficiência visual em competições esportivas fez com que o Centro de Referência, Qualidade,
Vida e Movimento (CRQVM) da Secretaria do Esporte, Lazer e Juventude, realizasse no último sábado (14) um curso de capacitação voltado para esse público.
Oitenta pessoas compareceram ao evento, lotando o auditório do CRQVM.
A formação de atletas guias é um incentivo para que pessoas com deficiência visual possam praticar atividades físicas e se inserir mais facilmente a sociedade
através do esporte. Os participantes do curso de capacitação tiveram instruções teóricas na sede CRQVM e parte prática na Praça Bento Munhoz da Rocha Neto.
Todos receberam certificado do curso e foram cadastrados pela Secretaria. Com as informações adquiridas, a secretaria municipal irá preparar um banco de
dados para que o deficiente visual possa buscar um guia próximo a sua residência ou trabalho ou aquele profissional especializado para competições de rendimento.
Os atletas guias auxiliam as pessoas com deficiência visual interessadas em participar das provas de corridas de rua promovidas pela Prefeitura Municipal,
por exemplo, e também os paratletas em provas de alto rendimento. A realização do cursoainda abre uma nova possibilidade de trabalho para profissionais
que têm experiência no esporte, porém não competem mais. “Atletas da seleção permanente de atletismo acabavam dispensados ao não atingirem seus índices
ideais. Com o curso de capacitação, esses atletas podem continuar na carreira de atletas competindo como guias e podendo vislumbrar uma paralimpíada”,
disse a coordenadora do CRQVM, Verdiana Maranhão.
fonte:Agência de Notícias da Prefeitura de Curitiba
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Família de criança autista reclama de tratamento em voo da Azul
A tripulação ameaçou não começar o taxiamento enquanto garoto de dez anos não colocasse o cinto de segurança.
Comentário SACI: No texto, a mãe de Otávio, Sílvia Sperling, utiliza o termo "pessoa portadora de necessidade", sendo que a terminologia correta é "pessoa
com deficiência".
Douglas Norte
A última viagem, no sábado, não foi como as outras. No voo da Azul que ia de Navegantes (SC) para Porto Alegre, a tripulação se recusou a dar início ao
taxiamento enquanto ele não estivesse sentado e com o cinto afivelado.
Os pais tentaram negociar, já haviam voado com a Azul outras três vezes, e sabiam que o menino colocaria o cinto no momento da decolagem e do pouso, porque
estava condicionado a isso. O tempo de viagem, previsto para 50 minutos, aumentou para quase duas horas, depois de muito estresse, ameaças e bate-boca
entre a família do garoto e a tripulação, que acabou aceitando o compromisso do pai de que o cinto seria usado quando o avião estivesse subindo.
”Seria tranquilo. Ele colocou o cinto na hora, passou o voo pulando, brincando, rindo. Foi desnecessário e fica como um exemplo negativo de que uma pessoa
portadora de necessidades é um estorvo na sociedade. Ele é alegre, mas meu marido disse que num momento, quando estava sentadinho, as lágrimas escorriam”,
diz a mãe de Otávio, a nutricionista Silvia Sperling Canabarro.
O uso do cinto de segurança está sendo trabalhado com Otávio há dois anos. Para Douglas Norte, responsável pelo acompanhamento terapêutico do garoto, o
incidente pode ter prejudicado o desenvolvimento dele nessa atividade.
"A comissária chegou e começou a obrigar. Isso pode ter se tornado punitivo ao invés de um reforço. Provavelmente, a gente pode ter dado um passo atrás
na terapia dele. Pode estar instaurado nele um comportamento à força".
Para o comandante Paulo Roberto Alonso, consultor técnico da Diretoria de Segurança e Operações de Voo da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear),
a colocação do cinto é obrigatória no taxiamento, e não existe meio-termo. Ele afirma que a maioria dos incidentes ocorre nessa fase — o avião pode dar
uma parada brusca se houver a entrada inadvertida de uma viatura ou um animal na pista.
"Esse assunto não é dúbio. É sim ou sim. Essa exigência é justamente para não colocar em risco a pessoa, independente de quem seja, nem os demais passageiros.
A gente não tem como abrir mão. Não tem muito o que discutir", afirma Alonso.
Em nota, a Azul informou que segue os padrões de segurança exigidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e que a ocorrência será apurada pela
companhia.
"A Azul Linhas Aéreas Brasileiras informa que tem profundo respeito pelas normas de segurança e, por isso, cumpre com as exigências estabelecidas pela
Anac. A Azul lamenta os transtornos causados à família da senhora Silvia Canabarro e ressalta que o caso está sendo apurado para que situações como essa
sejam evitadas", diz o texto.
O depoimento da mãe do garoto, a nutricionista Sílvia Sperlin Canabarro
"Otávio, como grande parte dos autistas, não obedece às regras sociais da maneira esperada pelos demais. Entra no avião eufórico e quer ficar de pé à frente
da poltrona ou sentado no chão. Conversamos com ele para que, no momento exato da decolagem e aterrissagem, permaneça um breve período sentado, com o cinto
afivelado. Às vezes, há comissários de bordo mais compreensíveis e amigáveis, e, outras vezes, alguns mais rudes e intolerantes, mas nunca houve problemas.
O comandante reiterou que não decolaria e queria que déssemos a percentagem de probabilidade de que conseguiríamos que Otávio ficasse com o cinto na decolagem.
O que eu estava ouvindo? Teríamos que dar uma previsão numérica da chance de seu bom comportamento? Nunca passei por isso.
Como já imaginávamos, ele sentou na poltrona no momento da decolagem e da aterrissagem. Agora posso gritar bem alto minha indignação ao preconceito, contra
o qual tanto se luta todos os dias. Eu, como uma simples mãe que escreve sua dor, sua vitória, seu lamento e sua obstinação, vou continuar gritando e dando
voz a meu filho e garantindo seu direito de ser feliz e conviver em sociedade a seu modo."
Resolução da Anac estabelece procedimentos de acessibilidade
Uma norma da Anac publicada em julho deste ano estabelece os procedimentos de acessibilidade de passageiros. A resolução 280 foi criada a partir de um
debate entre o Conselho Nacional de Pessoas com Deficiência e a Anac, em virtude de queixas recorrentes de acesso no transporte aéreo. Entre os dispositivos,
está a obrigatoriedade de que companhias aéreas ofereçam cursos de capacitação para os funcionários lidarem com pessoas com deficiência, incluindo aquelas
que têm dificuldade de compreender regras. A regra vale a partir de janeiro.
Para a pedagoga Clarissa Alliati Beleza, diretora técnica da Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência
e com Altas Habilidades no Rio Grande do Sul (Faders), a preparação dos profissionais é importante para que eles possam perceber o que é possível ou não
fazer, baseado na condição da pessoa com deficiência. Clarissa afirma que, atualmente, está sendo adotada uma nova abordagem na discussão acerca do tratamento,
com base na Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, ratificada pelo Brasil em 2008.
”Antigamente, havia a concepção de que os problemas da pessoa com deficiência seriam só relativos à pessoa, então ela teria que se adaptar aos procedimentos
padrões, e não esses procedimentos se adequarem à pessoa. Mas isso mudou. As dificuldades não estão só na pessoa, mas nas barreiras do meio e da estrutura
da sociedade. Hoje se trabalha o conceito social da deficiência".
Como lidar com situações semelhantes
Para os pais
- O autista não deve ser tratado como um doente. É uma criança especial, com déficit no desenvolvimento, mas entende tudo e é capaz de progredir fazendo
terapia.
- Leve a criança para a rua. Sair, caminhar e interagir com as pessoas são atividades terapêuticas. Ao frequentar supermercados e restaurantes, pegar ônibus
e ir ao estádio torcer para o time, ela conhecerá o mundo da maneira dela.
Para a comunidade
- Seja mais tolerante. Pessoas com autismo podem não obedecer às regras sociais da maneira esperada, por isso podem não entender conceitos como esperar
sua vez na fila e usar o cinto de segurança.
- A terapia comportamental aborda os conceitos de reforçar o bom comportamento, por meio da repetição e da recompensa, e punir o mau. Não interfira obrigando
porque o autista pode associar isso com punição.
- Você tem a capacidade de flexibilizar, o autista não.
¤
fonte:rede saci
Estudantes de Mogi criam bengala com sensor para deficientes visuais
Um grupo de estudantes de engenharia de automação de Mogi das Cruzes criou uma bengala com sensores para ajudar deficientes visuais a se locomoverem com
mais segurança pelas ruas da cidade. Ao contrário das comuns, esta permite detectar obstáculos que passariam despercebidos. "No corredor, ou em uma rua,
ele consegue sentir os orelhões ou obstáculos que estão acima dele, para evitar bater a cabeça", explica um dos integrantes do grupo, Leandro Gomes Santos.
A ideia surgiu durante uma reunião dos jovens, que queriam criar algo inovador, mas que ajudasse alguém. O desenvolvimento começou há cinco meses. "A gente
pensou na bengala comum, em que o deficiente é obrigado a tocar os objetos. Então a gente pensou que poderia criar uma com sensor que não há a necessidade
de tocar no objeto. Ele só vai aproximar e vai emitir um ruído sonoro ou vibração", explica o estudante Eduardo Gomes Silva. Durante o desenvolvimento,
o grupo percebeu que os barulhos da cidade poderiam atrapalhar o deficiente de ouvir o som, por isso eles optaram pelo motor de vibração. Quanto mais o
obstáculo se aproxima, mais intensa fica a vibração.
Deficiente visual há 25 anos, o aposentado Marco Antônio Souza usa a bengala há oito anos e conhece bem as dificuldades, como os orelhões por exemplo.
"Tem a parte que segura o orelhão, um pequeno poste. Aí vai se abrindo e faz aquela 'copa' em cima. A bengala, quando chega no poste embaixo, a gente já
bateu no orelhão", diz.
Souza já viu um equipamento parecido em uma feira de tecnologia, mas o custo era de R$ 6 mil. Ele testou o protótipo desenvolvido pelo grupo. "Ela vibra
lentamente para dar a entender que está funcionando. Quando estou me aproximando de um obstáculo, ela vibra mais forte. Aí vou saber que tem obstáculo
e vou desviar", diz o aposentado.
Os estudantes gastaram R$ 1 mil no equipamento, que incluiu uma bengala para deficiente visual, sensor e a bateria recarregável. Além de conseguir produzir
com baixo custo, ainda há outros desafios. "A gente tem a parte de acessibilidade ainda para desenvolver. Ele vai ter que carregar a bengala, ligar a bengala,
calibrar, ajustar a distância que vai começar a vibrar", detalha Eduardo.
O professor Marco Antonio Migliano, que orienta os alunos no projeto, incentiva os alunos para que eles continuem trabalhando no aperfeiçoamento do equipamento.
“É assim que se começa algo, com pequenas ideias”, diz.
“Nossa intenção é aprofundar as pesquisas em novas tecnologias para o projeto. A engenharia deve vir para auxiliar o ser humano”, destaca o estudante Clayton
Roberto Prismic.
fonte:g1
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Animal herói: cão-guia salva o dono deficiente visual após cair nos trilhos do metrô de NY
Um cego e seu cão foram atingidos por um vagão do metrô de Nova York na terça-feira após o homem desmaiar a cair nos trilhos, mas ambos escaparam sem ferimentos
graves, informa a agência AP.
da Redação
Cecil Williams chora durante a entrevista com a agência APFoto: AP
Cecil Williams, 61 anos e que perdeu a visão em 1995, disse à AP que estava a caminho do dentista na hora de pico matutina do metrô quando se sentiu mal
e perdeu a consciência na plataforma da rua 125, em Manhattan. Seu cão guia, um labrador chamado Orlando, é treinado para protegê-lo de quedas da borda
da plataforma. "Ele tentou me segurar", disse Williams à AP.
Testemunhas disseram que o cão estava latindo freneticamente e tentou impedir Williams de cair, mas ambos despencaram quando o homem desmaiou.
O condutor do trem conseguiu desacelerar, mas Williams e Orlando acabaram sendo atingidos. Por sorte, não ficaram feridos com gravidade.
"O cão salvou a minha vida", disse Williams, com a voz embargada. Ele também disse que ficou muito surpreso com a ajuda que recebeu dos serviços de emergência
e de outros passageiros.
Os médicos foram rapidamente acionados por testemunhas e ele foi levado para o hospital. A expectativa é que ele se recupere totalmente.
fonte:primeira hora
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Memorial da Inclusão recebe obras de Aleijadinho e exposição Sentir prá Ver
O Memorial da Inclusão recebe, em dezembro, a exposição dos estandartes com fotos da obra “Os Doze Profetas”, de Aleijadinho. Foi criada em parceria com
a Celophane Cultural, uma instalação artística com 12 estandartes com fotografias da obra, mais dois com informações.
As peças fizeram parte da passeata de abertura da Virada Inclusiva, realizada de 30/11 a 3/12, em comemoração ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência,
e ficaram expostas no conjunto Nacional durante uma semana. Agora é a vez do Memorial da Inclusão receber a instalação, até 08 de janeiro de 2014.
A obra original fica na Igreja de Bom Jesus de Matosinhos, na cidade de Congonhas do Campos, em Minas Gerais. O trabalho artístico é formado por 12 imagens
esculpidas em pedra-sabão, e é considerado um dos mais importantes e representativos do barroco brasileiro.
Exposição Sentir prá Ver
Em 23 de janeiro de 2014, acontece no Memorial da Inclusão a abertura da exposição Sentir prá Ver, uma seleção de 14 reproduções fotográficas de obras
do acervo da Pinacoteca do Estado, acessíveis.
A exposição de gêneros de pintura, com diferentes técnicas, fica no Memorial até 31 de março e busca de forma inclusiva apresentar obras do acervo do museu
a todos, pessoas com e sem deficiência.
Para a realização da exposição serão adicionados recursos de acessibilidade para auxiliar na locomoção da pessoa com deficiência física e/ou mobilidade
reduzida, e para estimular a compreensão das obras para pessoas com deficiência visual.
SERVIÇO
Instalação com estandartes - Os Doze Profetas de Aleijadinho
Data: até 08 de janeiro de 2014
Local: Memorial da Inclusão
Endereço: Rua Auro Soares de Moura Andrade, 564 – Portão 10 – Barra Funda
Horário: De segunda a sexta, das 10h às 17h
Exposição Sentir prá Ver
Data abertura: 23 de janeiro de 2014, às 16h
Data de mostra: 24 de janeiro a 31 de março
Local: Memorial da Inclusão
Endereço: Rua Auro Soares de Moura Andrade, 564 – Portão 10 – Barra Funda
Horário: De segunda a sexta, das 10h às 17h
Entrada Franca – Todos estão convidados!
fonte; secretaria dos direitos das pessoas com deficiencias
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
A TV Globo, as novelas, os cegos e seus pretensos tuteladores
Carta aberta dirigida aos tuteladores de quem pensa, sente e aje
Prezados (as) senhores (as) detentores dos meios de comunicação, particularmente à frente da maior rede de informação do país, a Rede Globo de Televisão.
Nós, cidadãos cegos e de baixa visão, habitantes desta nação em construção, em busca permanente por um lugar em nossa sociedade, como seres individual
e coletivamente úteis no contexto social, político, econômico e cultural, queremos contribuir decisivamente para que essa tão falada inclusão aconteça,
na teoria e na prática.
Essa inclusão somente acontecerá quando houver uma interação virtuosa entre a sociedade que pode influenciar nesse processo e aqueles que igualmente podem
interferir nele. E estamos aqui agora com esse objetivo.
De que forma? Sendo a Rede Globo uma das maiores empresas de comunicação na América Latina, particularmente na área de novelas, que alcançam com seu peso
todas as unidades da federação, resultando daí uma influência sóciocomportamental determinante, gostaríamos de chamar a atenção para o fato de que as novelas
que têm abordado o cotidiano das pessoas cegas, América, Caras e Bocas (esta com o agravante de ter sido interpretada por uma atriz igualmente cega), e
a mais recente, Amor à Vida, têm invariavelmente trazido prejuizos para a nossa imagem social, considerando a figura caricata depreciante na trajetória
do enredo dos personagens cegos, de um modo geral, abobalhados ou geniozinhos, os dois extremos igualmente negativos, em se tratando de que há uma forte
tendência da sociedade em generalizar e formar exteriótipos definitivos a nosso respeito, difíceis de remover, mesmo com todo o elenco de informações.
Em face desse quadro de estigmas a reverterem nosso favor, julgamos oportuno esclarecer:
1. Como formadora de opinião, a Televisão deve ter o cuidado e a responsabilidade de consultar-nos - os diretamente interessados - e não apenas aqueles
que costumeiramente falam por nós, sob pena de se cometerem, em cenas do cotidiano, equívocos imperdoáveis à nossa imagem.
2. As redes de televisão são, em nosso país, uma concessão que deve ser explorada e tratada com sensibilidade e compromisso de quem cuida de um bem público.
e fazendo justiça, os senhores também sabem trabalhar os temas sociais e culturais nas novelas com competência. Então não há razão para ser diferente quando
se tratar do tema das ddeficiências.
Houve um texto do Manoel Carlos, nos parece ém Páginas da Vida, que tratou uma personagem com Síndrome de Down, tema bem complexo, de nome Clara, com bastante
simplicidade, abordando na oportunidade a questão da escola regular e da escola especial, sem qualquer preconceito aparent.
Seguindo esse exemplo, esse relevante meio de comunicação tem muito a contribuir, no sentido de discutir esses temas, como o da deficiência, de forma a
mudar os paradigmas que levem a romper as barreiras atitudinais que tanto entravam a nossa emancipação.
Na expectativa de um diálogo permanente com essa empresa de comunicação, assinam todos os cidadãos, consumidores e contribuintes cegos e cegas, apoiados
(as) por suas entidades locais e nacionais comprometidas com o fim de nossa tutela.
Saudações libertárias, combativas e democráticas.
Fonte: Movimento - grupo de discussão por email da ONCB - Organização Nacional de Cegos do Brasil
OAB participará de ação que questiona lei sobre deficientes
A Ação Direta de Inconstitucionalidade foi apresentada pela
Procuradoria-Geral da República e está sob a relatoria da ministra Rosa
Weber.
da Redação
O Supremo Tribunal Federal admitiu a entrada da Ordem dos Advogados do
Brasil como amicus curiae em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade
que questiona
o conceito de “pessoa com deficiência” adotado pelo estado de Goiás para
a reserva de vagas em concursos públicos. Para a entidade, a redação da
Lei 14.715,
de 2004, adota o conceito de forma equivocada.
De acordo com a lei goiana, não são consideradas pessoas com deficiência
aquelas “cujas perdas causadas pela deficiência de que são portadoras
sejam passíveis
de correção, seja através da utilização de equipamentos de órtese e/ou
prótese seja através de tratamento clínico ou cirúrgico que lhes
devolvam funcionalidade
às partes afetadas”.
O Conselho Federal da OAB, no entanto, argumenta que o texto contraria a
Constituição, que institui normas programáticas para a plena inclusão da
pessoa
com deficiência independentemente da possibilidade de atenuação ou
correção da deficiência.
O conceito usado na lei também fere convenções internacionais sobre o
tema, segundo a entidade. “Não cabe ao estado menosprezar a deficiência
alheia, atribuindo-lhe
menor importância caso exista possibilidade potencial de
correção/atenuação, notadamente quando essa possibilidade é praticamente
inalcançável à pessoa
com deficiência”, defendeu a OAB, na petição para participar do julgamento.
Origens
Ao aceitar o pedido da Ordem, em despacho publicado no dia 4/12, a
relatora aproveitou para contar a história do termo amicus curiae, desde
a origem controversa
da figura até sua adoção e seus desdobramentos no Brasil. Para a
ministra, a “intervenção dos amici curiae objetiva enriquecer o debate
jurídico-constitucional”.
fonte:OAB RJ
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Programa habitacional garante atendimento a pessoas com deficiência
A destinação de moradias para inscritos na fila da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) prevê reserva de 3% das unidades para famílias em
que exista ao menos um cidadão com deficiência.
da Redação
As pessoas com deficiência contam com um atendimento especial do programa habitacional do Município. A destinação de moradias para inscritos na fila da
Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) prevê reserva de 3% das unidades para famílias em que exista ao menos um cidadão com deficiência. Em
2013, foram entregues para este segmento da clientela da Cohab 3.642 moradias, das quais 110 foram destinadas para pessoas com deficiência.
Além da reserva de 3% das moradias destinadas para a fila da Cohab, nos projetos de reassentamento de famílias que vivem em situação de risco social também
é dedicado tratamento especial para as pessoas com deficiência. No momento em que técnicos do serviço social mapeiam uma área de risco, eles detectam o
número de famílias nas quais há cidadãos com deficiência. “Desta forma, os novos empreendimentos para onde são transferidos estes moradores são construídos
com o número certo de unidades adaptadas a pessoas com deficiências que envolvam mobilidade”, explica o presidente da Cohab Ubiraci Rodrigues.
Unidades adaptadas
As casas adaptadas são destinadas aos usuários de cadeira de rodas. Nelas existe rampa de acesso, as portas são mais largas e o espaço do banheiro é mais
amplo para facilitar o deslocamento da cadeira. “Assim garantimos mais qualidade de vida para esta parcela da população, até mesmo para aquele cidadão
que vive sozinho. É uma maneira de demonstrar respeito a quem já sofre com diversos obstáculos impostos pela sociedade. Para que ao menos em sua moradia
ele não encontre dificuldades”, destaca Rodrigues.
No mês de setembro, o Município entregou um grande empreendimento habitacional, o Residencial Parque Iguaçu, no bairro Ganchinho, com 1.411 unidades habitacionais,
entre apartamentos, sobrados e casas adaptadas. O conjunto foi ocupado tanto por famílias inscritas na fila como também por moradores que foram retirados
de áreas de risco. Pessoas com deficiência visual e auditiva foram atendidas com apartamentos térreos, enquanto os usuários de cadeira de rodas ficaram
com as unidades adaptadas. Ao todo foram beneficiadas 60 famílias de pessoas com deficiência.
Antes da entrega das unidades, a secretária municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Mirella Prosdocimo, vistoriou o conjunto para verificar os
aspectos de acessibilidade. “Fiquei bastante satisfeita com o que vi. O conjunto foi todo planejado antecipadamente com o projeto levando em conta as questões
de acessibilidade, tanto nas áreas de circulação, como na entrada e interior das casas que serão habitadas por pessoas com deficiência. Usuários de cadeiras
de rodas não encontrarão dificuldades em viver aqui”, disse Mirella.
Entrega
Na última sexta-feira (06) o prefeito Gustavo Fruet vai entregar 313 moradias do empreendimento Novo Bairro, também localizado no bairro Ganchinho. Do
total, nove serão ocupadas por pessoas com deficiência. “A reserva de unidades para cidadãos com deficiência é uma forma que o poder público encontrou
para atender as necessidades dessa parcela da população”, finaliza o presidente da Cohab.
fonte:prefeitura de CURITIBA
Alunos com deficiência contam com transporte escolar acessível
Fernanda Louise
O estudante Antônio Felipe da Silva, 20 anos, tem deficiência física e intelectual e não mora perto da escola, mas vai à aula todos os dias sem dificuldades.
Ele é um dos beneficiados pelo projeto "Transporte Escolar Acessível", do programa "Caminho da Escola", que visa suprir a demanda por condução adaptada
para que a frequência nas salas de aula de alunos com deficiência aumente. Pelo menos dois mil alunos – todos da rede pública de ensino – são beneficiados
com o serviço atualmente no DF.
Além de Felipe, outros 19 estudantes são transportados diariamente para o Centro de Ensino Especial 1, em Sobradinho, por um micro-ônibus que chegou no
mês passado. A viagem, antes feita por uma van, ficou mais rápida e confortável, segundo Felipe. "Gosto de vir à escola todos os dias, sem falta, e agora
é melhor porque é mais fácil subir", conta, referindo-se à plataforma elevatória, que facilita a acomodação da cadeira de rodas.
O "Caminho da Escola" existe na capital do país há cerca de dois anos e oferece soluções de transporte escolar para alunos da educação básica. Com base
no programa, o "Plano Viver sem Limite DF" estabeleceu o projeto "Transporte Escolar Acessível", que garante que parte dos veículos seja adaptada. Com
a exigência, mais de 30 conduções acessíveis foram adquiridas.
"A política de adequar os transportes públicos para pessoas com deficiência já existe. A exigência do 'Viver sem Limite' foi estabelecida para acelerar
essa adaptação", explicou o coordenador do Departamento de Educação Inclusiva da Secretaria de Educação, Antônio Leitão.
Para a cabeleireira e mãe de Antônio Felipe, Marlene Pereira, 42 anos, o transporte entre a casa e a escola é essencial para que o filho continue a treinar
a coordenação motora.
"Coloquei o Felipe na escola desde pequeno porque quero que ele aprenda muito e não perca o que já estudou, mas não posso levar todo dia, é muito difícil.
Com a van já era bom, agora ficou melhor ainda com esse elevador que levanta a cadeira de rodas", contou.
VEÍCULOS - Os veículos foram adquiridos com financiamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do GDF e do Ministério da Educação,
e são gerenciados pela Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB).
A estrutura é composta por plataforma elevatória; áreas para cadeira de rodas com ocupante e/ou cão guia; poltronas com cinto de segurança subabdominal;
sistema de comunicação para alunos com deficiência visual ou auditiva; e comunicação visual interna e externa, com linguagem específica e sinalização tátil.
O "Plano Viver sem Limite DF" foi elaborado pelo Grupo de Articulação e Monitoramento da Política Pública para as Pessoas com Deficiência, que é coordenado
pela Casa Civil e pela Sejus. Tem como objetivo qualificar as políticas públicas de inclusão para garantir a integração de programas e ações que proporcionem,
de forma equitativa, os direitos das pessoas com deficiência.
fonte:agencia brasilia
domingo, 15 de dezembro de 2013
Cegos feios, sujos e malvados
O texto conta um pouco da história e das dificuldades enfrentadas por de
Vanderlei, que é deficiente visual.
da Redação
O desabafo vem do Vanderlei, 59 anos, morador de uma cidadezinha de
Minas Gerais e cego há quase vinte anos depois de um grave acidente de
trabalho como
mergulhador em uma plataforma de petróleo: "Quando fiquei cego, a dor de
não enxergar foi menor do que a dor de ser banido, excluído da
sociedade. Perdi
tudo: mulher, amigos, emprego. O mundo deixou de ser um bom lugar para
mim. Virei alguém menor e descartável. Não era mais considerado igual
aos outros.
Briguei sozinho e durante muito tempo por direitos básicos para no final
conseguir apenas ser chamado de radical, chato, mala e xiita. Ainda
assim, tenho
orgulho de minha única vitória: o legado que deixei a minha filha, hoje
uma grande lutadora pela acessibilidade”.
Entre o bom humor e a melancolia, o Vanderlei desfia histórias de
discriminação e humilhações semelhantes às de milhares de cegos, com a
diferença de não
deixar barato nunca: "Quase fui preso uma vez por avançar em um safado
de um vereador! Mas depois de tantos anos tentando ser ouvido, tentando
mudar as
coisas, quem é que não perde a paciência? Vou te dizer uma coisa, se eu
fosse mais jovem, ia até São Paulo e ficava pelado ao meio-dia de uma
sexta-feira
em frente ao MASP, na avenida Paulista, que hoje em dia é assim que se
chama a atenção. Não tem aquelas meninas lindas do FEMEN? Mostram os
peitos e na
hora viram manchete no mundo inteiro. Então, o ceguinho pelado pode não
ser um espetáculo tão bonito, mas que eu ia falar no Jô, na Marília
Gabriela e
no Fantástico, ah, isso eu ia!".
O relato do Vanderlei ilustra bem o que vemos diariamente: de um lado, a
omissão do poder público, o descaso da sociedade e o inexplicável
silêncio e os
braços cruzados dos cegos diante de históricos abusos e desrespeito; de
outro, a luta árdua de no máximo meia dúzia de gatos-pingados, os
radicais e xiitas,
assim chamados porque denunciam a violação de seus direitos fundamentais
com todas as letras e sem concessões. Já são muito poucos e a forma com
que lutam,
com contundentes opiniões e cobranças, acentua ainda mais o contraste.
Postura comum e muito melhor compreendida quando vem de videntes
reivindicando ou
denunciando alguma coisa; de emails, artigos, entrevistas inflamadas,
concentrações e passeatas nas ruas até invasões de órgãos públicos e
barreiras de
fogo bloqueando estradas, fazem com que as manifestações destes cegos
pareçam amenas conversas ao redor de uma mesa de chá às cinco da tarde.
Fora que a luta de videntes encontra muitos e variados espaços de
discussão em todo o país, o que também não acontece quando o assunto é
deficiência e
muito menos quando é a visual. No caso dos cegos chamados de radicais e
xiitas, é só chegar mais perto, ouvi-los, acompanhar suas discussões em
fóruns
virtuais para constatar o que realmente importa: sua luta é justa,
legítima, limpa – frequentemente e muito convenientemente ignorada, mas
raramente contestada.
Só para citar uma discussão recente, como aceitar calados o não
cumprimento da lei federal do ano 2000 que prevê a instalação de
semáforos sonoros nas
cidades brasileiras, dispositivos básicos, de fundamental importância
para quem é cego? São Paulo só tem dois! Vale a pena destacar um trecho
de entrevista
concedida a este blog pelo jornalista e radialista carioca Marcus
Aurélio de Carvalho, baixa visão, com quase trinta anos de carreira em
rádios, até o
ano passado gerente executivo da Rádio Globo São Paulo e afiliadas:
“…Pode perceber como semáforos sonoros neste país só existem em frente a
instituições
para cegos. A mensagem clara é: pode ir estudar! Vai entrar pela porta
do ônibus que não paga, chegar com segurança, ficar só com quem é
parecido com você
e depois voltar para casa! E se o cego se apaixonar e quiser ir a um
motel? Ah, aí não dá, porque lá não tem semáforo com sinal sonoro
(risos)… E se quiser
tomar um chopp? A mesma coisa, só vai se for levado por alguém que enxerga”.
Será que os cegos sentem-se satisfeitos, respeitados e atendidos na
defesa de seus direitos por secretarias de governo e organizações
criadas para representá-los?
Ou parecem mal saber para que servem? Existem eficientes políticas
públicas para a acessibilidade da pessoa com deficiência visual? Há
punição para o descumprimento
de leis? Será que estão contentes com a altíssima tributação sobre a
tecnologia assistiva? Compram seus livros acessíveis das editoras ou
pegam emprestados
das bibliotecas públicas, como fazem os videntes que não têm dinheiro
para comprá-los? A resposta é, invariavelmente, não.
Enquanto isso, assistimos este ano à choradeira emocionada por conta de
um tratado internacional que facilitaria o acesso dos cegos aos livros,
notícia
reproduzida e comemorada sem que ninguém soubesse o que era - aliás, até
hoje não foi divulgada uma única linha informando com clareza o conteúdo
do acordo!
E foi cego chorando no twitter, o cantor e compositor Stevie Wonder
chorando em cima de um palco, toda uma comoção pelo que já era esperado:
o fortalecimento
ainda maior do monopólio das instituições para cegos sobre o livro
acessível. Isso, sim, é de chorar! E, para citar mais um episódio
recente, o veto à
ampliação da audiodescrição na televisão brasileira, que nem com reza
brava sai de algumas míseras horinhas semanais de programação nas
emissoras abertas,
justamente na TV, a principal forma de lazer do brasileiro e, portanto,
o veículo que permitiria o acesso muito maior da maioria dos cegos do
país à informação,
à cultura, à diversão.
Um amigo cego diz que a última grande revolução na vida de quem tem
deficiência visual chama-se leitor de tela e não teve nenhum dedo do
governo ou de
qualquer instituição assistencialista. Com exceção da Convenção da ONU
sobre os direitos das pessoas com deficiência, não temos muito o que
comemorar em
conquistas significativas no presente, daí, então, a exaltação contínua
ao passado de vitórias que, embora louváveis e de extrema importância,
principalmente
pela união e garra nunca mais vistas, foram um primeiro passo. Na falta
de bons projetos, eis que governantes vão ainda mais longe no tempo e
dizem à exaustão
em palestras que "avançamos muito, porque até pouco tempo atrás as
pessoas com deficiência eram atiradas em rios, poços ou precipícios". Ou
esta, totalmente
vaga e também repetida feito um mantra: "Aos poucos, vamos conquistando
o que é preciso". Os cegos radicais e xiitas assim são chamados porque
vão muito
além das belas frases e mensagens de otimismo e esperança,
inconsistentes e tolas quando desacompanhadas de ações efetivas e por
estas, sim, são eles os
únicos a lutar.
fontr:outros olhares
Prefeitura de Franca instala semáforos sonoros para deficientes visuais
A Prefeitura de Franca (400 km de São Paulo) instalou semáforos sonoros para auxiliar portadores de algum tipo de deficiência visual a atravessar cruzamentos
na Vila Aparecida. O bairro é sede da Sociedade de Instrução e Trabalho para Cegos e registra alto tráfego de cegos.
Segundo o secretário de Segurança e Cidadania, Sérgio Buranelli, os equipamentos custaram R$ 43 mil e foram providenciados a pedido da instituição assistencial.
Os 12 dispositivos foram instalados nas travessas das ruas Minas Gerais e Santa Catarina, avenida Brasil com rua Santa Catarina e ruas São Paulo e Santa
Catarina.
Buranelli afirmou que o município vai estudar a instalação de mais semáforos sonoros de acordo com a demanda da entidade que presta assistência aos portadores
de deficiência visual.
"Identificamos uma média de 35 deficientes caminhando por esses cruzamentos por dia. Se houver outros pontos que precisem de mais semáforos como esses,
vamos avaliar a instalação", disse.
Para fazer a travessia, a pessoa aperta um botão, que emite sinais sonoros. Eles avisam quando os carros param e quando o semáforo está prestes a reabrir.
O secretário afirmou que é a segunda vez que o equipamento é instalado.
Em 2011, os dispositivos foram danificados por vândalos. Agora, a prefeitura tenta conscientizar a população para mostrar a importância dos equipamentos
para os deficientes.
fonte:folha de sao paulo
sábado, 14 de dezembro de 2013
RGPS: Tire suas dúvidas sobre a aposentadoria especial para pessoa com deficiência
O Ministério da Previdência Social esclarece as principais dúvidas sobre a aposentadoria especial.
da Redação
1 – O que traz a Lei Complementar 142/2013?
A Lei garante ao segurado da Previdência Social, com deficiência, o direito à aposentadoria por idade aos 60 anos, se homem, e 55 anos, se mulher, e à
aposentadoria por tempo de contribuição com tempo variável, de acordo com o grau de deficiência (leve, moderada ou grave) avaliado pelo INSS.
2 – Quem são os beneficiários da Lei Complementar 142/2013?
O segurado da Previdência Social com deficiência intelectual, mental, física, auditiva ou visual, avaliado pelo INSS.
3 – O que a pessoa precisa ter para pedir a aposentadoria à pessoa com deficiência?
Ela deve ser avaliada pelo INSS para fins da comprovação da deficiência e do grau.
Na aposentadoria por idade os critérios para ter direito ao benefício são:
- Ser segurado do Regime Geral da Previdência Social – RGPS;
- Ter deficiência na data do agendamento/requerimento, a partir de 4 de dezembro de 2013;
- Ter idade mínima de 60 anos, se homem, e 55 anos, se mulher;
- Comprovar carência de 180 meses de contribuição;
O segurado especial não terá redução da idade em cinco anos, pois já se aposenta aos 55 anos de idade, se mulher, e 60 anos de idade, se homem.
Na aposentadoria por tempo de contribuição os critérios para ter o direito ao benefício são:
- Ser segurado do Regime Geral da Previdência Social – RGPS;
- Ter deficiência há pelo menos dois anos na data do pedido de agendamento;
- Comprovar carência mínima de 180 meses de contribuição;
- Comprovar o tempo mínimo de contribuição, conforme o grau de deficiência, de:
Deficiência leve: 33 anos de tempo de contribuição, se homem, e 28 anos, se mulher;
Deficiência moderada: 29 anos de tempo de contribuição, se homem, e 24 anos, se mulher;
Deficiência grave: 25 anos de tempo de contribuição, se homem, e 20 anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência grave.
Os demais períodos de tempo de contribuição, como não deficiente, se houver, serão convertidos proporcionalmente.
O segurado especial tem direito à aposentadoria por tempo de contribuição, desde que contribua facultativamente.
4 – Como o segurado poderá calcular o tempo contribuição para a Previdência Social?
Basta acessar o link
http://agencia.previdencia.gov.br/e-aps/servico/140.
5 – Como é classificada a deficiência?
Para classificar a deficiência do segurado com grau leve, moderado ou grave, será realizada a avaliação pericial médica e social, a qual esclarece que
o fator limitador é o meio em que a pessoa está inserida e não a deficiência em si, remetendo à Classificação Internacional de Funcionalidades (CIF).
O segurado será avaliado pela perícia médica, que vai considerar os aspectos funcionais físicos da deficiência, como os impedimentos nas funções e nas
estruturas do corpo e as atividades que o segurado desempenha. Já na avaliação social, serão consideradas as atividades desempenhadas pela pessoa no ambiente
do trabalho, casa e social. Ambas as avaliações, médica e social, irão considerar a limitação do desempenho de atividades e a restrição de participação
do indivíduo no seu dia a dia.
Por exemplo, um trabalhador cadeirante que tem carro adaptado e não precisa de transporte para chegar ao trabalho pode ter a gradação de deficiência considerada
moderada, enquanto um trabalhador também cadeirante com necessidade de se locomover para o trabalho por meio de transporte público pode ter a gradação
de deficiência considerada grave.
6 – Como será avaliado o grau da deficiência?
Para avaliar o grau de deficiência, o Ministério da Previdência Social e o Instituto do Seguro Social – INSS, com participação das entidades de pessoas
com deficiência, adequaram um instrumento para ser aplicado nas avaliações da deficiência dos segurados.
Esse instrumento, em forma de questionário, levará em consideração o tipo de deficiência e como ela se aplica nas funcionalidades do trabalho desenvolvido
pela pessoa, considerando também o aspecto social e pessoal.
7 – Como será realizada a comprovação das barreiras externas (fatores ambientais, sociais)?
A avaliação das barreiras externas será feita pelo perito médico e pelo assistente social do INSS, por meio de entrevista com o segurado e, se for necessário,
com as pessoas que convivem com ele. Se ainda restarem dúvidas, poderão ser realizadas visitas ao local de trabalho e/ou residência do avaliado, bem como
a solicitação de informações médicas e sociais (laudos médicos, exames, atestados, laudos do Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, entre outros).
8 – Qual a diferença de doença e funcionalidade?
A doença é um estado patológico do organismo. Ocorre quando há alteração de uma estrutura ou função do corpo. Ela nem sempre leva à incapacidade. Por exemplo,
uma pessoa que tem diabetes precisa de tratamento, mas isso pode não torná-la incapaz para determinado tipo de trabalho.
Já a funcionalidade pode ser compreendida como a relação entre as estruturas e funções do corpo com as barreiras ambientais que poderão levar a restrição
de participação da pessoa na sociedade. Ou seja, como a deficiência faz com que o segurado interaja no trabalho, em casa, na sociedade.
9 – Pessoas com doenças ocupacionais se enquadram como deficientes? Por exemplo, casos como perda de função de um braço, ou de uma mão.
O que a perícia médica e social leva em consideração são as atividades e as barreiras que interferem no dia a dia e os fatores funcionais, ou seja, o contexto
de vida e trabalho. Não basta a patologia ou a perda de função, a análise é particular, de caso a caso, levando-se em consideração a funcionalidade.
10 – Deste grupo, quantas estão aptas a se aposentar?
A concessão da aposentadoria por idade e da aposentadoria por contribuição para a pessoa com deficiência é inédita. Por isso não sabemos a quantidade de
pessoas que podem esse direito reconhecido.
11 – Quais são os canais de atendimento para a solicitação da aposentadoria?
O segurado deve agendar o atendimento na Central telefônica da Previdência Social, no número 135, e no Portal da Previdência Social, no endereço
www.previdencia.gov.br,
e comparecer na data e hora marcados na Agência da Previdência Social escolhida.
Na Central 135, as ligações são gratuitas de telefones fixos e o segurado pode ligar de segunda a sábado, das 7h às 22h, horário de Brasília.
No site da Previdência Social, basta acessar o link ‘Agendamento de Atendimento’ e seguir as informações.
12 – Quais são as etapas para aposentadoria?
Serão quatro etapas:
1ª etapa – O segurado faz o agendamento do atendimento pela Central 135 ou no site da Previdência Social (
www.previdencia.gov.br
);
2 ª etapa – O segurado é atendido pelo servidor na Agência da Previdência Social para verificação da documentação e procedimentos administrativos;
3ª etapa – O segurado é avaliado pela perícia médica, que vai considerar os aspectos funcionais físicos da deficiência e a interação com as atividades
que o segurado desempenha;
4ª etapa – O segurado passa pela avaliação social, que vai considerar as atividades desempenhadas pela pessoa no ambiente do trabalho, casa e social;
A avaliação do perito médico e do assistente social certificará a existência, ou não, da deficiência e o grau (leve, moderada ou grave).
13 – Com a entrada em vigor da lei, o sistema do INSS está apto a receber as demandas?
Cabe ressaltar que o direito do segurado, caso seja concedido o benefício, passa a contar a partir do dia em que ele efetivamente agendou o atendimento.
Por necessidade de adequação dos sistemas e das agendas dos serviços já prestados pelo INSS:
- O atendimento terá início a partir do dia 3 de fevereiro de 2014. Mas, o agendamento tem início no dia em que a lei entra em vigor,a partir de 4 de dezembro
de 2013;
- A avaliação pericial médica e social será realizada a partir de março.
Contudo, o atendimento poderá ser antecipado na medida em que os sistemas forem disponibilizados. Por isso, é importante que o segurado, no momento do
agendamento, informe na Central 135 ou no portal da Previdência Social o número de telefone correto para contato.
14 – Entre a data do agendamento do atendimento e a data da conclusão do processo pelo INSS, o segurado precisará continuar trabalhando?
O direito do segurado, se efetivamente preencher os requisitos da Lei, conta a partir do dia em que ele agendou o atendimento. Assim, o pagamento também
retroagirá a essa data.
A decisão de continuar trabalhando, após o agendamento, cabe exclusivamente ao segurado, tendo em vista que o INSS, não terá meios de confirmar se os requisitos
estarão preenchidos, antes do atendimento, onde será realizada a análise administrativa dos documentos e as avaliações médico pericial e social.
15 – Se o segurado continuar trabalhando terá que pagar o Imposto de Renda?
Os segurados terão que recolher normalmente, de acordo com a legislação tributária em vigor.
16 – Qual a vantagem para os trabalhadores com deficiência com a nova lei?
As pessoas com deficiência terão a redução da idade de cinco anos, no caso da aposentadoria por idade. Já na aposentadoria tempo de contribuição, a vantagem
é a redução do tempo de contribuição em dois anos, seis anos ou 10 anos, conforme o grau de deficiência.
17 – As pessoas já aposentadas antes da Lei Complementar 142/2013 entrar em vigor podem pedir revisão do seu benefício?
A Lei Complementar 142/2013 só se aplica aos benefícios requeridos e com direito a partir do dia 4 de dezembro de 2013. Benefícios com datas anteriores
à vigência da Lei Complementar 142/2013, não se enquadram nesse direito e nem têm direito à revisão.
fonte:Ministério da Previdência Social
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
'Dó para nós é só uma nota musical', diz regente de coral de cegos
Grupo faz parte de projeto do Lar e Escola Santa Luzia de Bauru, SP. Regente também tem deficiência visual e ensina a turma desde março.
da Redação
Fiéis da igreja católica celebram nesta sexta-feira (13), o dia de Santa Luzia, considerada a protetora dos olhos e intercessora pela cura de doenças relacionadas
à visão. É comemorado também em 13 de dezembro o Dia Nacional do Cego. Em Bauru (SP), um coral de alunos com deficiência visual preparou canções natalinas
que serão apresentadas durante a comemoração da data no Lar e Escola Santa Luzia.
Na regência está o professor Estevam Rogério da Silva, de 36 anos, formado em música pela Universidade do Sagrado Coração (USC) de Bauru. Ele, que já nasceu
sem enxergar, foi convidado para retomar o coral do Lar e Escola Santa Luzia. “Houve a oportunidade de detalhar um pouco mais os arranjos, trabalhar com
outra roupagem a questão do coral. É uma proposta pedagógica e inclusiva. Até porque temos pessoas com deficiências múltiplas no coral. E o principal intuito
que falo para eles é levar alegria para as pessoas. Não queremos que a pessoa olhe para a gente e tenham dó. 'Dó', para o deficiente visual, é só nota
musical”, diz o regente.
O G1 conheceu o projeto da entidade, que teve início em março deste ano. A entidade atende pouco mais de 40 pessoas e o coral tem a participação de quase
metade dos alunos com deficiência visual. São iniciantes na arte de cantar de todas as faixas etárias. Para a presidente da entidade, Nilce Regina Capasso
Canavesi, o coral é a realização de um sonho.
“Sempre gostei muito de música. E a falta da visão sempre aumenta o interesse pelo som. Achamos que não ia ter muita adesão, mas todo mundo quer entrar
no coral. Está sendo a realização de um sonho antigo”, enfatizou. A regência do coral de cegos, claro, não tem gestos e nem a batuta nas apresentações
e nos ensaios. “A dinâmica, o andamento e a expressão são combinados no ensaio. Na hora a gente estala os dedos para começar. E se alguma coisa ficar fora
de controle, eu falo com eles”, explica Estevam.
O repertório do coral é praticamente com o gênero da Música Popular Brasileira. Mas, para o final deste ano, eles incluíram algumas canções especiais da
época, como “Então é Natal" e "Marcas do que se foi".
De acordo com o regente, a pessoa com deficiência visual é como outra qualquer em relação à percepção dos sons. “Muita gente acha que o deficiente visual
tem um ouvido mais aguçado. Isso não é verdade. O que acontece é o deficiente visual acaba tendo que perceber as coisas por outros sentidos. No som também
é assim: existem pessoas com deficiência visual que desafinam até para bater palmas. É uma pessoa como qualquer outra. Se você começar a treinar o seu
ouvido ele vai ficar apurado”, explica.
Focado na inclusão social, a possibilidade de profissionalização do coral ainda é distante, mas não impossível. “Caminhamos para evoluir cada vez mais.
Já temos o coral com arranjos em três vozes. O avanço é cada vez maior”, avisa Estevam.
Por meio da voz e, claro, da música, os alunos transmitem emoção e dedicação. Entre os integrantes do coral estão Ana Lucia, de 36 anos, Braz, de 61, Cristiano,
de 38, Josiane, de 21, Lucas, de 20, e Inah Arruda Ferreira, de 93 anos. Com uma vontade de viver de dar inveja, ela é considerada uma das mais ativas
da entidade. O que demonstra que para ser feliz não é preciso enxergar o mundo com os olhos. “Logo que entrei no lar já pedi para entrar no coral. Não
tenho voz bonita, mas procuro faz bonito. Quero aprender tudo ao mesmo tempo porque tenho pouco tempo de vida. Adoro estar no coral”, completa.
FONTE:g1
Ópera FALSTAFF com audiodescrição, legenda e LIBRAS
Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura e Theatro São Pedro apresentam a ópera FALSTAFF, com audiodescrição, legendas e LIBRAS.
Comédia lírica em três atos de Giuseppe Verde (1813-1901)
Dias: 13 e 15 de dezembro (sexta feira e domingo).
Horário sexta feira: 20:00 horas.
Horário domingo: 16:30 horas.
Local: Theatro São Pedro.
Endereço: Rua Barra Funda, 171, Barra Funda (próximo ao Metrô Marechal – saída para Rua Albuquerque Lins).
Telefone: (11) 3667-0499
Ingresso rápido: (11) 4003-1212
Ingressos a partir de R$ 20,00
Acessibilidade para pessoas com deficiência visual (audiodescrição), pessoas com deficiência auditiva (legendas) e surdos (interpretação em LIBRAS).
Sobre a ópera
Falstaff é uma história de vingança e uma lição de honra, inspirada nas peças shakespearianas As Alegres Comadres de Windsor e Henrique IV. O personagem
principal, Falstaff, é um homem sem escrúpulos que mente e zomba de todos ao seu redor. Depois de tentar conquistar mulheres casadas, invadir e roubar
a casa de um homem e demitir injustamente seus criados, Falstaff está na mira de todos aqueles que foram prejudicados por ele. Diante disso, várias armadilhas
põem Falstaff em situações de vexames e repletas de muita confusão durante todos os 3 atos da ópera. O fechamento, porém, apresenta um final alegre tendo
como, pano de fundo, um casamento entre dois personagens apaixonados e cantoria de todos que diz: “Ri melhor quem ri por último”.
Descrição do flyer: o flyer, com fundo escuro, é ilustrado pela fotografia colorida de um muro de pedras sobre o qual está projetada a silhueta de um homem
de perfil, barrigudo e calvo, com uma lua cheia ao fundo. O título da ópera, escrito com letras pretas na vertical, está encostado na silheta do homem.
No rodapé, as logomarcas dos patrocinadores, apoiadores e realizadores.
fonte:lista inclusao
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
SP ganha primeiro Centro de Tecnologia e Inclusão para pessoas com deficiência do Brasil
Espaço oferecerá orientação profissional e atividades para a inclusão no
mercado de trabalho
O Estado de São Paulo vai abrigar o primeiro Centro de Tecnologia e
Inclusão para pessoas com deficiência do país. O local vai oferecer
orientação, aconselhamento
profissional, atividades artísticas para estimular a relação
interpessoal, laboratório de imagem e autocuidado, orientação e
mobilidade para pessoas com
deficiência visual além de oficinas de libras, braile e comunicação
alternativa.
O espaço foi inaugurado nesta terça-feira, 10, pelo governador Geraldo
Alckmin. "Esse Centro de Tecnologia e Inclusão vai atuar junto às
pessoas com deficiência
e aos profissionais da área, dando mais alternativas e tecnologia para a
inclusão e de outro lado formando profissionais, cuidadores e
linguísticos", afirmou.
No centro também haverá atividades para formação de gestores de política
e profissionais que trabalham com pessoas com deficiência. Para os
profissionais,
também serão ministradas cursos de atualização para órteses, próteses e
meios auxiliares de locomoção, manutenção e cuidado para cadeira de
rodas e formação
de cuidadores ou atendentes de pessoas com deficiência. "É um conjunto
de propostas para levar a tecnologia para a pessoa com deficiência e sua
inclusão",
explicou Alckmin.
O Governo do Estado investiu R$ 4,5 milhões, por meio da Secretaria dos
Direitos da Pessoa com Deficiência. O espaço será gerenciado pela
Associação Paulista
para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) e contará com 53 profissionais.
As oficinas têm início em janeiro de 2014. Todas as atividades são
gratuitas e voltadas para pessoas com deficiência, cuidadores e
familiares, além de
profissionais voltados a questão da deficiência e de recursos humanos.
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fonte:caravana da acessibilidade
13 de dezembro - Dia nacional do cego
Conquistas de quem mantém o colorido da vida mesmo sem a visão
Priscila Saraiva
O Dia Nacional do Cego, 13 de dezembro, é um dia para comemorar e
celebrar as conquistas e possibilidades das pessoas com deficiência
visual. Figuras como
Dorina Nowill, que dedicou sua vida à inclusão de pessoas cegas e com
baixa visão no Brasil, os talentosos cantores Ray Charles, Steve Wonder
e Andrea
Bocceli, além do humorista brasileiro Geraldo Magela, são verdadeiros
protagonistas de sua própria história. Estes são apenas alguns exemplos
de que é
possível ultrapassar a barreira de uma limitação e alcançar objetivos.
Estas pessoas ficaram famosas não por sua cegueira, mas sim por seu
talento e determinação
para realizar seus sonhos e objetivos.
Com luta, determinação e garra alcançaram o que a Fundação Dorina Nowill
para Cegos considera essencial na vida de uma pessoa com deficiência
visual: autonomia
e independência. Este foi um dos objetivos de Dorina de Gouvêa Nowill
quando ficou cega aos 17 anos e deu início ao que é hoje a instituição
com seu nome.
Em 67 anos, já passaram pela Fundação Dorina milhares de pessoas que
tiveram suas vidas e rotinas transformadas. E é com o foco de garantir a
cidadania,
que a organização atua para facilitar a vida de quem não tem a visão
como aliada e aprimoram os outros sentidos para executar atividades
diversas do dia
a dia e do trabalho.
A vida não perdeu a cor
Segundo dados do IBGE, há 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual
no Brasil e cerca de 1500 frequentam a Fundação Dorina, anualmente, para
receber
diferentes tipos de atendimentos. Laís Nascimento, 25 anos, é uma das
pessoas que conheceram a instituição como um caminho para sua
reabilitação após perder
a visão subitamente. Devido ao glaucoma diagnosticado logo que nasceu,
ficou cega aos 22 anos. De uma instante para o outro percebeu que sua
vida mudaria
totalmente.
“Estava trabalhando quando a pressão do meu globo ocular aumentou,
desmaiei e perdi a visão no mesmo momento”, explica. “Fiquei meio
desorientada, mas
recebi muito apoio da minha família quando soubemos que a vida seria
diferente”. Após detectar a perda da visão, os médicos sugeriram
intervenções cirúrgicas
com a tentativa de reaver resíduos visuais ou até mesmo recuperar a
visão de Laís. Foram feitas quatro cirurgias e, sem os resultados
esperados, Laís optou
por reavaliar a maneira como seguiria a vida e resolveu se adaptar a um
novo modo de viver.
“Entrei em uma fase de decisão e precisava escolher ‘fico parada ou vou
fazer alguma coisa?’ Foi quando minha mãe soube da Fundação Dorina e aí
sim tive
a resposta: vou fazer não só uma, mas várias coisas”, conta. “Frequento
a Fundação há 1 ano e meio e tudo que é oferecido eu me candidato. Fiz a
reabilitação
para aprender a me locomover sozinha pela cidade, fazer os cursos e
manter minha independência. Na Fundação Dorina, fiz o curso de
informática, de rotinas
administrativas e estou terminando o curso de Avaliação Olfativa para
Pessoas com Deficiência Visual”.
Laís é um dos exemplos de perseverança de quem não deixou que a vida
perdesse a cor ao perder a visão. Hoje, o olfato tomou conta de parte do
seu dia e
ela já sentiu o cheiro de mais de 500 fragrâncias e matérias primas. Ela
é a representante de turma no curso pioneiro de Avaliação Olfativa para
Pessoas
Com Deficiência Visual e tenta participar de todas as atividades
propostas pela instituição, tirando o máximo de proveito do aprendizado.
“Meu maior sonho
é voltar ao mercado de trabalho, então, todas as formas que percebo que
poderão enriquecer meu conhecimento, me envolvo e na Fundação Dorina
tenho tido
muitas oportunidade”, conclui Laís.
Despertando habilidades
A Fundação Dorina visa valorizar e ressaltar as habilidades das pessoas
cegas e com baixa visão com atendimentos especializados. Quem chega à
instituição
recebe todo apoio de uma equipe multidisciplinar de Serviços de Apoio à
Inclusão que propõe ações e acompanhamento para um cotidiano comum,
sempre respeitando
as limitações e interesses individuais. Pessoas com deficiência visual e
seus familiares recebem suporte para terem pleno conhecimento de suas
capacidades
e também despertam os outros sentidos para que as barreiras do dia a dia
sejam ultrapassadas.
Com a produção e distribuição de livros e materiais acessíveis –
impressão em letra ampliada, braille, livros em áudio e digitais – a
instituição promove
o acesso à informação, cultura, entretenimento e conhecimento
específico. Os serviços e atendimentos especializados buscam manter as
tarefas da vida diária,
como cozinhar, arrumar a casa, costurar, enquanto a orientação em
mobilidade garante mais segurança e independência na locomoção por onde
quer que o cego
deseje ir. E há também cursos de capacitação profissional, área que
busca a inclusão das pessoas com deficiência visual no mercado de trabalho.
Tornando o mundo mais acessível
Empresas que buscam atender de maneira acessível a todos os públicos
contam com consultoria e prestação de serviços da unidade de negócios
sociais Soluções
em Acessibilidade. Para que possam fazer parte de uma sociedade
igualitária, empresas buscam a área afim de transformar materiais em
formatos acessíveis,
como cardápios, bulas, embalagens de produtos diversos e outros;
consultoria técnica e treinamentos específicos sobre assuntos
relacionados à acessibilidade;
projetos de inclusão no mercado de trabalho; construção de projetos
sociais de responsabilidade social com isenção fiscal entre outros. Há
todo um trabalho
para que os diversos ambientes estejam preparados para receber pessoas
com deficiência visual.
Cultura acessível
Na instituição, o Centro de Memória Dorina Nowill, preserva a história
da luta das pessoas com deficiência visual no Brasil e conta como a
Fundação Dorina
está relacionada a este contexto. Há máquinas de escrever em braille de
1940 e também os modernos softwares que permitem o acesso à informação
às pessoas
com deficiência visual. O local é mais uma opção de roteiro cultural
acessível em São Paulo por ter sido desenhado em cima do desenho
universal, conter
audiodescrição, maquete tátil, piso tátil. Adultos e crianças podem
conhecer a exposição com o auxílio de educadores e audioguia. Todos os
textos de exposição
e legendas das peças expostas contam com versão em braille e fonte
ampliada, além da Pentop, um recurso inovador que permite a
audiodescrição das sessões
da exposição e maquetes.
Este é um espaço cultural que conta histórias e perspectivas sobre a
luta das pessoas com deficiência visual no Brasil. A exposição “E tudo
começou assim:
ações, projetos e histórias que mudaram a vida das pessoas com
deficiência visual” é uma viagem sensorial que inclui interatividade,
participação, recursos
sonoros, olfativos e auditivos, totalmente acessível para pessoas com
deficiência física e visual. A visitação é gratuita mediante
agendamento. A visita
também percorre parte da Fundação Dorina Nowill para Cegos e é possível
conhecer uma gráfica de materiais em braille, por exemplo.
fonte:fundaçao dorina
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Projeto Teatro Acessível da Escola da Gente recebe reconhecimento internacional
Pioneirismo da ONG brasileira é considerado um dos mais inovadores do
mundo. Fundadora da Escola de Gente, Claudia Werneck apresentará o
trabalho da ONG
durante Conferência em Viena, Áustria.
da Redação
Uma acirrada seleção internacional elegeu o trabalho realizado pelo
grupo teatral Os Inclusos e os Sisos, projeto de arte e transformação
social da ONG
Escola de Gente, como um dos mais inovadores do mundo. A escolha,
baseada no pioneirismo e no trabalho de mais de 10 anos da organização
pela disseminação
de políticas públicas inclusivas nas áreas de Comunicação, Cultura,
Educação, Direitos Humanos e Juventude, foi feita pelo programa Zero
Project Innovative
Practices, da organização austríaca Essl Foundation, que em parceria com
o World Future Council e o Bank Austria, reúne e cataloga a mais
completa coleção
de experiências internacionais exitosas pela garantia de direitos de
pessoas com deficiência. A estratégia da Fundação é contribuir para a
implementação
da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, da ONU, por
meio do fortalecimento das lideranças e suas organizações em todo o
mundo. Na edição
2014, o tema do Zero Project é “Acessibilidade como um direito humano”.
Mais de 1000 especialistas internacionais avaliaram mais de 400 projetos
de 58
países e o da Escola de Gente ficou entre os 45 selecionados, que serão
homenageados e premiados durante Zero Project Conference 2014, que será
realizada
em fevereiro do ano que vem, em Viena, na Áustria. Fundadora da Escola
de Gente e pioneira como escritora e ativista na disseminação do
conceito de sociedade
inclusiva no Brasil e nos demais países da América Latina desde 1992,
Claudia Werneck, será uma das conferencistas.
O projeto "Os Inclusos e os Sisos - Teatro de Mobilização pela
Diversidade" foi iniciado em 2003 pela atriz Tatá Werneck, que mobilizou
outros estudantes
da Faculdade de Artes Cênicas da UniRio. Juntos, aceitaram o desafio de
colocar o teatro, especialmente o humor, a serviço de temas como
inclusão, acessibilidade,
diversidade e direitos. Desde a criação do grupo até hoje, mais de 60
mil pessoas com e sem deficiência já assistiram aos espetáculos teatrais
gratuitos
e acessíveis em todo o Brasil. Em 2011, a Escola de Gente idealizou a
campanha “Teatro Acessível. Arte, Prazer e Direitos”, com o objetivo de
garantir
mais autonomia e participação de pessoas com deficiência, mobilidade
reduzida e baixo letramento, entre outras condições, na vida cultural de
suas cidades.
Em 2013, por sua exemplaridade, a campanha foi incorporada como ação e
conteúdo de política pública pelo Ministério da Cultura, através da ação
da secretária
de Cidadania, Diversidade e Cultura Márcia Rollemberg. A partir de
requerimento do deputado federal Jean Wyllys, a Comissão de Cultura da
Câmara dos Deputados,
presidida pela deputada Jandira Feghali, aprovou por unanimidade a
criação do dia temático nacional “Teatro Acessível. Arte, Prazer e
Direitos”, comemorado
pela primeira vez em 19 de setembro deste ano, com a presença da
Ministra da Cultura Marta Suplicy. A data foi instituída e assinada pelo
executivo e legislativo
em audiência pública proposta pela Escola de Gente e realizada na Câmara
dos Deputados e o projeto de Lei 6139/13 já tramita no Congresso Nacional.
Escola de Gente - Na última década, a Escola de Gente trabalha para que
as políticas públicas se tornem inclusivas, ou seja, que garantam
direitos humanos
também para quem tem deficiência e vive na pobreza, especialmente
crianças, adolescentes e jovens. A participação em conselhos, produção e
disseminação
de marcos teóricos e metodologias próprias, formação de juventudes em
mídias acessíveis em universidades, comunidades e favelas, criação de
indicadores,
consultorias e distintas ações na área da cultura são papéis
desempenhados pela Escola de Gente. Desde a sua fundação, em 2002, a ONG
já sensibilizou mais
de 400 mil pessoas de 16 países das Américas, África, Oceania e Europa,
além de contar com parceiros/as da sociedade civil, governos, Ministério
Público
da União, conselhos de direitos, cooperação internacional e empresas.
Por sua atuação, a Escola de Gente recebeu 21 reconhecimentos nacionais
e internacionais,
como o “Prêmio Direitos Humanos 2011” da Presidência da República na
categoria “Direitos de Pessoas com Deficiência”. É a mais alta
condecoração do Estado
brasileiro na área dos Direitos Humanos.
fonte:Trevo - Efervescência Comunicativa
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
18 deficientes visuais são diplomados como radialistas em Teresina
Formandos tiveram aulas no projeto Um Olhar para a Cidadania. Novos
radialistas receberão o registro na carteira profissional.
da Redação
Dezoito pessoas com deficiência visual foram diplomadas como radialista
profissional. A solenidade de entrega ocorreu nesta sexta-feira (06), às
18h30,
no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas, Centro de Teresina. De
acordo com Iraildo Mora, presidente do instituto Comradio, os
profissionais tiveram
aulas durante um ano, por meio do projeto Um Olhar para a Cidadania
“Isso mostra que não existe barreiras para quem der ser alguém na vida.
Esses formandos são exemplos para todos. O momento é bem especial para
todos nós
que fizemos parte dessa história”, contou.
Antonildon Marques, com deficiência visual desde quenasceu, é um dos
formandos e disse que uma das maiores descobertas na sua vida foi
entender que o papel
da comunicação é fundamental para fortalecer a garantia da cidadania.
“Não queremos privilégios apenas uma atenção específica e adequada.
Somos pessoas
como qualquer outra pessoa. Cada um tem sua história e nenhuma anula a
do outro. E por meio do rádio, que também é “cego” como eu, poderei
dizer e fazer
pessoas refletirem e agirem sobre o meu mundo que é o mesmo mundo de
todos nós”, falou Antonilton.
Para Isaias Pereira da Silva, também com deficiência visual, a formatura
mostra que todos têm o mesmo direito e que não existe pessoa incapaz.
“Todos nós
somos capazes de um dia chegar onde deseja, só precisa ter força de
vontade. Não existe ninguém melhor que outra pessoa, todos somos iguais.
A deficiência
só se torna um problema se a pessoa pensar negativo, pelo contrário se
torna mais um incentivo”, relatou Isaias.
Os novos radialistas receberão o registro na carteira profissional,
emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego válido em todo o Brasil. O
projeto ‘Um
Olhar Para a Cidadania’ é executado desde 2011 pelo Instituto Comradio
do Brasil.
fonte:g1
Pelourinho implanta rota acessível para deficientes físicos na Bahia
Projeto permitirá acesso a um dos pontos turísticos de Salvador. Ação alargaou as calçadas, criou rampas e corrimão.
da Redação
Os deficientes físicos que sempre tiveram problema de acesso para transitar no Pelourinho, um dos pontos turísticos mais conhecidos de Salvador , ganharam
nesta quinta-feira (5) a primeira rota acessível para baianos e turistas com deficiência ou mobilidade reduzida.
A rota possui aproximadamente um quilômetro de extensão e permitirá acesso às ruas do Centro Antigo. Intitulado de "Pelô Acessível", a ação realizou o
alargamento e requalificação de calçadas, a criação de rampas e corrimão, dentre outras intervenções.
O plano foi elaborado pela Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH).
"Para fazermos essa modificação discutimos com o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (IPHAN), responsáveis pelo patrimônio histórico. Conseguimos fazer um quilômetro e serão construídos mais 300 metros de vias acessíveis para pessoas
com deficiência", comentou o governador Jaques Wagner durante o evento de lançamento.
fonte g1
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Abinee e MMF lançam portal que facilita acessibilidade a celulares e tablets
Novo serviço ajuda consumidor com necessidade especial a identificar aparelhos mais adequados para sua comunicação
da Redação
A Abinee e o MMF (Mobile Manufacturers Forum), organização internacional de fabricantes de equipamentos de telecomunicações, lançam na próxima terça-feira,
3 de dezembro - Dia Internacional das Pessoas com Deficiência - um website para ajudar consumidores a conhecer melhor os recursos de acessibilidade de
celulares e tablets.
O portal GARI - Global Accessibility Reporting Initiative (
http://gari.info/index.cfm?lang=pt)
permite selecionar um modelo de aparelho adequado às limitações que um usuário possa apresentar, incluindo as relacionadas à audição, visão, voz, coordenação
motora e cognição.
A ferramenta permite, por exemplo, encontrar um celular com identificação audível das teclas para quem tem dificuldade de visão, ou um modelo em que o
volume se ajusta automaticamente em função do nível de ruído ambiente, para aqueles que tem déficit ou distúrbio auditivo. É possível, também, identificar
um tablet adequado para quem tem alguma limitação motora. Neste caso, o aparelho ativa recursos pelo comando de voz, reduzindo a necessidade de uso do
teclado.
Aderbal Bonturi Pereira, diretor do MMF para a América Latina, diz: “O acesso à comunicação pode se tornar mais fácil para as pessoas que enfrentam necessidade
especial, bem como para idosos. Lembro que, no mundo, uma em cada cinco pessoas possui alguma limitação, o que mostra a importância desta iniciativa”.
Segundo ele, o portal GARI reúne todas as informações sobre acessibilidade em um único local, ajudando os consumidores a se beneficiarem mais da tecnologia
móvel em suas vidas”.
O portal também possui um banco de dados reunindo diversos aplicativos de acessibilidade. O usuário pode procurar um app filtrando limitações sensoriais
ou físicas e até selecionando o sistema operacional de seu aparelho. O GARI ainda abre espaço para que desenvolvedores enviem seus aplicativos de acessibilidade
para a base de dados do site.
Para o presidente da Abinee, Humberto Barbato, o portal GARI comprova a preocupação da indústria em oferecer produtos e serviços que atendam, não só as
demandas de mercado, mas, também, as demandas sociais. “Ao apoiar esta importante iniciativa, a Abinee cumpre, mais uma vez, sua missão integrar o setor
eletroeletrônico à comunidade em geral”, afirma Barbato. Ele acrescenta que esta ferramenta também contribuirá para que se atinja os objetivos de universalização
digital no país.
O acesso ao portal GARI também poderá ser feito a partir do Site Abinee (
www.abinee.org.br),
onde está disponível um banner especial para a ferramenta.
fonte:Smartci
domingo, 8 de dezembro de 2013
CPqD Alcance
FONTE:rede saciO CPqD Alcance é uma solução inovadora do CPqD que transforma a experiência de uso de smartphones para deficientes visuais.
da Redação
Dados do censo IBGE de 2010 mostram que dos 35,8 milhões de deficientes visuais existentes no Brasil, cerca de 6,5 milhões são cegos ou têm grande dificuldade
permanente de enxergar. As dificuldades físicas desses cidadãos se constituem barreiras para o seu acesso pleno aos benefícios da nossa sociedade digitalizada
com alta disponibilidade de informação e conectividade.
Seguindo sua missão de promover a inclusão digital através de tecnologias acessíveis, o CPqD iniciou uma pesquisa junto a um grupo de colaboradores com
baixa e nenhuma visão para estudar a sua utilização de dispositivos móveis, principalmente os smartphones touchscreen. Esta pesquisa aplicada revelou as
diversas dificuldades enfrentadas por este público, entre elas, que 90% não conseguia sequer consultar o nível da bateria e 60% somente realizava chamadas
se recebesse ajuda.
Com o apoio dos recursos do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel), do Ministério das Comunicações, administrados pela
Finep, oCPqD Alcance foi a solução desenvolvida para atender a este cenário: uma plataforma acessível para Smartphones Android que permite a utilização
plena das funcionalidades básicas de um celular, com narração automática das telas em síntese de voz. Sua navegação é fácil e interativa: conforme o usuário
desliza o dedo pelo smartphone, escuta sobre qual opção está antes de selecioná-la com dois toques.
A utilização dos diversos recursos disponíveis nos dispositivos móveispromove a inclusão social dos deficientes visuais, contribuindo para diminuir o seu
isolamento, aumentando sua autonomia e facilitando sua inserção no mercado de trabalho.
O CPqD Alcance é uma aplicação totalmente gratuita e possui todas as funcionalidades básicas de um celular mais um pacote de funções avançadas, inclusive
de entretenimento.
Funções básicas:
• Realizar e receber ligações telefônicas.
• Histórico de ligações (perdidas, recebidas e efetuadas).
• Contatos telefônicos (incluir, remover, atualizar e marcar como favorito).
• Enviar e receber mensagens de texto (SMS).
• Consultar Nível de bateria e sinal da operadora.
• Consultar Data e hora.
Funções avançadas:
• Despertador com lembrete de voz.
• Tocador de música (music player).
• Previsão do tempo baseado no INPE.
• Notícias do CPqD Alcance.
• Localização (funções “onde estou” e “auxílio ao deslocamento”).
• Câmera fotográfica e galeria de fotos.
• Leitor de arquivos texto.
• Acesso aos demais aplicativos do sistema operacional.
• Ajustes pessoais (configuração de fala e campainha, avisos automáticos, acessibilidade e facilidades).
Também indicada para idosos e pessoas com baixo letramento, esta aplicação pode ser baixada gratuitamente na loja Google Play.
Não perca! Estreia de Simone com audiodescrição
Neste final de semana, estreia em Porto Alegre o longa metragem "SIMONE". E já estão agendadas duas sessões com audiodescrição! Não perca!
Simone - cartaz do filme
Sinopse:
SIMONE tomou uma decisão: após anos de relacionamento com mulheres, resolve estar com um homem pela primeira vez. O longa-metragem aborda a temática da
liberdade sexual por meio das vivências de sua protagonista. SIMONE é uma história envolvente, rodeada de questionamentos pessoais e de incertezas que
colocam à prova as convicções da personagem.
Baseado em fatos reais, o filme mistura elementos de ficção e documentário, criando um universo único, particular e íntimo.
Elenco: Simone Telecchi, Roberto Birindelli e Natália Mikeliunas
Direção : Juan Zapata
Zapata Filmes.
Sessões com audiodescrição:
Onde? Casa de Cultura Mário Quintana - Porto Alegre.
Quando? Sábado, dia 7, e quarta-feira, dia 11, sempre às 14:45.
Ingressos a R$ 10,00 no sábado e R$ 8,00 na quarta-feira com desconto de 50% para estudantes, idosos e clientes do Banrisul.
Saiba mais sobre Simone:
Simone será lançado com audiodescrição e lingua de sinais
Os bastidores de Simone, longa-metragem que será lançado com audiodescrição
Fonte: Mil Palavras
sábado, 7 de dezembro de 2013
Tagarellas Audiodescrição produz acessibilidade do show de Luiza Caspary em Porto Alegre/RS
Cantora lança álbum "O Caminho Certo", dia 8 de dezembro, em show gratuito com audiodescrição e Libras na Livraria Cultura.
da Redação
A cantora e compositora Luiza Caspary lança seu primeiro álbum, intitulado "O Caminho Certo", em um show com audiodescrição e Libras, a Língua Brasileira
de Sinais, no próximo dia 8, domingo, às 17h, em Porto Alegre/RS.
Com os recursos, pessoas com deficiência visual ou surdas poderão acompanhar todos os detalhes da performance de Luiza e sua banda no auditório da Livraria
Cultura (Bourbon Shopping Country - Av. Túlio de Rose, 80). A produção de acessibilidade é da Tagarellas Audiodescrição, com apoio da A2 Sistemas Audiovisuais
e da tradutora e intérprete de Libras Angela Russo. A entrada é franca. Mais informações pelo e-mail
tagarellasproducoes@gmail.com.
Luiza Caspary apresenta-se na Capital acompanhada por Gabriel Von Brixen (guitarra), Bruno Vargas (baixo) e Daniel Fontoura (bateria). Também participam
os convidados Leo Henkin (violão), produtor do disco, André Trento (teclado), um dos músicos do álbum, e Cauê Beltrame (voz e violão), compositor da faixa
"You're My Light". No repertório, entre outras, as 12 músicas de “O Caminho Certo”, produzido com recursos próprios e finalizado por meio do site de financiamento
coletivo Catarse. O disco, que reúne canções em Português, Inglês e Espanhol, a maioria composta por Luiza ao longo de 16 anos de carreira, está disponível
para audição gratuita via streaming no SoundCloud (
https://soundcloud.com/luizacaspary/sets/o-caminho-certo-disco)
e para compra no iTunes (
https://itunes.apple.com/br/album/o-caminho-certo/id676254160)
ou pelo site
http://www.luizacaspary.com.br.
Serviço:
Show de lançamento do álbum “O Caminho Certo”, de Luiza Caspary, com audiodescrição e Libras.
Quando: 08/12 (domingo), às 17h.
Onde: Auditório da Livraria Cultura, no Bourbon Shopping Country - Av. Túlio de Rose, 80.
Quanto: Entrada franca (capacidade do auditório: 80 pessoas sentadas).
Realização: Tagarellas Audiodescrição, Potpourri Cultural e Livraria Cultura.
Apoio: A2 Sistemas Audiovisuais e Angela Russo.
FONTE:Tagarellas Audiodescrição
Ao alcance dos dedos, equipamento permite a pessoas com deficiência visual ler em braille textos armazenados em tablets
Equipamento adaptativo converte, instantaneamente, livros e outros textos que podem, então, ser lidos por meio do tato.
da Redação
O primeiro dia da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia teve como um dos destaques o Laboratório de Inovação Cientifica do Instituto Federal do Ceará
(IFCE), que trouxe tecnologias inovadoras de acessibilidade para deficientes visuais.
O IFCE apresentou o Portáctil, projeto que tem como slogan O Mundo em Braille. O equipamento, que é portátil, possibilita que o deficiente visual consiga
ler por meio do tato qualquer obra escrita. Basta que o usuário capture, por meio de um tablet, o que for ler e o sistema transfere o que foi capturado
para um navegador que tem três células braille e permite ao deficiente visual o entendimento do texto.
– Nós estamos felizes com o projeto. Ele possibilita que o deficiente visual possa estudar em qualquer lugar sem que a escola tenha que se adaptar – disse
Bruno Martins, aluno do instituto e estudante da engenharia da computação.
A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia é feita em todo o país no mês de outubro desde 2004, sob a coordenação do Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação, com a colaboração de entidades e instituições de ensino, divulgação e pesquisa. Seu objetivo é mobilizar a população, em especial crianças e
jovens, a respeito de temas e atividades na área.
fonte:assitiva
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
"Estamos na rua. Na calçada é impossível"
A 10ª Edição Passeata Movimento SuperAção vai acontecer no dia 7 de dezembro.
da Redação
Movimento SuperAção
Dia 07 de dezembro de 2013
10ª Edição Passeata Movimento SuperAção
Concentração: Pça. Osvaldo Cruz – 14h30
Início Passeata Sentido ao Masp – 15h30
Atrações: Marcello Gugu, Flow Mc e Emicida
“Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres.”
Rosa Luxemburgo
www.movimentosuperacao.org.br
Realização: Movimento SuperAção e Mais Diferenças
Apoio: SMPED, Coloplast, KPMG, Fundação JK, ROGUE, Casa 1, Lab Fantasma e 89FM
fonte;:inclusive
Quatro arenas da Copa terão narração audiodescritiva para pessoas com deficiência visual
A audiodescrição é semelhante a uma narração de rádio, mas com ênfase na experiência do torcedor no estádio. Serviço estará disponível em Belo Horizonte,
Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo
O secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, anunciou nesta terça-feira (03.12), durante a divulgação dos procedimentos do Sorteio Final para a Copa do Mundo
de 2014, um novo serviço de narração audiodescritiva que estará disponível em quatro estádios do Mundial. O objetivo é permitir que torcedores com deficiência
visual desfrutem do evento. De acordo com a FIFA, o serviço estará disponível no Mineirão, em Belo Horizonte, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília,
no Maracanã, no Rio de Janeiro, e na Arena Corinthians, em São Paulo.
Cada jogo terá dois profissionais para fazer a narração, que será transmitida por audiofrequência e poderá ser captada em fones de ouvido individuais.
Desse modo, os torcedores cegos ou com visão subnormal poderão sentar em qualquer lugar do estádio. A audiodescrição é semelhante a uma narração de rádio.
A experiência de estar no estádio, no entanto, é a ênfase do serviço. O narrador treinado especificamente para a função descreve todas as informações visuais
mais significativas, como linguagem corporal e expressão facial de jogadores, técnicos, árbitros e torcedores, além de identificar os uniformes e o ambiente
das arenas. Quatro voluntários de cada cidade-sede que receberá o projeto serão treinados em um programa de descrição em áudio.
Os equipamentos de narração instalados em cada estádio serão doados para entidades locais selecionadas para fazer parte do legado do projeto e poderão
ser usados após o Mundial. Duas Organizações Não Governamentais (ONGs) são responsáveis pelo projeto: o Centro de Acesso ao Futebol na Europa (Cafe) e
a Urece Esporte e Cultura, organização brasileira que trabalha com pessoas que têm diversos tipos de deficiências visuais.
fonte:www.brasil.gov.br
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Todos@Web premia projetos de acessibilidade na web
Na noite da terça-feira (03), o escritório brasileiro do
W3C Site externo.
e o
Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) Site externo.
realizaram a cerimônia de encerramento do 2º Prêmio Nacional de Acessibilidade na Web, o concurso Todos@Web. A iniciativa reconhece personalidades, tecnologias,
sites e aplicativos que eliminam as barreiras de acesso à web por pessoas com deficiência temporárias ou permanentes.
Essa edição do prêmio teve um aumento de 40% no total de inscritos, passando de 47 iniciativas em 2012 para 66 este ano. Os participantes inscreveram projetos
para os mais diversos setores, como bancário, educacional, governamental, empresarial e de organizações sem fins lucrativos.
Confira os vencedores em cada categoria:
Pessoas / Instituições:
Leda Spelta – psicóloga e consultora da Acessibilidade Brasil
http://www.acessobrasil.org.br/
Site externo. ,
Leda é deficiente visual e uma das maiores especialistas do País na avaliação de acessibilidade na Web e na orientação para a construção de sites acessíveis.
Aplicativos e tecnologias assistivas:
Mouse Acessível
http://migre.me/gS1QP
Site externo.
- criado pelo Núcleo de Acessibilidade Virtual da
Universidade Federal do Ceará Site externo. ,
o equipamento utiliza conexão Bluetooth e permite o uso de um smartphone ou tablet no lugar do mouse convencional para navegação na Internet.
Projetos Web (com três subcategorias):
Governamentais:
Portal da Casa de Oswaldo Cruz
www.coc.fiocruz.br/
Site externo.
– o canal da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) destaca-se por atender à maior parte dos padrões que garantem a acessibilidade de pessoas com deficiência.
Serviços / E-commerce:
Reclamações Procon
http://www.reclamacoesprocon.com.br/
Site externo.
– o projeto visa facilitar a busca por dados de queixas registradas na entidade de defesa do consumidor e foi desenvolvido por um grupo de estudantes,
programadores e designers do curso da Especialização em Padrões Web da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, em Londrina.
Institucionais / Entretenimento / Cultura / Educação / Informação / Blogs:
Studio Pilates Potirendaba
http://www.studiopilatespoty.com.br/
Site externo.
– dentre os concorrentes, o veículo criado para uma academia de Pilates, foi considerado aquele com mais recursos de acesso às pessoas com deficiência.
Prêmio MAQ
A noite da premiação do Todos@Web contou ainda com a entrega do Prêmio MAQ de Acessibilidade na Web, que foi entregue ao Portal da Casa Oswaldo Cruz. O
prêmio reconhece o melhor trabalho, entre todas as categorias de Projetos Web inscritas no prêmio.
O nome do Prêmio MAQ é uma homenagem a Marco Antonio de Queiroz, conhecido como MAQ e criador do
site Bengala Legal Site externo. .
Reconhecido como um importante defensor do direito ao acesso das pessoas com deficiência e premiado na edição do ano passado, MAQ faleceu em julho deste
ano.
Além do troféu entregue durante a cerimônia, os vencedores de cada uma das categorias ganhou um prêmio em dinheiro.
A cerimônia de premiação do Todos@Web ocorreu no Auditório da
Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência Site externo. ,
na Barra Funda, em São Paulo. O prêmio teve apoio da
Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) Site externo. ,
Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência
do Estado de São Paulo.
Acessibilidade na Web: um dos princípios do W3C
O W3C desenvolve padrões de acessibilidade há mais de 10 anos, que têm o objetivo de promover a criação e utilização de recursos que ajudem a remover barreiras
de acesso à web. Os desenvolvedores são estimulados a criar de forma colaborativa páginas e aplicativos em código livre e aberto.
“Defender a acessibilidade na Web é promover também um ambiente de cooperação e colaboração. Quanto mais pessoas utilizam a web, mais estaremos promovendo
um ambiente colaborativo que não é somente ‘para todos’, mas sim ‘de todos’”, observa Vagner Diniz, gerente do W3C Brasil.
Como forma de garantir a disseminação desses padrões, o W3C promove cursos sobre o tema e está lançando o 1º Fascículo da Cartilha de Acessibilidade na
Web, disponível em
http://www.w3c.br/Materiais/PublicacoesW3C
Site externo. .
Dia 03 de Dezembro
A data para a cerimônia de premiação do 2º Prêmio Nacional de Acessibilidade na Web foi definida em homenagem ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.
Indicado em 1998 pela Organização das Nações Unidas (ONU), o dia 03 de dezembro busca conscientizar as pessoas a respeito da integração com deficiência
na vida política, social, econômica e cultural. O tema da celebração deste ano é “Quebra de barreiras, portas abertas: para uma sociedade inclusiva e desenvolvimento
para todos”.
Para conhecer a lista completa dos ganhadores do Prêmio Todos@Web, acesse:
http://premio.w3c.br/
Site externo. .
fonte:vida mais livre
São Paulo lança Plano Municipal de Ações Articuladas para as Pessoas com Deficiência
O Plano São Paulo Mais Inclusiva inclui 70 ações divididas em 5 eixos: Acessibilidade; Atenção à Saúde; Acesso à Educação, Cultura e Esporte; Trabalho;
e Inclusão Social e Cidadania.
da Redação
A Prefeitura de São Paulo lança nesta terça-feira, 03 de dezembro de 2013, o Plano Municipal de Ações Articuladas para Pessoas com Deficiência – São Paulo
Mais Inclusiva. O Plano envolve 20 secretarias, sob coordenação da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Secretaria do
Governo Municipal e Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão; e inclui 70 ações divididas em 5 eixos (Acessibilidade; Atenção à Saúde;
Acesso à Educação, Cultura e Esporte; Trabalho; e Inclusão Social e Cidadania).
Dentre as diretrizes do Plano São Paulo Mais Inclusiva estão a garantia de um sistema educacional inclusivo, com equipamentos públicos de educação acessíveis
para as pessoas com deficiência, inclusive por meio de transporte adequado; ampliação da participação das pessoas com deficiência no mercado de trabalho,
mediante sua capacitação e qualificação profissional; expansão do acesso das pessoas com deficiência às políticas de assistência social e de combate à
extrema pobreza; prevenção das causas de deficiência; implementação e qualificação da rede de atenção à saúde da pessoa com deficiência, em especial os
serviços de habilitação e reabilitação; promoção do acesso, desenvolvimento e inovação em tecnologia assistiva; etc.
Das 70 ações concretas a serem realizadas até o final de 2016, pelas secretarias e órgãos municipais, destacam-se a criação da Central de Interpretação
de Libras e Guias Intérpretes, acessibilidade em 380 Unidades Básicas de Saúde, reforma de 850 mil m² de passeios públicos, instalação de 125 semáforos
sonoros, ampliação do número de professores de acompanhamento e apoio à inclusão, implantação de 10 residências inclusivas, entrega de 2 mil moradias acessíveis
para pessoas com deficiência, garantia de cinco mil vagas no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – Pronatec, formação de 200 profissionais
do esporte para o desenvolvimento de atividades físicas adaptadas e implantação de cinco Centros Especializados de Reabilitação para quatro modalidades
de deficiência.
São Paulo possui 2,7 milhões de pessoas com deficiência, uma população maior que a de quase todas as cidades brasileiras; menor apenas que o número geral
de habitantes da própria capital paulista, Rio de Janeiro, Salvador e Brasília. Apesar disso, a maior cidade do Brasil ainda não possuía um plano municipal
de ações articuladas voltadas a atender especificamente as necessidades desta população.
O primeiro passo para esta mudança de paradigma foi dado em abril deste ano, quando o prefeito Fernando Haddad assinou o termo de adesão da Prefeitura
de São Paulo ao Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, lançado em 2011 pelo governo federal e que prevê investimentos de R$ 7,6 bilhões
em todo o país até o final de 2014
A necessidade de trazer para o cotidiano das pessoas com deficiência a vivência concreta do acesso aos direitos, aos serviços e aos bens da nossa cidade
é o fio condutor do Plano São Paulo Mais Inclusiva.
Sua estrutura reúne e potencializa as ações voltadas para as pessoas com deficiência em curso ou em planejamento no município de São Paulo a partir do
diálogo sistemático e contínuo entre 20 Secretarias Municipais envolvidas.
As ações estão estabelecidas de maneira a contemplar as especificidades dos ciclos de vida e da singularidade do território em que habitam, correlacionando
os serviços dispostos em cada uma das Subprefeituras da cidade e fomentando novos arranjos locais para que cada cidadão possa realizar projetos de vida
protagonizados pelos seus desejos e escolhas.
Na ocasião, o Governo Federal entregará a unidade do Centro de Referência em Reabilitação – CER XXX e anunciará outros investimentos destinados a melhoria
da qualidade de vida de pessoas com deficiência.
fonte:SMPED - Assessoria de Comunicação e Imprensa da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida
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