sábado, 30 de novembro de 2013
Sesc São Carlos terá sessões com audiodescrição para os filmes ‘Girimunho’ e ‘Menos que nada’
Ambas ocorrem no dia 1° de dezembro.
Liliana Liberato
As sessões dos filmes “Girimunho” e “Menos que Nada”, no Sesc São Carlos, no dia 1º de dezembro, terão audiodescrição da Iguale Comunicação de Acessibilidade.
Este recurso é ideal para promover a inclusão da pessoa com deficiência visual ou baixa visão, já que traduz do visual para o verbal, imagens dinâmicas
ou estáticas em descrições sonoras isentas de julgamento de valores e com o máximo de detalhes possíveis, relatando de forma harmônica, toda e qualquer
informação visual das cenas destas obras cinematográficas.
A exibição dos filmes com audiodescrição faz parte da programação da Virada Inclusiva do Sesc São Carlos, atrelada ao "Dia Internacional da Pessoa com
Deficiência", comemorado no dia 3 de dezembro. Segundo Susana Coutinho de Souza, que atua no departamento de Programação do Sesc São Carlos, no fim de
semana que conecta os meses de novembro e dezembro, o Sesc São Paulo, em parceria com a Secretaria do Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, promove
a quarta edição da Virada Inclusiva. Os eventos, oficinas e demais atividades têm como objetivo estimular o exercício da cidadania e a inclusão social
de todas as pessoas, com e sem deficiência, em ações culturais, esportivas e de lazer.
Estas sessões com o recurso de audiodescrição fazem parte das atividades do Sesc São Carlos, dentro da 4ª edição da Virada Inclusiva. Para saber mais acesse:
viradainclusiva.sedpcd.sp.gov.br.
Sobre os filmes
Girimunho – Conta a história de duas mulheres que observam os redemoinhos no rio, em pleno sertão mineiro. Uma delas perdeu o marido e sofre, em silêncio,
tendo apenas as novidades dos netos como consolação. A outra carrega consigo um tambor e marca o ambiente com seus sons. Elenco: Maria Sebastiana Martins
Álvaro, Luciene Soares da Silva.
Menos que nada - Dante é um doente mental que está internado em um hospital psiquiátrico. Ele foi diagnosticado com esquizofrenia e não fala com ninguém
ou recebe visitas. Este homem desperta a atenção da Dra. Paula, uma jovem residente que decide tratá-lo após acompanhar um de seus surtos no pátio do hospital.
Procurando desvendar as relações sociais do paciente, a médica decide colher uma série de depoimentos de pessoas que conviviam com Dante antes do tratamento.
Elenco: Felipe Kannenberg, Branca Messina, Rosanne Mulholland.
Agenda:
Filmes com audiodescrição
Realização: Sesc São Carlos
Data: Dia 1 de dezembro
Horário: 17h – Girimunho
Horário: 19h – Menos que nada
Audiodescrição: Iguale Comunicação de Acessibilidade –
www.iguale.com.br
Mais informações:
Liliana Liberato
Assessora de Imprensa
(11) 9 7999-2802
imprensa@iguale.com.br
fonte;:iguale
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Monólogo de Marco Nanini tem sessões com audiodescrição
A Iguale é a responsável pela produção do recurso de acessibilidade para o espetáculo
Liliana Liberato
Nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro, o espetáculo teatral “A arte e a maneira de abordar seu chefe para pedir aumento”, em cartaz no Sesc Vila Mariana,
em São Paulo, terá audiodescrição da Iguale Comunicação de Acessibilidade. Com este recurso, o monólogo interpretado pelo ator Marco Nanini, permitirá
que pessoas com deficiência visual compreendam, com riqueza de detalhes, informações exclusivamente visuais, traduzidas, em tempo real, para o verbal.
“A audiodescrição é um recurso que tem como base a tradução audiovisual intersemiótica, ou seja, do visual para o verbal, transformando imagens dinâmicas
ou estáticas em descrições sonoras isentas de julgamento de valores e com o máximo de detalhes possíveis, relatando de forma harmônica toda e qualquer
informação”, explica Mauricio Santana, diretor da Iguale.
Na peça de teatro, por exemplo, as cenas, o cenário, o figurino, os gestos dos atores, e todo contexto visual, são descritos, intercalando as falas dos
atores, sem interferir no entendimento do público. A pessoa com deficiência recebe na entrada do teatro um receptor portátil com fone de ouvido para o
qual é transmitida a audiodescrição, assim houve a narração do audiodescritor, sem causar qualquer tipo de incômodo aos demais na plateia.
Estas sessões com o recurso de audiodescrição fazem parte das atividades do Sesc Vila Mariana, dentro da 4ª edição da Virada Inclusiva, promovida pela
Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, entre os dias 30 de novembro, 1 e 3 de dezembro, em todo o estado de São Paulo. Para saber
mais acesse:
viradainclusiva.sedpcd.sp.gov.br.
Segundo a assessoria do Sesc Vila Mariana, os ingressos estão esgotados para toda a temporada. No entanto, ainda há lugares limitados para atendimento
a pessoas com deficiência visual, que podem ser adquiridos pessoalmente pela rede INGRESSOSESC, e nas bilheterias do Sesc São Paulo.
Sobre o espetáculo
No monólogo - “A arte e a maneira de abordar seu chefe para pedir aumento” –, um homem apresenta um organograma complexo e irônico sobre as possibilidades
de sucesso e fracasso na angustiante missão de pedir um aumento no salário ao chefe.
Direção: Guel Arraes
Texto: Georges Perec
Tradução: José Almino
Agenda:
Espetáculo: A arte e a maneira de abordar seu chefe para pedir aumento
Teatro: Sesc Vila Mariana – Rua Pelotas, 141, Vila Mariana, São Paulo – SP.
Audiodescrição: Iguale Comunicação de Acessibilidade
Não recomendado para menores de 12 anos
Mais informações:
Liliana Liberato
Assessora de Imprensa
(11) 9 7999-2802
imprensa@iguale.com.br
fonte:iguale ;
1° Baile da Primavera da Adeva
A primavera chegou dançante na Adeva e, ao som dos anos 60, 70 e 80, o
1° Baile da Primavera da Adeva acontece no dia 30/11.
Liana Constantino
Vai ter música romântica, samba, sertanejo universitário, rock,
eletrônica e forró.
Dia 30 de novembro, sábado, das 16h às 21h, à rua São Samuel, 174, Vila
Mariana, São Paulo (SP).
Os convites já estão à venda com o Valdir: R$ 5,00.
Para mais informações, ligue: 11 5084-6693 ou 5084-6695.
fonte:adeva
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
São Paulo tem apenas 2 semáforos sonoros e sem planos de ampliação
O levantamento foi feito pelo Instituto Laramara (Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual) e registra que apenas 0,03% dos
semáforos para pedestres existentes na cidade de São Paulo possuem sinalizações sonoras.
da Redação
Apenas 0,03% dos semáforos para pedestres existentes na cidade de São Paulo possuem sinalizações sonoras para facilitar a travessia de deficientes visuais.
É o que aponta o levantamento feito pelo Instituto Laramara (Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual), que registra a existência
de dois sinais sonoros na capital paulista que, de acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), possui 5.668 cruzamentos semaforizados.
Ambos os equipamentos estão instalados próximos à instituição: um deles na rua Conselheiro Brotero, na altura do número 338, na Barra Funda, região central
da cidade; e outro no cruzamento da rua Conselheiro Brotero com a rua Brigadeiro Galvão, no mesmo bairro. Mas, conforme apurado pela reportagem do UOL,
apenas o primeiro está funcionando integralmente.
Quando a reportagem passou pelo segundo semáforo sonoro –no fim de setembro–, que possui uma tecnologia mais avançada, com a emissão de mensagens sonoras
para o deficiente visual, de acordo com o instituto, não estava funcionando.
Dados nacionais
3,5%
da população brasileira têm deficiência visual
6,5 milhões
de pessoas apresentam algum problema de visão no Brasil
528.624
pessoas são incapazes de enxergar (cegos);
6.056.654
pessoas possuem grande dificuldade permanente de enxergar (baixa visão ou visão subnormal)
“Ocasionalmente eles dão uma pane”, disse João Felippe, especialista de orientação e mobilidade da Laramara, que relatou ter dificuldades para pedir a
manutenção dos equipamentos. “Sempre há um jogo de empurra-empurra.”
A cidade, segundo Felippe, já chegou a ter outros três sinais sonoros, mas atualmente estão todos desativados [rua Vergueiro, em frente ao Centro Cultural
São Paulo, no Paraíso; avenida Nazaré, próximo ao Instituto de Cegos Padre Chico, no Ipiranga; e rua Pensilvânia, em frente ao Centro de Apoio Pedagógico
Especializado, no Brooklin].
Em nota, a CET informou que os testes com semáforos sonoros para deficientes visuais foram iniciados há cerca de sete anos na cidade de São Paulo, em parceria
com uma empresa multinacional, que doou as botoeiras sonoras para os cruzamentos. “Os equipamentos de três endereços apresentaram problemas e, como estes
semáforos funcionavam em caráter experimental, em parceria com a empresa, não foram renovados”, apontou o comunicado.
Metrópoles mais acessíveis
Enquanto a cidade de São Paulo, com cerca de mais de 11,2 milhões de habitantes, possui dois sinais sonoros, a capital paranaense, com 1,7 milhão de habitantes
e 830 cruzamentos com semáforos, tem sete cruzamentos que contam com o equipamento, sendo cinco deles nas proximidades da rua 15 de Novembro, no centro
da cidade.
A desproporção é ainda maior quando se compara a situação paulistana com a realidade de Porto Alegre. A capital gaúcha, que tem 1,4 milhão de habitantes,
tem 82 botoeiras sonoras que beneficiam os deficientes visuais na travessia de 28 cruzamentos. “A previsão é que até o final de 2014 a cidade tenha mais
de 200 botoeiras espalhadas por todas as regiões”, afirmou Raul Cohen, secretario Municipal de Acessibilidade e Inclusão Social.
Segundo o especialista em mobilidade, Porto Alegre e Curitiba são consideradas capitais modelo no quesito acessibilidade para deficientes visuais.
Cruzamentos com semáforos sonoros
28
Porto Alegre
7
Curitiba
2
São Paulo
Segundo ele, há um projeto na cidade que prevê a instalação desses equipamentos na rota chamada de “Caminho do Gol”, ou seja, todos os pontos que haverá
maior concentração de torcedores durante a Copa de 2014. “A secretaria também orienta a instalação das botoeiras sonoras em locais de maior fluxo de pedestres
e em localizações específicas mediante a solicitação de moradores”, contou Cohen.
Na opinião de Felippe, no entanto, o ideal era que todos os cruzamentos de uma cidade, principalmente os mais movimentados, tivessem a sonorização. “Se
existe semáforo orientando o pedestre visualmente, neste local deveria ter sonorização para orientar o deficiente visual”, relatou ele, que diz ser possível
e passível a construção de metrópoles mais acessíveis. “Só que existe pouca vontade, pouco desejo e pouco empenho das autoridades e das companhias de trânsito
em estar fazendo isso.”
A CET, como a própria assessoria do órgão relatou, não possui nenhum projeto que prevê a ampliação das botoeiras sonoras na capital paulista. No começo
do ano, a Prefeitura de São Paulo lançou uma licitação com o custo de R$ 100 milhões para a manutenção e substituição da rede de semáforos da cidade, mas
sem incluir qualquer alternativa para a travessia de deficientes visuais.
Cada botoeira sonora, segundo estimativa da Secretaria de Acessibilidade e Inclusão Social de Porto Alegre, custa em média R$ 1.200. “As substituições
dos equipamentos tradicionais pelos sonoros trazem onerações, até porque não há nada barato, principalmente quando se fala em acessibilidade. Mas uma política
pública tem que ser colocada à disposição da população, inclusive daquela parcela que possui deficiência visual”, afirmou Cohen.
Dados do IBGE de 2010 apontam que 23,9% da população brasileira, o que equivale a 45,6 milhões de pessoas, declara ter algum tipo de deficiência. E a visual
foi declarada a mais comum. Mais de 6,5 milhões de brasileiros, de acordo com o levantamento, possuem alguma deficiência visual.
“O sinal sonoro é um direito. Porque tudo que é oferecido para as pessoas que enxergam deve de alguma maneira ser equacionado para quem não enxerga”, destacou
o especialista em orientação e mobilidade. Para o secretário gaúcho se faz cada vez mais necessário, diante da necessidade de mobilidade desse tipo de
deficiente, que antes ficava mais em casa, mas que agora luta para ter uma vida comum.
fonte:rede saci
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Virada Inclusiva 2013
Uma série de atividades visando a inclusão das pessoas com deficiência acontecerão entre 30/11 e 08/12.
da Redação
Ações culturais, esportivas e de lazer estimulam o pleno exercício da cidadania e a inclusão social de todas as pessoas, com e sem deficiências. Entre
os dias 30/11 e 8/12. Parceria Sesc São Paulo e Secretaria do Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
PROGRAMAÇÃO
Genesis**
Exposição de fotografias de Sebastião Salgado
Visita monitorada, com intérprete em Libras.
Livre para todos os públicos.
Dias 30/11 e 1º/12, sábado e domingo, 10h30, 14h30 e 16h30
Local de Encontro: Loja Sesc – Piso Térreo
Para Viver um Grande Amor e Amor e Mar*
Com: Grupo Canto Livro Sarau com intérprete em Libras.
Canções e poemas baseados nas obras de Vinícius de Moraes. Textos consagrados da obra de Jorge Amado com canções de Dorival Caymmi, Tom Jobim, Márcio Proença,
Paulo César Pinheiro e Ary Baroso.
Livre para todos os públicos.
Dia 30/11, sábado, 17h30
Dia 1º/12, domingo, 17h
1º pavimento
Sentidos e Sabores
Com: Ateliê no Escuro Gastronomia
Intervenção sensorial no escuro. Experiência com os olhos vendados que estimula o paladar e a imaginação com texturas, sabores, cheiros e sons.
Não recomendado para menores de 18 anos.
Dia 4/12, quarta, 19h30
R$ 40 (inteira); R$ 20 (usuário matriculado no Sesc, +60 anos, aposentado, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante);
R$ 8 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc)
Audiogames**
Experimentação em games utilizando a tecnologia de som em 3D. Possibilita que o jogador transforme referências sonoras em imagens mentais dos mais diversos
ambientes e situações dentro do jogo.
Acima de 12 anos.
Dia 1º/12, domingo, às 11h
1º pavimento
Ponha o Dedo nesta História**
Orientação: Sabrina Denise Ribeiro
Oficina de construção de livro tátil personalizado.
Livre para todos os públicos.
Dias 30/11 e 1º/12, sábado e domingo, às 10h e 14h
Sala de Oficinas 1
Curtas Metragens de Animação**
Exibição do melhor da produção de curtas-metragens animados com libras e audiodescrição. Curadoria do Júri de Seleção do D.I.A (Dia Internacional da Animação).
Acima de 12 anos.
Dia 1º/12, domingo, às 15h
1º pavimento
Golbol**
Com: Instrutores de Atividades Físicas do Sesc
Jogo praticado por atletas com deficiência visual, no qual o objetivo é arremessar a bola com as mãos e marcar o gol no adversário.
Acima de 15 anos.
Dia 30/11, sábado, às 11h
Ginásio
Ginástica Multifuncional**
Com: Instrutores de Atividades Físicas do Sesc
Programa de atividades físicas que visa melhorar a capacidade funcional, por meio de diferentes estímulos corporais, resultando em uma melhor performance
nas atividades cotidianas, esportes e no lazer.
Dia 1º/12, domingo, às 15h
2º pavimento
Ritmo Sensorial**
Orientação: Leonardo Castilho e Edinho Santos
Experimentação que possibilita entender como os surdos vivenciam a música através do tato, das vibrações das músicas e do olfato.
Acima de 7 anos.
Dia 30/11, sábado, 16h
Dia 1º/12, domingo, 14h30
Sala de Expressão Corporal 2
Fotografia e Percepção**
Orientação: João Kulcsár
A experiência de fotografar com todos os sentidos, exceto a visão. Os participantes deverão trazer máquina fotográfica ou celular com câmera.
Acima de 14 anos.
Dia 30/11, sábado, 14h30
Sala de Oficinas 3
Aniversário do Dinossauro*
Com: Kiara Terra
Contação de histórias com intérprete em libras. Arthur fez um ano de idade. Através de fotografias da sua festa de aniversário ele relembra a ocasião e
tenta investigar o que realmente aconteceu.
Livre para todos os públicos.
Dia 30/11, sábado, 16h
Convivência
O Grande Viúvo
Com: Grupo Teatro Cego
Adaptação da obra homônima de Nelson Rodrigues. O espetáculo, representado no escuro, conta a história de um viúvo que após ter perdido sua amada esposa,
comunica à família que também quer morrer e ser enterrado junto à falecida.
Acima de 14 anos.
Dia 6, sexta, 20h
Dia 7, sábado, às 18h e 20h
Dia 8, domingo, às 17h
Sala de Espetáculos I
R$ 25 (inteira); R$ 12,50 (usuário matriculado no Sesc, +60 anos, aposentado, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante);
R$ 5 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc)
Audiolivros e Livros e Braile*
Equipamentos para pessoas com deficiência visual (total ou parcial), audiolivros e livros em braile para crianças.
Livre para todos os públicos.
até 29/12, terça a sábado das 13h às 21h.
Domingos e feriados, das 9h às 19h
Biblioteca
Sesc Belenzinho
Rua Padre Adelino, 1.000 - Belém
TEL.: (11) 2076.9700
*Atividade Gratuita
**Retirada de senha com 30 minutos de antecedência no local. Grátis.
obs.: Para as atividades esportivas é necessário traje adequado para a prática. Para utilização dos armários nos vestiários é necessário trazer cadeado.
¤
fonte:rede saci
2ª Marcha das Bengalas
O protesto acontecerá no dia 3 de dezembro.
César Achkar
Enquanto nossos direitos não forem respeitados;
Enquanto setores do Governo e Sociedade entenderem a inclusão como uma questão de caridade, e não como um direito;
Enquanto Empresas e Governo flexibilizarem o cumprimento das leis, ao invés de cumpri-las;
Enquanto o MEC tiver como política, o fechamento de escolas, e não o enfrentamento da universalização da acessibilidade na educação regular;
Enquanto aproveitadores enriquecerem com a nossa deficiência;
Enquanto a cultura da acessibilidade e do desenho universal não vigorarem na sociedade, como uma questão de direitos humanos;
Nossa luta não pode parar!
2ª MARCHA DAS BENGALAS
Data: 3 de dezembro
Horário: 14 horas
Local: No Museu da República, ao lado da Rodoviária
Evento no facebook:
https://www.facebook.com/events/697872013563818/?notif_t=plan_user_joined
fonte:lista inclusao
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Deficiente visual é proibido de ficar em loja junto de cão-guia | Carolina Giovanelli - Bichos
Gabriel e Júlia: parceiros há pouco mais de um ano
Deficiente visual desde o nascimento, o analista de sistemas Gabriel Vicalvi, de 28 anos, passou por apuros no último dia 20. Em uma loja de um shopping
em São Caetano do Sul foi proibido de ficar no estabelecimento por estar com seu cão-guia, a golden retriever Júlia, de 4 anos. Entenda o ocorrido:
O que aconteceu?
Entrei em loja de artigos importados no ParkShopping São Caetano para comprar um presente para minha namorada. Minha prima de 11 anos foi comigo, enquanto
minha namorada e meus tios esperavam no corredor. Fiquei aguardando que alguém me atendesse, mas não obtive resposta.
Pouco depois, um funcionário me abordou dizendo que eu não poderia entrar lá com meu cachorro. Expliquei que estava dentro da lei: os cães-guias podem
circular por qualquer espaço público. Ele continuou sendo arrogante. Fiquei constrangido. Disse que se ele quisesse que eu saísse, teria que chamar a polícia.
O rapaz me deixou lá sozinho, dei uma volta na loja para mostrar como a Júlia é tranquila e fui embora.
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Gabriel em frente à loja onde teve problemas: repercussão na internet
O que fez em seguida?
Pensei em ir na delegacia, mas como era feriado preferi evitar essa dor de cabeça. Publiquei a história no Facebook e milhares de pessoas compartilharam.
A empresa escreveu um comunicado pedindo desculpas.
Isso já aconteceu antes?
Sim, mas em todas as vezes eu expliquei sobre a lei e a pessoa acabou compreendendo. Muita gente não sabe e acha que se trata de um cachorro comum.
Há quanto tempo está com a Júlia?
Há pouco mais de um ano. Ela me acompanha o dia inteiro, dentro de ônibus e metrô, quando vou para o trabalho e para a faculdade à noite. Andei mais de
vinte anos com a bengala. Quando ela entrou em minha vida, precisei me entregar totalmente. É preciso ter plena confiança na condução dela.
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Momento do chamego: Júlia tem uma página do Facebook com mais 2000 seguidores
Por que criar
uma página do Facebook para ela?
Só há oitenta cães-guia no Brasil. Sinto-me privilegiado em ser uma das pessoas beneficiadas. O site é um modo de divulgar o trabalho dela e fazer com
que as pessoas apoiem mais a causa. Ela faz bastante sucesso, tem mais de 2000 seguidores.
O que a Júlia gosta de fazer?
Ela não pode brincar com bolinha, pois há muita gente jogando bola na rua e isso pode distraí-la. Mas ela ama morder garrafas pet e ir na piscina.
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Amiga de todas as horas: a cadela o acompanha no trabalho e na faculdade (Fotos: Facebook Gabriel Vicalvi)
fonte:veja sp
Tagarellas Audiodescrição e Tecttum Design promovem oficina de audiodescrição em Porto Alegre/RS
A atividade, na tarde do dia 30 de novembro, é gratuita e as vagas devem ser reservadas antecipadamente pelo e-mail
tagarellasproducoes@gmail.com
ou fones
(51) 3384 1851 e (51) 3022.1117
da Redação
“Audiodescrição: descobrindo o mundo pelas palavras” é o nome da oficina gratuita ministrada pela Tagarellas Audiodescrição em parceria com a Tecttum Design,
dia 30 de novembro (sábado), das 14h às 18h30min, na casa Duplan 146 (Rua Professor Duplan, 146 - confira abaixo, no título Serviço, as referências do
endereço), em Porto Alegre/RS. As vagas são limitadas e devem ser reservadas antecipadamente pelo e-mail
tagarellasproducoes@gmail.com
ou fones (51) 3384 1851 e (51) 3022.1117.
Para quem não conhece o recurso da audiodescrição, será uma oportunidade de entender, na prática, como é possível tornar qualquer produto cultural, evento
ou serviço acessível a pessoas cegas ou com baixa visão. Serão apresentadas noções básicas sobre roteiro, narração e consultoria em audiodescrição, além
de exemplos da aplicação do recurso a produtos culturais. Ao final da oficina, os participantes receberão atestado de realização.
A oficina será ministrada pelas audiodescritoras Kemi Oshiro, Marcia Caspary, Mariana Baierle e Mimi Aragón. A expectativa é de uma tarde agradável, em
um ambiente descontraído e propício a trocas e aprendizado com a experiência de cada um.
SERVIÇO:
Oficina “Audiodescrição: descobrindo o mundo pelas palavras”.
Data e horário: 30 de novembro (sábado), das 14h às 18h30min.
Local: Casa Duplan 146 (Rua Professor Duplan, 146 – Bairro Rio Branco - Porto Alegre/RS). Pela Av. Protásio Alves, no sentido centro-bairro, é a terceira
rua, à esquerda, passando o Viaduto da Silva Só. No sentido bairro-centro, é a quarta rua, à direita, passando o Colégio Israelita. De carro ou táxi, o
melhor é vir pela Rua Álvaro Alvim. A Professor Duplan é uma depois da Rua Dona Leonor, à direita.
Inscrições: Gratuitas, com vagas limitadas. Reservas antecipadas pelo e-mail
tagarellasproducoes@gmail.com
ou fones (51) 3384 1851 e (51) 3022.1117. Ao final da oficina, os participantes receberão atestado de realização.
Realização: Tagarellas Audiodescrição e Tecttum Design.
Sobre a
Tagarellas Audiodescrição
A Tagarellas Audiodescrição coordena a produção de recursos de acessibilidade para produtos audiovisuais, editoriais e eventos. Empresa porto-alegrense
em atividade desde 2012, é integrada por audiodescritores, inclusive com baixa visão, e defende o protagonismo das pessoas com deficiência tanto no consumo
quanto na produção de arte, cultura e informação.
A premissa é o trabalho em parceria, banindo o conceito de concorrência para apostar na ideia de que as ações de produção, defesa e promoção da acessibilidade
devem ser construídas coletivamente, agregando como parceiros outros audiodescritores e empresas de acessibilidade em todo o Brasil e no exterior, profissionais
das mais diversas áreas e todos que estiverem dispostos a trabalhar em bloco pela causa da inclusão pela acessibilidade.
Perseguindo a máxima qualidade a cada novo projeto, a Tagarellas Audiodescrição reforça seu compromisso com os usuários – um público crescente e bastante
exigente. E acredita firmemente que informação e cultura acessíveis fazem bem para todo mundo.
Sobre a
Tecttum Design
A Tecttum Design é uma empresa de design que desenvolve produtos e serviços socialmente orientados. A empresa atua sob as premissas do design inclusivo,
através de pesquisa aplicada e projetos com enfoque em tecnologias assistivas. Os projetos que compõem o portfólio da empresa incluem palestras, eventos
e workshops vinculados à inovação e à inclusão social de pessoas com deficiência, consultoria para adaptação de ambientes com intuito de torná-los inclusivos
e acessíveis, pesquisa e desenvolvimento de produtos inclusivos, entre outros.
Atualmente, a Tecttum Design integra a "Duplan 146", casa que concentra outras cinco empresas: Estúdio Nômade, Kbumm, Querosene Lab, Pax Art e 9IDEA. A
casa “Duplan 146” é um lugar para pessoas que pensam e ativam a Economia Criativa e a Inovação Social. É um lugar engajado e comprometido com o desenvolvimento
da cidade como comunidade. A casa está aberta para atividades que ativem a economia criativa, favoreçam a inclusão social, o bem estar e tenham como centro
de todo o processo, o cidadão.
fonte:tagarelas
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Cia Ballet para Cegos faz apresentação única no Auditório do Ibirapuera -
A Companhia Ballet para Cegos Fernanda Bianchini apresenta, no dia 29 de novembro, o espetáculo Quebra Nozes no Ibirapuera. A maior parte dos 80 bailarinos
que participam do show possui algum tipo de deficiência visual, constituindo o grupo como uma das referências mundiais na dança.
A companhia é a única profissional composta por pessoas com deficiência visual no mundo. As peças encenadas são sempre repletas de histórias de superação
e emocionam o público. O objetivo do grupo é ensinar que todos devem correr atrás de seus sonhos, independente do quão impossível pareçam.
A apresentação terá audiodescrição (narração descritiva dos movimentos necessários à compreensão do espetáculo) para deficientes visuais. O local conta
com acesso para deficientes, espaços especiais para cadeirantes e uma audiodescrição completa para cegos.
Serviço:
Quebra Nozes
Data: 29 de novembro de 2013.
Horário: às 20h30.
Local: Auditório do Ibirapuera.
End.: Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n° – Ibirapuera – zona Sul – São Paulo.
Preço: R$ 20 (meia-entrada para estudantes e idosos).
Tel.: (11) 4003-2330.
www.ciafernandabianchini.org.br
fonte:catraca livre
Musicografia Braille no Sesc Vila Mariana
A oficina acontecerá nos dias 03, 10 e 17 de dezembro.
da Redação
Musicografia Braille é a escrita musical utilizada internacionalmente pelas pessoas com deficiência visual e existe desde a invenção do próprio Sistema
Braille, no século XIX.
Através da técnica, é possível representar todos os sinais usados em uma partitura, para todas as formações musicais, instrumentais e vocais.
A oficina visa oferecer conhecimentos teóricos e práticos para a compreensão da grafia musical e leitura das notas musicais em braille, seguindo os parâmetros
do Manual Internacional de Musicografia Braille.
Por meio de atividades rítmicas e canções simples realizadas em grupo, o participante terá noção da utilização do Sistema Braille no contexto musical,
como representar o som e como decodificar os sinais básicos da escrita.
Público alvo: pessoas com deficiência visual (cegos e baixa visão) que tenham conhecimento do Sistema Braille. Não é preciso ter formação musical.
Com Isabel Bertevelli. Mestre em Arte/Música pelo Instituto de Artes da UNESP, onde concluiu a Licenciatura Plena em Educação Artística com habilitação
em Música. Educadora Musical da FAC-FITO no curso de Licenciatura em Educação Musical. Educadora musical do Programa Descubra a Orquestra na Sala São Paulo
(Fundação OSESP) e do Instituto de Cegos Padre Chico desde 1991, sendo responsável também pelas transcrições musicais braille e pelas aulas de Musicografia
Braille. Desde 2010 é membro do Grupo Técnico do Conselho Ibero-Americano do Braille, na área Musicografia Braille, participando de encontros e cursos
realizados pela FOAL (Fundação ONCE na América Latina) na Colômbia e Uruguai. Ministra cursos e oficinas sobre Educação Musical e Musicografia Braille
em simpósios e encontros, dedicando-se tanto à produção de material específico e transcrição de partituras musicais em braille, quanto ao ensino da música
para deficientes visuais e à formação de educadores dentro de uma proposta inclusiva.
Atividade sequencial.
Data: todas as terças, de 3 a 17 de dezembro
Horário: das 19h30 às 21h30
Inscrições: na Central de Atendimento, a partir de 19/11
Local: R. Pelotas, 141 - Vila Mariana, SP - Sala A, 4º andar (Torre A)
fonte:Sesc SP
domingo, 24 de novembro de 2013
Paralimpíadas Escolares: O maior evento do gênero da América Latina
São Paulo sedia pelo quarto ano consecutivo o evento esportivo que reúne cerca de 2800 participantes de todos os estados brasileiros
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Entre os dias 25 e 29 de novembro, a cidade de São Paulo sediará pelo quarto ano consecutivo as Paralimpíadas Escolares. A solenidade de abertura da competição
será na segunda-feira (25), às 16h, no Centro de Convenções Anhembi.
Os atletas são estudantes com deficiência física, visual e intelectual de 12 a 20 anos da rede pública e particular, regularmente matriculados no ensino
fundamental, médio ou especial reconhecidos pelo Ministério da Educação. As modalidades constantes nos jogos são natação, tênis de mesa, judô, tênis em
cadeira de rodas, voleibol sentado, futebol para cegos, futebol para paralisados cerebrais, judô, goalball, bocha e atletismo.
As Paralimpíadas reunirão cerca de 2800 participantes de todo país entre atletas, comissão técnica, organizadores e voluntários. Serão três os locais que
servirão como palco das disputas: Complexo Desportivo Constâncio Vaz Guimarães, no Ibirapuera; Parque Anhembi e Escola de Educação Física da Polícia Militar,
no Bairro do Canindé. Toda essa mega estrutura fica sob a organização das secretarias municipais da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Transportes,
Saúde, Esportes, Lazer e Recreação, Educação, Cultura, da secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo e do Comitê Paralímpico
Brasileiro.
De acordo com a secretária municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida Marianne Pinotti, esse grande evento configura um instrumento valioso
de inclusão de crianças e jovens com deficiência através do esporte. “Desejo que os talentosos atletas de hoje sejam nossos recordistas Paralímpicos de
amanhã”, destaca.
Arenas de competições das Paralimpíadas Escolares:
- Complexo Desportivo Constâncio Vaz Guimarães, no Ibirapuera, para a modalidade Atletismo;
- Parque Anhembi para as modalidades: Bocha, Judô, Tênis de Mesa e Vôlei Sentado;
- Escola de Educação Física da Polícia Militar, no Bairro do Canindé, para as modalidades: Futebol de 5, Futebol de 7, Goalball, Natação e Tênis em Cadeira
de Rodas.
SERVIÇO:
Paralimpíadas Escolares 2013
Abertura - dia 25/11 - Centro de Convenções Anhembi
Competições: de 25 a 29/11.
Encerramento com anúncio dos campeões: 29/11 - Centro de Convenções Anhembi
fonte:s m p e d
sábado, 23 de novembro de 2013
Sorocaba é um dos premiados no 5° Concurso de Moda Inclusiva Edição Internacional
Os vinte looks finalistas foram apresentados aos jurados no dia 19, às 19h, no Museu Brasileiro de Escultura.
da Redação
O 5° Concurso de Moda Inclusiva – Edição Internacional promovido pela Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência contou com a inscrição de 358.
A finalidade foi de promover o debate sobre moda diferenciada e acessível, e também incentivar novas soluções e propostas para o vestuário de pessoas com
deficiência.
Antes do desfile aconteceu o II Fórum Internacional de Moda Inclusiva e Sustentabilidade.
Foram selecionados os vinte melhores trabalhos que participaram da segunda fase, realizando a confecção das peças e sendo apresentados aos jurados no dia
19 às 19h, no Museu Brasileiro de Escultura.
O Concurso Moda Inclusiva contou com finalistas de diversos municípios do Estado de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande
do Sul, Distrito Federal e Amazonas, além de participação da Índia.
A fisioterapeuta Dariene Rodrigues, idealizadora da “Lado B Moda Inclusiva” foi representada no concurso pela sua colaboradora (modelista e costureira)
Nadir de Almeida Nascimento.
A peça confeccionada para o concurso foi uma calça jeans adaptada, que contou com alguns diferenciais, tais como:
-tecido Denim Premium- Vicunha Têxtil, 100% algodão com peso 11,5 oz, com efeito cross ring em sua construção aliado ao tingimento Special Dye, que resulta
em um tecido de visual diferenciado e hiperversátil em lavanderia.
-Lavagem: amaciamento
-Fechamento: velcro
-Calça com elástico para facilitar o uso de calça plástica (fralda)
-Calça com velcro na região frontal (frente) para facilitar o cateterismo
-Calça com velcro na região lateral para facilitar o vestir e despir
-Calça com bolso interno na região lateral da perna para acoplar bolsa coletora.
-Calça com bolso externo na região frontal da perna direita para acoplar objetos.
-Objetivo: atender pessoas com deficiência física e múltipla, principalmente para aquelas que fazem uso de cadeira de rodas e prótese de membro inferior
contando com toda acessibilidade necessária para o dia-a-dia aliada a muito estilo e modernidade.
Na passarela, a Lado B Moda Inclusiva foi representada pelos modelos e esportistas da vela paralímpica Bruno Landgraf (cadeirante) e Marinalva de Almeida
(amputada).
O look foi um dos premiados, ficando na terceira colocação.
As pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida interessadas no look premiado já poderão adquirir na primeira Loja Virtual do Brasil – Lado B Moda
Inclusiva:
www.ladobmodainclusiva.com.br.
A microempresa também contará com a participação de pessoas com deficiência
através de suas opiniões e sugestões para melhoria e confecção de novos modelos.
fonte:portal inclusao
Projeto Visão de Liberdade produz material didático para alunos com deficiência visual dentro de penitenciária
Uma ideia implantada há quase dez anos na Penitenciária Estadual de Maringá (PEM), no Noroeste do Paraná, ganhou reconhecimento nacional recentemente.
O projeto Visão de Liberdade, que emprega a mão de obra de presos na fabricação de material pedagógico para deficientes visuais, é um dos 60 finalistas
do Prêmio Objetivos do Milênio Brasil. São livros falados, paradidáticos e em braile, além de maquetes e brinquedos em relevo.
“Havia uma carência desse tipo de material para auxiliar na aprendizagem dos alunos com deficiência visual, especialmente longe dos grandes centros”, conta
Maria Ângela Bessan Sierra, coordenadora do Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (CAP), de Maringá, que idealizou
o projeto.
Com o aval da direção da penitenciária e do Conselho de Segurança (Conseg), o material começou ser produzido pelos detentos em 2004. Atualmente, o programa
atende diretamente 454 alunos dos ensinos fundamental e médio de 119 municípios das regiões Norte e Noroeste do estado. Desde a implantação já foram confeccionados
cerca de 60 mil unidades – 58,5 mil trabalhos didáticos em relevo, 379 livros e 48 apostilas em braile, além de 118 livros e 16 apostilas faladas, com
150 cópias cada, enviados para diversas unidades de ensino especial no Brasil. Recentemente, os produtos foram enviados para a Biblioteca Pública de Sobreda,
em Portugal, onde estão disponíveis para a consulta de milhares de pessoas. Segundo Maria Ângela, o próximo passo é exportar o material didático produzido
na unidade prisional de Maringá para outros países de língua portuguesa.
Importância
Para o presidente do Conseg, coronel Antônio Tadeu Rodrigues, a iniciativa é importante, pois além de beneficiar o ensino do deficiente visual, auxilia
na ressocialização do detento. “Acho que esse modelo é interessante e deveria ser mais adotado pelo Estado. Hoje, a maioria dos presos fica ocioso nas
unidades prisionais e gera um custo muito alto para o governo. Então, é uma forma de ocupar esta mão de obra e beneficiar o detento e a sociedade.” A cada
três dias de trabalho, o preso reduz um dia da pena.
Para o interno Marcos Joaquim Ferreira, de 44 anos, participar do projeto é importante para ocupar a mente na prisão. “Mas também gosto de saber que o
meu trabalho é importante para alguém, que o que eu produzo ajuda alguém a ter mais conhecimento.” Ferreira está há seis anos na prisão. Ele foi condenado
a 35 anos por assalto. Há três anos no Visão de Liberdade, ele já conseguiu reduzir em um ano a própria pena.
Gravação era feita em câmara fria desativada
O início do projeto Visão de Liberdade foi difícil. A coordenadora do CAP, Maria Ângela Bassan Sierra, lembra que as primeiras gravações dos livros falados
eram realizadas em uma câmara frigorífica desativada dentro da Penitenciária Estadual de Maringá (PEM) por causa da falta de recursos. “Era um local completamente
inapropriado. Tínhamos o problema da alta temperatura e da acústica ruim”, lembra.
Os problemas começaram a ser resolvidos com a criação de parcerias entre a Secretaria de Estado da Justiça e Direitos Humanos – responsável pela PEM –
e a Receita Federal e a Fundação Banco do Brasil (FBB). “Esses parceiros doaram aparelhos de gravação e impressoras especiais, que serviam para a fabricação
dos primeiros livros impressos, falados e materiais em relevo”, explica.
Anualmente, a produção dos materiais custa R$ 12 mil, segundo estimativa do CAP. O projeto Visão de Liberdade conquistou duas premiações em 2011, com benefício
total de R$ 80 mil: Prêmio Cidadania Herbert de Souza da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil e Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia
Social. “Esse dinheiro foi investido na construção de um novo estúdio de gravação, o que melhorou consideravelmente a qualidade dos livros falados gravados
aqui”, afirma o diretor da PEM, Vaine Gomes.
ALFABETIZAÇÃO
Material auxilia inclusão escolar de alunos com deficiência visual
Os livros produzidos pelos detentos da Penitenciária Estadual de Maringá (PEM) tornam o ensino de crianças e adolescentes com deficiência visual semelhante
ao aplicado em escolas para aqueles que enxergam. Segundo a professora Angela Mari Labatut, especialista em educação especial, com o material em relevo,
por exemplo, é possível iniciar a alfabetização das crianças de 6 anos com desenhos, assim como ocorre no ensino regular. “As figuras são o primeiro passo
para a alfabetização de uma criança, seja ela portadora de uma necessidade especial ou não.” Além disso, ela salienta que o uso de livros falados, com
a riqueza de detalhes e sonoplastia presentes nos livros produzidos pelo Visão de Liberdade, ajudam a despertar nas crianças e jovens o interesse pela
literatura.
Integração
Deficiente visual de nascença, o hoje técnico administrativo e revisor de literatura em braile do CAP, Ricardo Vieira, lembra que foi alfabetizado na década
de 1980, aos 9 anos, e que naquela época o ensino para cegos era limitado a poucos exemplares de livros didáticos. “Tinha muita vontade de ler Monteiro
Lobato, mas minha única opção era ouvir na tevê os episódios do Sítio do Pica Pau Amarelo. Hoje, para compensar, leio todos os livros juvenis e infanto-juvenis
produzidos pelo programa.” Para Vieira, o método de alfabetização similar ao do ensino regular torna o deficiente visual mais integrado socialmente.
LER E PENSAR
O projeto Ler e Pensar, da Gazeta do Povo, também está entre os finalistas do Prêmio ODM Brasil, que reconhece ações que contribuem para o cumprimento
dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Criado em 1999, o programa incentiva a leitura e contribui na formação de educadores e crianças.
Atualmente atende 105 mil alunos, de 526 escolas, em 53 cidades paranaenses.
fonte:gazeta do povo
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Londrina terá residência inclusiva para pessoas com deficiência
Construção de uma casa foi incluída no orçamento do ano que vem. Hoje, 107 pessoas precisam de atendimento continuado
da Redação
Em Londrina, pelo menos 107 pessoas que têm algum tipo de deficiência que gera dependência, vivem em situação de pobreza e sem quem cuide delas. De acordo
com estudo realizado pela Secretaria Municipal de Assistência Social, 14 delas estão em abrigos como Lar Anália Franco, Bom Samaritano, Pão da Vida e Casa
do Caminho. O restante vive com a família, mas passa por situações de vitimização, como abandono e negligência. A necessidade de criar serviços municipais
que atendam estas pessoas de forma qualificada foi apontada na 6ª Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, realizada na semana passada,
como uma das principais propostas tiradas no evento, que vão subsidiar a criação da Política Pública Municipal para a Pessoa com Deficiência. “Esta é a
proposta mais importante e o atendimento urgente que precisa ser prestado à pessoa com deficiência”, afirma a presidente do Conselho Municipal da Pessoa
com Deficiência, Lindaura dos Santos Prezotti.
A intenção é criar 10 residências inclusivas com cuidadores e equipe multiprofissional (psicólogo, enfermeiro, assistente social, entre outros). De acordo
com o Assessor de Assuntos para Acessibilidade, Almir Escatambulo, para o próximo ano foi possível incluir para orçamento da Secretaria da Assistência
Social, aproximadamente R$ 400 mil para a implantação de apenas uma unidade. “Com muito custo”, diz ele.
A diretora de proteção social especial da Assistência Social, Nívea Polezer, afirma que para a manutenção mensal da residência haverá investimento de R$
10 mil da União, R$ 5 mil do Estado e a contrapartida do Município ficará entre R$ 35 mil e R$ 40 mil. A residência terá capacidade para 10 pessoas e será
totalmente adaptada para necessidades especiais, assim como o veículo para transporte dos moradores.
Nívea explica que a criação da residência segue orientação do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). “Buscamos também parâmetros
em serviços já implantados em outros municípios”, afirma. A diretora diz que o público a ser atendido é formado por jovens e adultos em situação de dependência
por causa de diferentes tipos de deficiência - que prioritariamente recebam o benefício de prestação continuada - e não disponham de condições de auto
cuidado e auto sustentabilidade.
“A residência será um tipo de abrigo para aqueles que todos os seus vínculos familiares estão fragilizados ou rompidos. São pessoas que ninguém olha por
elas. Por isso, precisam de medida de proteção de abrigo.”
Política Pública será votada ano que vem
Londrina tem aproximadamente 117.300 pessoas com algum tipo de deficiência, o equivalente a 23% da população, segundo a presidente do Conselho Municipal
de Pessoas com Deficiência, Lindaura Prezotti. Por isso, o Conselho quer que seja criada a Política Pública Municipal de Pessoas com Deficiência. Este
foi o foco da Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O assessor de Assuntos para Acessibilidade, Almir Escatambulo, afirma que assim
que o Conselho encaminhar as propostas retiradas na Conferência será criado o projeto de lei para ser votado no próximo ano. “Não sabemos ainda se o projeto
será encaminhado pelo Executivo ou pelo Legislativo.”
Presidente do Conselho, Lindaura diz que as propostas ainda estão sendo tabuladas e estarão prontas até 2 de dezembro. Ela afirma que a criação da Política
Pública Municipal será fundamental para garantir os direitos da pessoa com deficiência. “Ao termos uma lei temos um orçamento e temos como cobrar o poder
público”, diz
fonte:jornal de londrina
Projeto da UFF leva acessibilidade para atendimento de deficientes visuais em supermercado
Coordenado pela professora da UFF, Nathalia Melo, o projeto nasceu em um trabalho de conclusão da disciplina “Embalagens para produtos agroindustriais”,
apresentado por um graduando.
Luiza Gould
Eles são 35,7 milhões no país, segundo dados do senso do IBGE de 2010. Apesar de não enxergar, muitos deficientes visuais escolhem manter uma vida independente
e ir às compras em um supermercado é um dos desafios rotineiros. Percebendo isso, uma professora de engenharia do Polo de Volta Redonda e seus alunos criaram
um projeto inovador que ensina os funcionários desses estabelecimentos abordarem adequadamente os deficientes visuais.
Coordenado pela professora da UFF, Nathalia Melo, o projeto nasceu em um trabalho de conclusão da disciplina “Embalagens para produtos agroindustriais”,
apresentado por um graduando. Em sua primeira fase, contou com a confecção de uma cartilha com dicas de atendimento em supermercados para os portadores
de deficiência visual. Atualmente, está na etapa de apresentação do manual nos estabelecimentos de Volta Redonda. Duas empresas já receberam a equipe para
as orientações aos seus atendentes.
Com a cartilha, os funcionários conhecem dicas que vão desde o uso do tom normal de voz com o deficiente visual até a orientação de como guiá-lo, oferecendo
o cotovelo ou o ombro para que ele se apoie. Dentre os pontos apresentados estão ainda: se prontificar a ajudar ao ver um deficiente visual; ter o cuidado
de tirar obstáculos do caminho e alertar se houver objetos cortantes; informar sobre as promoções e ofertas; ouvir atentamente o pedido do cliente e trazer
o solicitado; ser exato ao indicar direções; perguntar ao deficiente o que ele necessita e não ao acompanhante; conduzi-lo ao início das filas e até a
saída do supermercado, além de nunca brincar com o cão guia.
Confira aqui a cartilha na íntegra
Segundo Nathalia, os funcionários passaram a se sentir mais seguros para abordar e ajudar os deficientes visuais nos supermercados. A engenheira de alimentos
faz uma balanço positivo da experiência: “Com o projeto, percebemos que se a própria empresa der estrutura, e ao se preocupar com essa questão, conquistará
mais consumidores, além de conseguir fidelização. Então, os dois lados saem ganhando”, comenta a professora.
fonte:UFF Notícias
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Parlamentares denunciam constrangimento causado a deficientes em visita ao Senado '
De acordo com o presidente da Comissão de Educação, Cyro Miranda (PSDB-GO), 28 crianças com deficiência, integrantes de um coral, que haviam sido convidadas
para o evento, foram impedidas de entrar no prédio pela Polícia Legislativa.
da Redação
A presença de representantes dos movimentos sociais nas dependências do Senado, quando da realização de sessões e reuniões de comissões, voltou a ser tema
de debate no Plenário. A razão, desta vez, foi o tratamento dispensado a portadores de deficiência que tentaram acompanhar audiência, nesta terça-feira
(5), sobre meta do Plano Nacional de Educação (PNE) que trata da obrigatoriedade de inclusão dos deficientes no sistema regular de ensino.
"As crianças ficaram na chuva, com necessidade de ir ao banheiro e, como alternativa, a segurança [determinou] que viessem pela garagem, pela rampa. Uma
falta de bom senso. Embora houvesse um requerimento com o nome deles na portaria e o Senado tivesse cedido o transporte, foram frustrados os pais, as crianças,
a comissão e os senadores, por um ato de quem estava chefiando a segurança", disse o senador, que acusou a Polícia Legislativa de ter agido com truculência.
Pela manhã, durante a audiência pública, Cyro Miranda já havia tratado do assunto e pedido a demissão dos responsáveis.
O episódio deve gerar uma mudança de procedimentos no Senado em relação ao assunto. Por sugestão do senador Wellington Dias (PT-PI), a Mesa poderá adotar
regra pela qual bastará que o presidente da comissão promotora do evento assuma a responsabilidade pela entrada dos convidados nas dependências da Casa.
"Esse é um problema que angustia e que não faz mais sentido (que não tenha solução)", reconheceu o presidente Renan Calheiros. A próxima reunião da Mesa
está marcada para quinta-feira (7).
O senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) se solidarizou com os portadores de deficiência e pediu que o Senado contrate intérprete da Língua Brasileira de
Sinais (Libras). Ele disse que a falta desse profissional tem causado constrangimentos à Casa e aos deficientes auditivos que comparecem ao Senado para
acompanhar a discussão dos assuntos de seu interesse.
fonte:diario de pernambuco
Romeu e Julieta: com audiodescrição no Teatro Sérgio Cardoso
A São Paulo Companhia de Dança, sob direção artística de Inês Bogéa, convida para estreia de "Romeu e Julieta", de Giovanni di Palma.
Romeu e Julieta
Datas: 21 a 24 de novembro e de 28 de novembro a 1 de dezembro de 2013. Quinta e sábado às 21h, sexta-feira as 21:30, domingo às 18h.
Espetáculos com recurso de audiodescrição: 23, 24, 30 de Novembro e 1 de Dezembro.
Para melhor aproveitamento da audiodescrição que será feita por
As Meninas dos Olhos,
pedimos chegar com 30 minutos de antecedência. Serão transmitidas informações sobre o ambiente, sinopse, cenários e figurinos.
Local: Teatro Sérgio Cardoso - Rua Rui Barbosa, 153 - Bela Vista - São Paulo;
Preços Populares: R$ 25 inteira / R$ 12,50 meia. Ingressos na bilheteria
Descrição do convite: O convite em fundo preto traz informações em letras brancas e cor de laranja. Ao centro, Romeu e Julieta interpretados por Nielson
Souza e Aline Campos. Julieta está em pé, de costas, em frente a Romeu. Ele está de braços abertos com as mãos espalmadas, olhos fechados e cabeça voltada
à direita. Julieta toca a boca de seu amado com a mão esquerda, a palma da outra mão está próxima a mão dele. Um foco de luz realça os cabelos escuros
raspados de Romeu e o brilho de sua pele negra aveludada. Romeu usa colete branco com aplicações de renda bege e dourado sobre camisa de algodão branca,
nos antebraços e nos braços, dois acessórios amarrados com os mesmos bordados do colete; uma calça de malha colante branca completa o figurino. Julieta
usa um vestido de seda terracota com alcinhas, franzido abaixo da pala com brocado dourado. Sua pele clara acetinada, suas costas e braços delgados ficam
em evidência. Um coque trançado com fita prende seus cabelos, enfeitados por arco de pérolas prolongado em uma corrente de pérolas que envolve os sedosos
fios escuros.
fonte:blog da audio descriçao
Crédito acessibilidade do BB já soma mais de R$ 71 mIL
O Banco do Brasil informou que os desembolsos na linha “Crédito Acessibilidade” cresceram 266% entre janeiro e outubro de 2013 na comparação com todo o
ano de 2012 e a soma já ultrapassa R$ 71 milhões. Em 2012, foram R$ 15,3 milhões em desembolsos.
A linha é destinada ao financiamento de itens de tecnologia assistiva para pessoas com deficiência e foi criada pelo governo federal dentro do Programa
Viver Sem Limites, no ano passado. Entre os itens estão aparelhos auditivos, órteses, próteses e elevadores adaptados. É possível comprar equipamentos
para uso pessoal ou para ajudar alguém que necessite.
O crédito acessibilidade é isento de IOF e possui taxa de juros de 0,57% ao mês para quem recebe até cinco salários mínimos ou de 0,64% mensais para quem
recebe mais de cinco e até dez salários mínimos.
O financiamento pode ser de até 100% do valor do bem ou serviço, com limite de R$ 30 mil e prestações debitadas em conta corrente. O prazo é de até 60
meses. A lista dos produtos, que abrange cerca de 250 bens e/ou serviços, pode ser consultada no site do BB na internet.
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Três pontos turísticos de BH terão obras de adaptação para acessibilidade -
Copa 2014 » Três pontos turísticos de BH terão obras de adaptação para acessibilidade Até maio do ano que vem, a rodoviária, o Zoo de BH e a orla da Lagoa
da Pampulha serão adaptados para receber turistas especiais
Rodoviária receberá novos elevadores e uma rampa; Zoo de BH terá reformas nas avenidas de acesso e o caminho até a Casa JK terá acessibilidade para deficientes
visuais e cadeirantes
Três pontos turístico de Belo Horizonte terão, até maio de 2014, obras para a adaptação dos espaços com acessibilidade. As intervenções vão ocorrer na
rodoviária, no Centro de Belo Horizonte, na Zoológico e no trajeto entre o Mineirão e a recém-inaugurada Casa JK, na Região da Pampulha. Segundo a Empresa
Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur), o projeto é uma forma de inclusão, para que os locais estejam aptos a receber pessoas com mobilidade
reduzida. Os atrativos serão adaptados às necessidades dos turistas especiais, eliminando barreiras e propiciando acesso facilitado à cultura e ao entretenimento
da capital.
Na rodoviária, haverá novos elevadores, uma rampa para ligar o estacionamento descoberto à entrada principal, espaços reservados para cadeiras de rodas,
bebedouros acessíveis, meios-fios rebaixados na área externa de embarque e escada rolante para substituir as esteiras inoperantes.
No Zoo de BH, serão instalados pisos táteis para deficientes visuais, passeios rebaixados na portaria, rotas cimentadas em locais onde há buracos, banheiros
acessíveis, novos guarda-corpos e passeios ao redor dos fossos de animais.
A maior adaptação deverá acontecer no caminho entre o Mineirão e a Casa JK. A rota selecionada pela Belotur tem início na bilheteria do estádio, na Avenida
Abrahão Caram, seguindo pela Avenida Coronel Oscar Paschoal até Otacílio Negrão de Lima. Os turistas percorrerão a orla da Lagoa da Pampulha, passando
pela Praça Dino Barbieri, até chegar no museu. Nesse trajeto, haverá piso podotátil para ajudar na mobilidade de deficientes visuais, além de traffic calming
ajudando na travessia de pedestres e cadeirantes.
Fonte:
http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2013/11/11/interna_gerais,469384...
São Paulo quer prevenir Violência contra Pessoas com Deficiência
A partir deste mês, seis secretarias de Estado, Ministério Público e Defensoria começam a executar o Programa Estadual de Prevenção e Combate à Violência
contra Pessoas com Deficiência, que tem como objetivo ampliar a notificação desses casos, capacitar agentes públicos, organizar uma rede de proteção/prevenção,
além de oferecer atendimento a vítimas, familiares e agressores.
No mesmo dia, às 14h, será empossada a Comissão de Acompanhamento e Monitoramento, que indicará a forma e os prazos para que cada uma das ações entrem
em vigor. Neste programa participam as secretarias de Segurança Pública, Justiça e Cidadania, Saúde, Educação e Assistência Social. A coordenação dos trabalhos
é da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
O Programa é composto por 23 ações que foram definidas ao longo de cinco meses por especialistas das áreas de segurança, justiça, assistência social, educação,
saúde, judiciário e posteriormente submetidas a consulta pública. A iniciativa irá trabalhar com três eixos de atuação: aperfeiçoar o sistema de notificação
e aumentar os canais de denúncia; informar e treinar cerca de 20 mil servidores públicos sobre o que é deficiência, como identificar os casos de violência
e qual encaminhamento deve ser feito; e a prevenção e o atendimento.
O último item inclui campanhas de conscientização, a oferta de apoio psicológico e o encaminhamento de vítimas, familiares e até de agressores a cursos
profissionalizantes ou programas de geração de renda. “Este olhar diferenciado é necessário porque, muitas vezes, o episódio de agressão decorre do estresse
do cuidador e da situação financeira da família, agravada pelo afastamento desse cuidador do mercado de trabalho para dedicar-se integralmente a aquele
membro da família”, destaca Linamara Rizzo Battistella, secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Uma breve análise do perfil do agressor revela forte semelhança com os casos em que as vítimas são crianças ou idosos. Em 72% dos casos, o agressor também
pertence à família da pessoa com deficiência e em 14% trata-se de violência em atendimentos em órgãos públicos, empresas e entidades privadas. Apenas 11%
das agressões são praticadas por pessoas físicas que não tem relação com a vítima, incluídos aí os casos de bullying. Entre os casos recebidos via Disque-Denúncia
de janeiro a junho de 2013, 40% envolvem vítimas mulheres, 40% homens e 19% envolvem crianças e adolescentes com deficiência.
Uma das propostas é inserir campos indicando se a vítima tem algum tipo de deficiência nos boletins de ocorrência policiais e em serviços como o 190. O
mesmo poderia ocorrer nos registros escolares, prontuários de prontos-socorros e da assistência social). Na área da capacitação, a formação será realizada
à distância ou presencialmente para grupos de multiplicadores das secretarias de Segurança Pública, Justiça e Cidadania, Saúde, Educação e Assistência
Social. Estão previstos ainda cursos de Língua Brasileira de Sinais (Libras) e a definição de protocolos de atendimento em cada uma dessas áreas.
Nos últimos dois anos, foram registradas oficialmente mais de 1.200 ocorrências desse tipo. Medo, problemas de mobilidade e de comunicação, a proximidade
e até dependência em relação ao agressor podem impedir que muitos outros casos venham à tona.
Números da violência
Maus-tratos, apropriação de recursos financeiros, agressões físicas e abuso sexual são algumas das formas de violência a que estão submetidos diariamente
milhares de brasileiros com algum tipo de deficiência. Só o Disque 100, canal de denúncias da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, registrou 702 notificações
no Estado de São Paulo entre 2011 e 2013.
No Disque-Denúncia, serviço que coleta informações para a Secretaria de Segurança Pública paulista, com ênfase na capital e região metropolitana, foram
comunicados 440 casos de violência contra esse público em 2012. Neste ano, até o mês de junho, o mesmo serviço já havia recebido 211 denúncias.
Segundo Linamara Battistella, o mais preocupante é que estas 1.209 ocorrências podem representar apenas uma pequena parcela do que acontece no dia-a-dia.
Isto pela dificuldade que as vítimas têm para efetuar a denúncia. “Além dos problemas de mobilidade, o que é significativo para pessoas com deficiência
motora e visual, muitas vítimas enfrentam dificuldades para se fazer entender, como no caso dos surdos, pessoas com paralisia cerebral e deficiência intelectual”.
Nos casos encaminhados pelo Disque 100 – que só reflete casos envolvendo o público adulto –, o tipo de violência mais recorrente foi a negligência, somando
32% das denúncias. Em segundo lugar, com 29%, veem os casos de violência psicológica. A seguir, com 20% e 12%, respectivamente, a agressão física e a apropriação
indébita de recursos financeiros. O abuso sexual representa 4% do total.
Conheça todas as ações do programa:
I) Ampliar a capacidade de notificação dos casos e coleta de dados em relação às denúncias de violência contra pessoas com deficiência;
II) Criar um sistema informatizado de monitoramento dos casos de violência contra pessoas com deficiência;
III) Elaborar instrumento legal relacionado à exigência do uso da Ficha de Notificação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação-SINAN para registrar
violências contra pessoas com deficiência e a contra-referência;
IV) Incluir nos registros de ocorrência campos fixos, passíveis de gerar estatística, específicos à pessoa com deficiência nos moldes da ficha de notificação
compulsória do SINAN;
V) Realizar articulações políticas com o Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde–CONSEMS para adoção de campo específico sobre pessoa com
deficiência nos prontuários de atendimento dos equipamentos de saúde;
VI) Elaborar e executar Plano de Trabalho entre Diretorias Regionais de Assistência e Desenvolvimento Social (DRADS) e Diretorias Regionais de Saúde (DRS)
para ampliar a adoção da ficha de notificação do SINAN pelos equipamentos públicos;
VII) Realização de debates públicos acerca da ética dos profissionais em situações de notificação e a prática do judiciário de convocá-los como testemunhas;
VIII) Capacitar profissionais da rede de serviços sobre questões específicas da população com deficiência, seus direitos, identificação e atendimentos
de casos de violência contra pessoas com deficiência;
IX) Conscientizar profissionais e familiares sobre os direitos das pessoas com deficiência e disseminação de informações sobre perfil da violência, conceituação
e tipificação da deficiência;
X) Instruir como identificar casos de violência contra pessoas com deficiência;
XI) Elaborar e implantar Central de Libras;
XII) Capacitar servidores envolvidos na rede de atendimento na Língua Brasileira de Sinais (Libras);
XIII) Elaborar protocolo geral de identificação desses casos com a participação de diferentes profissionais e protocolos específicos para cada área;
XIV) Criação e distribuição de cartilhas sobre protocolos;
XV) Debater como os profissionais encaram a credibilidade de relatos de pessoas com deficiência intelectual;
XVI) Realizar Seminários sobre esta temática na capital e regionalmente;
XVII) Elaborar Kit com material didático para capacitação, incluindo vídeos com relatos de casos práticos;
XVIII) Lançar campanha publicitária e ações de mídia sensibilizando a sociedade sobre a questão da violência contra pessoas com deficiência e estimulando
a denúncia desses casos;
XIX) Criar e implantar da Comissão de Aplicação de Multa em Casos de Discriminação contra Pessoa com Deficiência, no âmbito da Defensoria Pública;
XX) Inserir familiares cuidadores de pessoas com deficiência vítimas de agressão em cursos profissionalizantes ou programas de geração de renda;
XXI) Instituir um Programa de Atendimento a familiares/cuidadores responsáveis por agressões a pessoas com deficiência;
XXII) Implantar Política Estadual de Moradias Assistidas, visando ampliar a oferta de vagas para pessoas com deficiência em situação de risco e vulnerabilidade
social;
XXIII) Apoiar a projetos de inclusão de pessoas com deficiência no mundo do trabalho.
Fonte:
http://www.portalnews.net.br
terça-feira, 19 de novembro de 2013
DETRAN e Secretaria assinam Protocolo de Intenções para Programa de Atenção à Acessibilidade
A aliança entre o DETRAN e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo visa prevenir acidentes a partir da educação para
o trânsito.
da Redação
O DETRAN-SP e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência assinam no próximo dia 13 de novembro, às 10h30, na sede da SEDPcD, em São
Paulo, o Protocolo de Intenções com o objetivo de implementar o Programa de Atenção à Acessibilidade, por meio de ações que possibilitem o acesso da pessoa
com deficiência aos serviços de atendimento presencial e eletrônico. O projeto envolverá a capacitação de seus servidores na Língua Brasileira de Sinais
– LIBRAS, para atuarem nas unidades de atendimento.
É possível destacar também que haverá a ampliação de meios para acessibilidade aos serviços eletrônicos, incluindo a prova eletrônica, o fomento à pesquisa
e a certificação de dispositivos de tecnologia assistiva voltados à mobilidade e trânsito.
O Programa de Atenção à Acessibilidade é uma iniciativa do DETRAN-SP para dedicar ao cidadão maior acesso aos recursos tecnológicos, à informação e à prestação
de serviços.
Entre outras incumbências, o DETRAN-SP, em aliança com a Secretaria de Estados dos Direitos da Pessoa com Deficiência, desenvolverá iniciativas que visem
a prevenção de acidentes a partir da educação para o trânsito, bem como o desenvolvimento de uma cultura de acessibilidade institucional, disseminando
ações afirmativas junto aos CFC´s “ Centros de Formação de Condutores e empresas credenciadas.
O DETRAN-SP tornou-se Autarquia em 2013 e vem se renovando há mais de três anos, vinculado à Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional, consolidando
uma nova política de administração do bem público.
A implementação do Programa se dará, em um primeiro momento, no Departamento de Educação para o Trânsito e Fiscalização.
SERVIÇO
Assinatura de acordo entre DETRAN-SP e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo
Data: 13 de novembro,às 10h30
Local: sede da SEDPcD, Barra Funda (SP)
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fonte;:rede saci
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Cidade de Deus e Complexo do Alemão: novos endereços de futuros(as) Agentes de Promoção da Acessibilidade
Foi dada a largada!
Um dos projetos vencedores do Edital Novos Brasis 2012, do Oi Futuro, o Agentes de Promoção da Acessibilidade, idealizado pela Escola da Gente, chega à
sua segunda edição trabalhando em dois novos territórios no Rio de Janeiro: Cidade de Deus e Complexo do Alemão, onde forma mais turmas de oficinas de
mídias acessíveis para 45 jovens entre 14 e 29 anos. Nessa primeira etapa, são oferecidos os módulos básicos de Libras para moradores(as) do Complexo do
Alemão e de audiodescrição na Cidade de Deus, ambos em parceria com organizações locais, como o Educap e a Associação Semente da Vida, além do Instituto
Pereira Passos (IPP).
fonte:escola da gente
II Seminário USP sobre deficiência visual
“Saúde, Educação e Sociedade: ações para a qualidade de vida da pessoa com deficiência visual” será o tema do seminário, que acontecerá no dia 28 de novembro.
da Redação
II Seminário USP sobre deficiência visual - “Saúde, Educação e Sociedade: ações para a qualidade de vida da pessoa com deficiência visual”.
Promoção
Departamento de Oftalmologia Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Apoio
Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Laramara – Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual.
Dia 28 de novembro de 2013.
Centro de Convenções Rebouças – Grande Auditório. São Paulo.
Convidados internacionais
Georges Challe (França)
Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Paris V e VI, Vice-presidente da Ariba - Association francophone des professionnels de basse vision,
Membro do Comitê Médico da *Fédération Française Handisport*, Diretor Médico da IBSA (International Blind Sports Federation) 2001-2008, Oftalmologista
do Hôpital Salpetrière, do Centre Hospitalier National d'Ophtalmologie des Quinze-Vingts e da Instituition Nacionale des Invalides, em Paris.
Stephan Tsang (EUA)
Professor Associado de Oftalmologia (College of Phisicians & Surgeon), Professor Associado em Patologia e Biologia Celular (Graduate School of Arts & Sciences)
Columbia University Medical Center.
Participação especial
Cia Ballet de Cegos Fernanda Bianchinni
Com o importante apoio da Secretaria de Estados dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo serão concedidas vagas (limitadas) para o evento. Os
interessados deverão encaminhar solicitação de inscrição para:
maohaddad@uol.com.br
(Dra. Maria Aparecida Onuki Haddad) ou
janaina.guerra@hc.fm.usp.br
(Sra. Janaína Guerra Falabretti).
Data limite para solicitação da inscrição: 18 de novembro de 2013.
Confira a programação completa:
www.oftalmologiausp.com.br
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fonte:rede saci
sábado, 16 de novembro de 2013
6º Encontro Anual do Espaço da Cidadania
O encontro vai acontecer no dia 28 de novembro.
Carlos Clemente*
Convidamos para participar do 6º Encontro Anual do Espaço da Cidadania e seus parceiros pela inclusão que tem como objetivo ampliar o conhecimento destes
temas:
Período da manhã: 8:30h às 12:15 horas
- Abertura: Luiz Antonio de Medeiros (SRTE/SP)
Carlos Clemente (Espaço da Cidadania)
- A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e a Lei de Cotas
Emmanuelle Garrido Alkimin (SMDPcD de Campinas)
João Batista Ribas (Serasa Experian)
Ramon Bezerra dos Santos (MPT – 2ª Região São Paulo)
Luiz Carlos Lopes –SEDPCD
- Contratação de Pessoas com deficiência: analisando os riscos no trabalho
Norma Araujo (Instituto de Ensino e Pesquisa Armênio Crestana – IEPAC|SECONCI-SP)
José Carlos do Carmo – KAL (SRTE/SP)
Renata Coelho Vieira (MPT – 15ª Região Campinas)
Vera Módolo (Empresa W TORRE)
Jobair Ubiratan Aurélio da Silva (AVAPE)
Período da tarde: 13:30h às 17:00 horas
- O emprego apoiado como prática de inclusão
Jesus Carlos Delgado Garcia (ITS Brasil)
Alexandre Prado Betti (Consultor de Emprego Apoiado)
Márcia Soléra (Pestalozzi de Osasco)
- Contratar e incluir: avaliando a qualidade dos programas das empresas
Marinalva S. Cruz (SERT-PADEF)
Tatiana Rolim (TRinclusão)
Fernanda Floripes (Consultora de Inclusão/Apae de Barueri)
Maria de Fátima e Silva (Instituto SIMETRIA)
Data e local de realização:
Dia 28 de novembro de 2013.
Horário: 8:30h às 17:00 horas
Local: Auditório da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego – SP
Endereço: Rua Martins Fontes, 109 – 2º Andar – Centro – SP (Próximo à Estação Anhangabaú do Metrô)
Inscrições:
São gratuitas e estarão abertas até o dia 14/11/2013 através do e-mail
ecidadania@ecidadania.org.br
ou telefone (11) 3685-0915.
Observação: no ato da inscrição deve ser informado se a participação se dará:
a) no período integral (8:30h as 17:00 horas)
b) no período da manhã (8:30h as 12:15 horas)
c) no período da tarde (13:30h as 17:00 horas)
*Coordenador do Espaço Cidadania
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fonte;rede saci
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Provas do ENEM ainda não repeitam acessibilidade para pessoas com deficiência
Uma das principais reivindicações é a automatização eletrônica da prova com o uso de computadores, disponibilizando recursos de tecnologia assistiva como
ampliadores de telas, leitores de tela, mouse virtual e mouse adaptado.
da Redação
Após o término das provas do Exame Nacional de Ensino Médio, realizado no último dia 27, pessoas com deficiência visual em todo país sentiram-se novamente
frustradas com os poucos avanços quanto à acessibilidade da prova, em especial no que se refere aos recursos digitais. O ENEM, assim como o ENADE (exame
de avaliação do ensino superior brasileiro), é de responsabilidade do Ministério da Educação, do INEP e da CESGRANRIO.
“Mais um Enem este ano e recebo caminhões de mensagens sobre pessoas com deficiência denunciando a falta de acessibilidade na prova. Até quando o MEC vai
cometer tal descaso? Onde está o CONADE, a SDH ou o MPF? A cada ano a situação se repete. É um desrespeito”, reclama Alex Garcia, que tem deficiência visual
e auditiva.
O IBDD já impetrou nos últimos anos algumas ações vitoriosas na Justiça contra instituições do Governo organizadoras de concursos públicos, assim como
contra autarquias responsáveis pela aplicação das provas, por não disponibilizarem, por exemplo, pessoas devidamente capacitadas para lerem e transcreverem
as avaliações. “A maior dificuldade é a falta de preparo dos colaboradores para o auxílio à pessoa com deficiência nessas atividades. Seja porque não conseguem
ler corretamente o texto escrito, seja porque desconhecem o assunto tratado nas questões”, explica a advogada Priscila Selares.
“Apesar da insistência do INEP em afirmar que o ENEM é acessível, no último exame foram encontradas, nas 180 questões que compuseram as provas, por volta
de 100 eneagramas entre figuras, gráficos, desenhos. Alguns desses, praticamente impossíveis de serem descritos. Isso é acessibilidade?” questiona a consultora
e pesquisadora em Acessibilidade Digital e Tecnologia Assistiva, Lucinda Leria.
Uma das principais reivindicações é a automatização eletrônica da prova com o uso de computadores, disponibilizando recursos de tecnologia assistiva como
ampliadores de telas, leitores de tela, mouse virtual e mouse adaptado, que permitam a eliminação das barreiras digitais e garantam a autonomia de pessoas
com diversos tipos de deficiência. O uso da tecnologia assistiva pode permitir, por exemplo, ao candidato escrever sua redação silenciosamente e revisar
seu texto com autonomia.
Para Lucinda Leria, as instituições organizadoras do concurso, apesar de pequenos avanços na eliminação de barreiras de acesso em locais de prova, ainda
precisam percorrer um longo caminho. “As pessoas com deficiência, particularmente as que necessitam de recursos digitais, ainda não têm igualdade de condições
em relação aos demais candidatos, convivendo com uma situação de injustiça, impotência e exclusão”, analisa.
fonte:Segs
SOS Mata Atlântica lança Jardim Sensorial para estimular sentidos táteis e olfativos
A estrutura faz parte do projeto Aprendendo com a Mata Atlântica, iniciativa que visa sensibilizar estudantes e demais visitantes por meio de atividades
lúdicas relacionadas à questão ambiental.
da Redação
O Centro de Experimentos Florestais SOS Mata Atlântica – Brasil Kirin, em Itu (SP), inaugurou seu Jardim Sensorial, uma proposta diferenciada para estimular
o equilíbrio, a percepção e o desenvolvimento físico e mental dos participantes por meio do contato com diferentes espécies de plantas.
Com os olhos vendados, os participantes percorrem o caminho do Jardim Sensorial com o apoio de um corrimão. Ao longo do percurso, encontram 30 diferentes
espécies de plantas, interagindo com elas por meio de outros sentidos, como o tato, olfato e paladar. Ao encerrar o trajeto, podem refazer o caminho sem
as vendas, encontrando em cada vaso uma placa com informações sobre a espécie e como pode ser utilizada.
“Escolhemos espécies como orégano, manjericão, lavanda e boldo, que fazem parte do dia a dia das pessoas. Assim, incentivamos que os participantes identifiquem
as plantas fazendo relações com seu cotidiano. É comum ouvirmos das crianças, por exemplo, frases como ‘isto tem cheiro de pizza’ ou ‘este me lembra minha
avó’”, observa Kelly De Marchi, educadora ambiental da Fundação SOS Mata Atlântica.
Apesar do foco bastante direcionado a atividades com estudantes, qualquer pessoa pode participar da iniciativa, que conta também com estrutura para receber
pessoas com deficiência, como placas em braille com informações sobre as plantas.
“A Brasil Kirin preza pelo respeito em todas as suas relações. Por isso, o meio ambiente e a comunidade onde está inserida são tão importantes para a empresa,
e a parceria com a SOS Mata Atlântica é fundamental para reforçarmos esse valor“, afirma Juliana Nunes, vice-presidente de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade
da Brasil Kirin. “Seguindo padrões mundiais de excelência, a companhia desenvolve ações que privilegiam desenvolvimento social, o cuidado e a continuidade
dos recursos naturais.“, acrescenta.O projeto Aprendendo com a Mata Atlântica, desenvolvido pela SOS Mata Atlântica e patrocinado pela Brasil Kirin, no
Centro de Experimentos Florestais, realiza ações de sensibilização ambiental desde 2010 e já recebeu mais de 16 mil visitantes.
Além de integrar estudantes, visitantes e a comunidade da região de Itu com as atividades realizadas pelo Centro de Experimentos Florestais, a iniciativa
busca destacar a importância da Mata Atlântica para a vida de todos, informando que os visitantes moram em regiões que fazem parte dessa floresta.
A visita dura três horas e é composta por uma sequência de atividades interativas. Primeiramente, os participantes conhecem o Centro de Interpretação,
onde são estimulados a entender a importância da relação entre ambiente urbano e floresta, podendo assim, contribuir para o desenvolvimento sustentável
de ambos os espaços. Depois, participam de uma trilha na Mata Atlântica, ação que usa a metodologia de “vivências na natureza“ para despertar os sentidos,
dando a sensação de envolvimento maior com a floresta. Os visitantes também conhecem a infraestrutura do viveiro de mudas nativas da Mata Atlântica e,
a partir de agora, contam também com a atividade do Jardim Sensorial.
O número mínimo de visitantes por grupo é de 20 pessoas. As inscrições podem ser feitas com agendamento prévio pelo tel. (11) 4013-4598 ou pelo e-mail
restauracao.educacao@sosma.org.br.
O projeto oferece lanche aos participantes. Para as escolas públicas de Itu e Salto, também é oferecido transporte. A participação é gratuita.
fonte:turismo adaptado
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Parque da Aclimação realiza primeira edição de prova voltada para atletas cegos e com baixa visão
Liane Constantino
O atletismo é a base para a maioria dos esportes praticados no mundo e,
dentro do próprio atletismo, encontramos diferentes tipos de provas a
serem disputadas.
Entre elas, há a corrida de revezamento, que normalmente é disputada por
equipes compostas por quatro atletas cada. É uma das provas mais
emocionantes
da modalidade.
Nas competições de pista, temos o revezamento 4 x 100 metros, onde cada
atleta da equipe corre 100 metros. Ou a prova de 4 x 400 metros, onde
cada participante
dá uma volta completa na pista. A corrida de revezamento para atletas
normovisuais é realizada com a utilização de um bastão de 20
centímetros, que deve
ser passado pelo atleta que está correndo ao próximo a correr. Para
isso, há uma área que deve ser respeitada, onde o bastão é passado. Em
uma prova para
atletas com deficiência visual, o bastão já não faz parte da competição,
precisando apenas um toque entre os treinadores-guias para que o
revezamento aconteça.
Além das competições em pistas de atletismo, hoje existem as corridas de
revezamento de rua. Uma das mais famosas é a Maratona de Revezamento Pão
de Açúcar,
cuja 21ª edição aconteceu em São Paulo, no último dia 22 de setembro,
nas cercanias do Parque do Ibirapuera, com equipes de 2, 4 e 8 atletas.
Em um parque
A corrida de revezamento para cegos faz parte de competições
paralímpicas. Mas, no próximo dia 23 de novembro, acontecerá uma Corrida
de Revezamento para
Pessoas com Deficiência Visual na pista de um parque público. Esta será
a primeira vez que acontece tal modalidade de corrida com essa
característica,
ampliando as possibilidades de participação desse público em diferentes
atividades paradesportivas.
O evento conta com o apoio da Adeva e da Associação de Pais, Amigos e
Deficientes Visuais de São Bernardo do Campo (APADV), de vários atletas
com deficiência
visual e entidades envolvidas com o esporte para pessoas cegas.
Segundo seu idealizador, o atleta e técnico Francisco de Assis dos
Santos, carinhosamente chamado de Chico da Aclimação, esse evento tem
como objetivo
"incentivar a prática desportiva, benéfica para a saúde do corpo, da
mente e possível para todos, e promover um momento de confraternização
entre os amantes
da corrida".
Chico é também o criador e responsável técnico pela Corrida Infantil
Parque Aclimação, que acontece todo ano no último domingo de maio. Essa
competição
começou com quatro crianças e sua 32ª edição, no dia 26 de maio deste
ano, contou com a participação de 500 crianças, na faixa etária de 4 a
15 anos.
A prova
A I Corrida de Revezamento está aberta à participação de homens e
mulheres, com idade a partir de 15 anos, cegos ou com baixa visão, em
condições físicas
adequadas a uma prova de revezamento 4 x 1.000 metros (extensão da pista
do Parque da Aclimação).
As inscrições, gratuitas, serão feitas antes da realização da prova, no
próprio local, e as equipes – de quatro atletas cada – serão formadas de
acordo
com as inscrições recebidas. Portanto, para participar, não é necessário
organizar uma equipe antes. Todos os atletas e treinadores-guias
receberão uma
medalha, camiseta e lanche. As três primeiras equipes receberão medalhas
indicativas de sua classificação e troféus.
fonte:adeva
Líder mundial em tecnologia assistiva inaugura nova unidade no Brasil
O Brasil conta com mais de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, correspondentes a 23,9% da população, segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo importante, essa parcela da população ainda tem dificuldades de acesso às tecnologias e mão de obra qualificada.
Diante desse cenário, a Ottobock - empresa líder mundial no segmento de próteses para amputados, dá um grande passo para ampliar a oferta de produtos,
equipamentos e acessórios para os portadores de deficiência e inaugura sua nova sede para o Brasil e América Latina, em Valinhos, interior de São Paulo.
O presidente da Ottobock para a América Latina, Sr. Wilson Zampini destaca que “o mercado brasileiro é o maior da América Latina – representando 45% do
faturamento de toda região – e um dos mais promissores em todo o mundo, devido ao destacado crescimento econômico ao longo dos últimos anos. Contudo, ainda
existem déficits consideráveis na disponibilidade de profissionais qualificados e no nível de adequação das próteses às diferentes necessidades de cada
usuário, em relação aos mercados desenvolvidos”, assinala.
O trabalho da Ottobock não se limita ao desenvolvimento de alta tecnologia para próteses, órteses, cadeiras de rodas e demais produtos para pessoas com
deficiências de mobilidade. A reabilitação dos seus pacientes também é um compromisso da empresa que, por meio de protocolos de tratamentos, favorece a
reinserção destas pessoas na sociedade com máxima autonomia e independência.
“A Ottobock é marcada pelo pioneirismo na formação de soluções customizadas, temos desde 2005 o serviço de fabricação e um núcleo Academy, pioneiro na
especialização de profissionais do país. São ações como essas que referendaram a atuação da empresa, já que 70% do sucesso de uma prótese está em sua montagem,
que deve ser individualizada, com o respaldo de uma equipe multidisciplinar envolvida”, explica o Diretor Academy América Latina, Thomas Pfleghar.
Nova unidade de Valinhos
Depois de 35 anos no país, até então com instalações em Campinas, a nova unidade aumentará em três vezes a capacidade produtiva da companhia, em uma área
com mais de 7,5 mil m², divididos em quatro núcleos centrais: Academy, Central de Fabricação, Estoque - com área total que garante o pronto atendimento
do mercado brasileiro, vendas e serviço de atendimento ao cliente. O investimento inicial em Valinhos foi de quase R$ 20 milhões, e foi a primeira parte
de um programa de investimento no mercado brasileiro, que também contempla ampliação da rede de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para mercados
emergentes e melhoria do serviço para o usuário e educação para os profissionais técnicos. Quanto à evolução tecnológica, a Ottobock terá uma nova máquina
que proporcionará ainda maior customização nos moldes de próteses e órteses, trazendo ainda mais benefícios e aumento da qualidade de vida dos usuários.
Além da moderna área de fabricação, a nova unidade da Ottobock em Valinhos ampliará o espaço de treinamentos e capacitações (Academy). A empresa é reconhecida
mundialmente como a organização que desenvolveu e difundiu tecnologias, técnicas e conceitos para reabilitação de pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida. “Considerando que no Brasil não existe uma escola de formação para técnicos ortopédicos, a Ottobock, junto com a entidade de classe do setor,
assume o seu papel e amplia sua atuação nessa área, mesmo já sendo responsável pela difusão de praticamente todo o conhecimento técnico existente no país”,
destaca Pfleghar.
Sustentabilidade
A nova e moderna unidade recebeu em seu sistema construtivo materiais não poluentes ou atóxicos, benéficos ao meio ambiente, que contribuem para o desenvolvimento
sustentável. Os fornecedores selecionados também possuem essa mesma preocupação sustentável. É o caso da ForboFlooring - primeiro fabricante de pisos que
utiliza a avaliação do Ciclo de Vida (ECV) para medir o impacto ambiental de todos os seus produtos e da própria organização, como redução do CO2 e de
outras emissões relacionadas, reutilização de resíduos de produção (pisos vinílicos contêm até 45% de material de PVC reutilizado no avesso) e outros.
fonte:rede saci
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Software para DJ totalmente acessível
O DJ Anderson Farias apresenta o Mix, um software totalmente acessível.
da Redação
DJ Anderson Farias, instrutor do curso de DJ voltado para Deficientes Visuais, que ocorre na Ban EMC, com apoio do Programa VAI, da prefeitura de São Paulo,
apresenta o Mix, software para mixagem totalmente acessível.
Ouça o tutorial no Youtube pelo link abaixo e compartilhe com seus amigos, pois essa informação é muito importante e poderá ajudar a todos que gostariam
de trabalhar com uma ferramenta desse tipo.
http://www.youtube.com/watch?v=JyiH4Z9G-BUfeature=c4-overviewlist=UUoVbQ7zUdEGwXacDUba6Otw
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FONTE:REDE SACI
Aeroporto ganha plataforma para embarque de deficientes
O ambulift é uma plataforma adaptada que facilita o embarque e desembarque dos deficientes físicos.
Sergio Guzzi
Acompanhado da secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, entregou no dia 01/11 à administração
do aeroporto Dario Guarita, de Araçatuba, uma ambulift. É uma plataforma adaptada para facilitar o acesso de deficientes físicos às aeronaves que pousam
e decolam no município. O equipamento, já disponibilizado para a maioria dos aeroportos administrados pelo Daesp (Departamento Aeroviário de São Paulo),
custou ao governo estadual R$ 214,2 mil.
A ambulift é um veículo adaptado, com plataforma elevatória que transporta o passageiro com deficiência até a aeronave. O mesmo dispositivo também faz
a remoção de pessoas com dificuldade de locomoção dos aviões. “É um equipamento que dá segurança e conforto aos cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida,
que não terão mais o sentimento de serem carregadas para dentro ou fora das aeronaves. É um equipamento que traz respeito às pessoas”, disse a secretária
em seu discurso. Dois usuários de cadeiras de rodas simularam, na companhia de Alckmin, a utilização do novo equipamento.
fonte jornal da regiao
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Robôs de ajuda a idosos e deficientes fazem sucesso em Tóquio
A Exposição Internacional de Robôs traz uma série de equipamentos que ajudam tanto idosos e deficientes, quanto seus cuidadores.
Agence France-Presse
Em um país onde um quarto da população de 128 milhões de habitantes tem mais de 65 anos, inovações que facilitam a vida dos idosos ou de seus cuidadores
são alvo de muitas pesquisas e têm enorme potencial de negócios, como mostra a Exposição Internacional de Robôs, em Tóquio.
Trajes com músculos pneumáticos e uma bengala que se comporta como um cão guia disputaram as atenções dos visitantes com um robô manicure neste evento
que se estende até sábado na capital japonesa.
O traje musculoso que dá poder extra a cuidadores para ajudá-los a levantar um paciente acamado é uma das principais atrações do evento. Vestido como se
fosse uma mochila, o dispositivo é alimentado com ar comprimido e permite à enfermeira ou cuidador ter mais força muscular extra nas costas e coxas ao
erguer alguém idoso ou incapacitado.
A máquina, desenvolvida pela Universidade de Ciência de Tóquio e por uma empresa de enfermagem, é ativada por um tubo na boca do usuário, que adiciona
sustentação ao inspirar e desliga o equipamento ao expirar.
"Parece que você está usando a metade da força para levantar as pessoas", disse o cuidador Norikatsu Kimura, que participou de um teste com a empresa especializada
em cuidados com idosos Asahi Sun Clean. "A ajuda me dá um alívio porque sempre nos preocupamos em machucar a parte de baixo das costas", acrescentou. "Já
vi muitas pessoas que gostariam de continuar com este trabalho, mas precisaram parar por causa das dores", contou.
A força por ar comprimido do dispositivo o torna seguro para uso na água, importante pela necessidade de levantar pacientes durante o banho. O aparelho
pesa 10 quilos, incluindo o tanque de ar de 2 quilos.
Entre as 300 companhias que apresentam inovações na feira de quatro dias está a NSK, que apresenta um dispositivo semelhante a uma bengala para ajudar
deficientes visuais em seus deslocamentos, com apoio físico e orientação espacial.
O LIGHBOT, que lembra um cano fincado em um carrinho minúsculo, consegue guiar o usuário com problemas de visão a um destino pré-programado. O dispositivo
percebe perigos ao longo do caminho, como buracos ou muros, e obstáculos como bancos de praça.
"Graças a sensores, esta máquina evita qualquer obstáculo e permite aos deficientes visuais se movimentarem de forma segura", explicou Mayuko Mori, da
NSK.
"Há uma falta séria de cães guias e, de qualquer forma, algumas pessoas não podem manter animais em seus apartamentos", continuou.
Segundo ela, ainda não foi tomada uma decisão sobre uma produção do dispositivo em larga escala, mas testes de campo em hospitais e outras instituições
começarão em breve.
Outra empresa, a Funai Electric, exibe um carrinho assistente para caminhadas, que espera começar a comercializar em 2015.
O aparelho é uma versão moderna do carrinho de compras tradicional, em que motores de bordo auxiliam o usuário em subidas e aplicam uma frenagem constante
na descida. Equipado com dispositivo GPS, o aparelho pode auxiliar familiares a localizar um parente perdido.
fonte:estado de minas
Neurocientista inventa óculos que ajudam deficientes visuais a enxergar
A invenção do pesquisador Stephen Hicks ganhou o Prêmio Brian Mercer Royal Society de Inovação.
Luiz Genro
Segundo os cientistas, a maioria dos cegos enxerga mais do que o famoso “fundo preto”: 54% das pessoas com deficiência visual ainda possuem a chamada “visão
residual”, ou seja, ainda enxergam algo de luz e movimento. Pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, pretendem usar óculos adaptados para
melhorar a percepção de quem tem visão muito reduzida e diminuir sua dependência de bengalas, cães-guias e outros auxílios externos.
Os óculos incluem uma câmera e um projetor infravermelho, que consegue medir a distância que o usuário se encontra de objetos próximos, um giroscópio,
bússola, GPS e um software que traduz todas essas informações. As informações coletadas viram imagens projetadas em displays de OLED transparente, que
fazem as vezes das lentes dos óculos.
Criada pelo pesquisador em neurociência e protética visual Stephen Hicks, a invenção ganhou o Prêmio Brian Mercer Royal Society de Inovação. Hicks recebeu
50 mil libraspara continuar suas pesquisas, e declarou que irá usar a verba para incorporar funções de reconhecimento de objetos e textos aos óculos.
Cada aparelho é customizado, para que supra as necessidade visuais específicas do usuário, como acontece com os óculos de grau. Entre as possibilidades,
os óculos tecnológicos podem diferenciar melhor objetos do fundo da imagem ou alterar o brilho da cena de acordo com a distância entre a pessoa e os obstáculos
do caminho. As pessoas com deficiência visual ainda não conseguirão apreciar um filme no cinema da mesma maneira que as pessoas com visão normal, mas já
passo para sua autonomia nas ruas e na vida em geral.
fonte:Jornal GGN
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Alunos da Unopar criam bebedouro adaptado para deficientes visuais
Alunos do curso de Engenharia Elétrica da Unopar aceitaram um desafio
feito por um professor e acabaram inventando um bebdouro adaptado para
os cegos.
Josiel Machado Bomfim, Paulo Henrique Ranutti, André Sergio da Silva e
Éder Goularte Ferreira tinham uma
da Redação
Josiel Machado Bomfim, Paulo Henrique Ranutti, André Sergio da Silva e
Éder Goularte Ferreira tinham uma proposta de trabalho para calcular o
volume de
um objeto ou o centro de gravidade de alguma peça através de integrais,
uma disciplina do segundo semestre do curso.
Josiel conta que foi dormir uma noite pensando nisso e acordou com sede.
Sozinho na cozinha, no escuro, em vez de acender a luz, ele começou a
pensar como
uma pessoa cega faria para beber água. Mesmo que ela achasse o bebedouro
pelo tato, como saberia quando o copo estivesse cheio? A curiosidade foi
o início
de uma pesquisa que durou dois meses.
"Nosso maior desafio foi encontrar um sensor capaz de identificar o copo
e também transcrever o programa para a baixa linguagem usada no
computador", conta
Josiel.
Além de um bebedouro perfeitamente adaptado, que emite um sinal sonoro
assim que o copo fica cheio, os alunos também criaram e desenvolveram um
símbolo
específico para "bebedouro" em piso tátil, que pode ser facilmente
percebido por um deficiente visual.
Na prática, eles tiveram a ajuda de Luiz Carlos de Oliveira, tio de um
dos alunos. "Ele não enxerga e nos ajudou fazendo teste para garantir a
eficiência
do bebedouro e também do piso tátil", explica Josiel. Finalmente, os
resultados foram aprovados. "Todos os nossos professores foram muito
positivos, especialmente
a professora Jenais Cazzera, que além de nos incentivar, doou uma
calculadora HP 50G para que fizéssemos uma rifa a fim de conseguir
dinheiro para patentear
o nosso trabalho", agradece Josiel.
Funciona assim: seguindo o piso tátil, o deficiente visual chega ao
bebedouro. Pelo tato ele localiza o copo, coloca embaixo da torneira e
aperta o botão
para encher. Depois é só aguardar um sinal sonoro que indica que o copo
está cheio. "Caso a pessoa de distraia e esqueça o copo ali, o bebedouro
emite
uma série de apitos para lembrar que o copo já está cheio", acrescentam.
O que eles querem agora é divulgar a ideia e ver o bebedouro instalado
em locais públicos: bancos, rodoviária, teatros, estabelecimentos de
ensino. De
acordo com os alunos, o custo de casa bebedouro adaptado é de R0 reais,
incluindo o preço de um purificador novo de água. Eles também acreditam
que o símbolo
criado por eles para o piso tátil será incorporado às calçadas: "Sem
essa sinalização é pouco provável que o deficiente encontre o
bebedouro", indicam.
Mais do que vencer o desafio dado pelo professor, os alunos ficaram
empolgados com a percepção de criar uma coisa que pode tornar mais fácil
a vida de
outras pessoas: "Foi extremamente gratificante e empolgante perceber que
podemos fazer grande diferença na vida de gente como o senhor Luiz
Carlos, que
ficou feliz de participar do projeto conosco", concluem.
fonte:bonde
Projeto Cinemas em Rede: Menos Que Nada em transmissão simultânea com audiodescrição
Pela primeira vez no Brasil, salas de cinema não comerciais exibem filmes e curtas por meio da internet de alta capacidade. Quatro cidades participam do
projeto Cinemas em Rede, coordenado pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP): São Paulo - Cinemateca Brasileira, CINUSP e Escola de Comunicações e
Artes (ECA); Salvador - Sala de Arte Cinema da Universidade Federal da Bahia (UFBA); Porto Alegre - Sala Redenção - Cinema Universitário (UFRGS); e em
Recife, na Fundação Joaquim Nabuco.
Uma das possibilidades do projeto é compartilhar conteúdos, mostras e ciclos em tempo real, entre estes pontos de cinema.
Em novembro, estas salas de cinema compartilham a exibição do filme Menos que Nada, de Carlos Gerbase, com audiodescrição.
Exibir em tempo real a programação entre os pontos é apenas uma das possibilidades do Projeto Cinemas em Rede. Várias outras possibilidades de interação
e compartilhamento estão sendo pensadas para breve.
O Projeto Cinemas em Rede é uma parceria entre os Ministérios da Cultura (MinC) e de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com a Rede Nacional de Ensino
e Pesquisa (RNP). A sessão do mês de novembro será realizada em parceria com Mil Palavras Acessibilidade Cultural e com o Núcleo Interdisciplinar Pró-Acessibilidade
Cultural da UFRGS.
Menos Que Nada - cartaz do filme
A trama de Menos que nada gira em torno do tratamento de um doente mental internado há dez anos num hospital psiquiátrico, onde foi esquecido pela família,
pelos amigos e pela sociedade. Esta temática, de alcance universal, proporciona uma reflexão sobre a doença mental, que permanece como uma espécie de continente
inexplorado e quase desconhecido, embora atinja parcela significativa da população brasileira.
O QUÊ: Sessão Cinemas em Rede
QUANDO: 12 de novembro, às 19h
ONDE:
Porto Alegre - Sala Redenção - Cinema Universitário (UFRGS);
Recife - Fundação Joaquim Nabuco;
Salvador - Sala de Arte Cinema da Universidade Federal da Bahia;
São Paulo - Cinemateca Brasileira.
QUANTO: Entrada Franca.
fonte:blog da audio descriçao
domingo, 10 de novembro de 2013
Bazar da Costura contribui para inclusão de deficientes visuais
Produtos exclusivos com preços acessíveis estarão à venda no 38º Bazar Anual da Costura promovido pela Fundação Dorina Nowill para Cegos. O evento ocupa
o Salão da Igreja São Gabriel, na zona oeste da capital, dia 26, das 9h às 15h. A entrada é Catraca Livre.
O tradicional evento beneficente terá objetos de decoração, artesanatos, produtos de cama, mesa e banho e outras peças. Todas foram confeccionadas à mão
pelo Grupo da Costura, formado por 42 voluntárias da instituição que há mais de 37 anos produzem as peças manufaturadas para o evento.
Todo valor arrecadado no bazar será revertido para Fundação Dorina Nowill para Cegos que se dedica há mais de 60 anos à inclusão social de pessoas com
deficiência visual. A organização sem fins lucrativos distribui gratuitamente livros acessíveis para escolas, bibliotecas e organizações em todo país.
E, também oferece atendimento e serviços especializados para deficientes visuais e suas famílias.
O bazar terá produtos como kit baralho com caixa decorada (R) e Caixa decorada com sabonete (R). Mais informações podem ser obtidas na página oficial do
evento.
Data: 26/11
Horário: da 09h às 15h
Local: Salão da Igreja São Gabriel - Avenida São Gabriel, 108, Jardim Paulista (SP)
fonte:catraca livre
Software livre para superar barreiras
Aplicativos e games do projeto guarux ajudam pessoas com deficiência a
se tornarem cidadãs digitais.
Bárbara Ablas
O município paulista de Guarulhos acelerou o passo em direção à inclusão
digital de pessoas com deficiência visual, motora, com Síndrome de Down
e com
Transtorno de Desenvolvimento Global (autismo). O projeto Guarux –
criado em 2009 pelo Departamento de Informática e Telecomunicações da
prefeitura – abriu
caminho, em 2011, para softwares inclusivos e educacionais direcionados
às pessoas com deficiência que frequentam as Unidades de Telecidadania
(telecentros).
“Customizamos uma distribuição de aplicativos específicos a partir do
Ubuntu Linux”, explica Marcos da Paz, um dos coordenadores da
iniciativa, que teve
a participação de técnicos e gestores das coordenadorias municipais.
Os aplicativos foram desenhados depois de uma pesquisa de campo com o
apoio de instituições do terceiro setor. Para sintonizar a tecnologia
com as demandas
da comunidade, foram aplicados testes sob o acompanhamento de
especialistas. “Desenvolvemos 12 jogos e os próprios autistas escolheram
seis, que estão
em uso”, conta o coordenador. Esses games, por exemplo, auxiliam o
desenvolvimento de crianças e adolescentes com deficiência intelectual.
Entre as ferramentas acopladas ao Guarux também estão uma interface que
permite mover o mouse com o movimento da cabeça captado por uma câmera,
leitores
de tela que obedecem a comandos de voz ou que aumentam as letras, como
as lupas – para usuários com dificuldades de visão – e uma lousa digital
que pode
ser projetada em qualquer superfície e tem uma caneta que escreve por
meio de sinal infravermelho.
A versão Guarux com aplicativos especiais roda nos computadores das 27
unidades Telecidadania, distribuídas por todas as regiões de Guarulhos.
“O diferencial
com relação a outros telecentros é que aqui não deixamos um computador
específico para deficientes. Essa opção está em todas as máquinas. É um
padrão”,
ressalta Paz.
A rede de Telecidadanias contabilizam mais de dez mil usuários
cadastrados e aproximadamente 14 mil acessos mensais. A maioria dos
moradores que frequentam
os locais vem de bairros da periferia onde o único acesso à internet
acontece em lan houses. As unidades também oferecem cursos básicos de
informática.
Neste ano, 1.500 pessoas foram formadas, inclusive pessoas com
deficiência que participaram das capacitações usando os novos recursos.
Monitores dos Telecidadanias
e gestores da prefeitura receberam treinamento para multiplicar o
Guarux. “O plano é ampliar essas capacitações até o ano que vem”, afirma
Firmino Manoel,
responsável pela Coordenadoria de Políticas para Pessoas com Deficiência
e Mobilidade Reduzida do município.
Como o Guarux é uma distribuição em software livre, de código aberto, o
projeto possibilita a adaptação para outras realidades. Os aplicativos
podem ser
utilizados por professores, profissionais da área da saúde que trabalham
com pessoas que possuem deficiências, escolas e outras instituições
públicas.
É só baixar o programa em casa ou no trabalho. Sem pagar nada, para usar
livremente.
Incorporado desde o início dentro da prefeitura, o Guarux está sendo
usado hoje em cerca de mil computadores dos funcionários públicos, que
antes utilizavam
softwares proprietários. A implantação do sistema alternativo
representou uma economia de mais de R$ 1 milhão aos cofres da cidade –
desempenho que rendeu
à prefeitura o Prêmio Mário Covas 2013 na categoria Destaque e
Excelência no Gasto Público Municipal.
Para baixar
Além de cortar despesas com programas pagos, o Guarux foi lançado com o
objetivo de atender a uma Instrução Normativa da Secretaria de Logística
e Tecnologia
da Informação do Ministério do Planejamento, que estabelece diretrizes
para desenvolver, distribuir e utilizar softwares públicos. Desde
agosto, o Guarux
está disponível no Portal do Software Público Brasileiro, onde é
possível fazer o download gratuito dessa e de outras 60 soluções.
Novos serviços para pessoas com deficiência estão sendo tocados pela
prefeitura de Guarulhos. Como o programa Superação, lançado em setembro
de 2013, uma
espécie de banco de dados com vagas e currículos que promete facilitar o
encontro de candidatos com empresas que estão contratando. “É comum
empregadores
dizerem que não sabem onde estão essas pessoas. O sistema vai facilitar
o contato dos empregados com os empregadores”, diz Manoel. O sistema
eletrônico
está hospedado no site da prefeitura.
Em breve o site também oferecerá o serviço de Língua Brasileira de
Sinais (Libras) em tempo real, para atender pessoas com deficiência
auditiva. Por meio
de uma câmera, um intérprete vai fazer a ponte entre o usuário e o
serviço público municipal de que ele necessita.
fonte:a rede
sábado, 9 de novembro de 2013
Turismo Inclusivo concorre a prêmio
Alunos da Etec Benedito Storani disputam com outros 29 projetos voltados à inclusão social.
Karol Rabello
Há sete meses o projeto de Turismo Inclusivo, realizado pela turma de Turismo Receptivo da Etec Benedito Storani, proporciona um dia de aprendizado diferente
aos alunos com deficiência física e mental de diversas entidades da cidade e da região. O projeto teve tanto sucesso que foi selecionado para concorrer
ao projeto da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Com autoria da professora Eliana Xavier, o projeto surgiu da dificuldade da docente em lecionar para uma aluna especial. “Terminei o ano letivo com a sensação
de que não tinha cumprido meu dever. Por isso, resolvi participar do curso de capacitação que o departamento de ações inclusivas do Centro Paula Souza
oferece”, contou.
Para que pudesse se dedicar ao projeto, a professora se afastou da coordenadoria da escola. A partir daí, foi um ano de elaboração do projeto até que ele
fosse aprovado pela direção da escola e colocado em prática. “Minha turma tem 30 alunos, mas são apenas 15 que participam diretamente do projeto”.
As alunas, Nathália Marques e Rafaela Augusta dos Santos, ambas de 16 anos, são engajadas no projeto. “Aprendemos que é importante trabalharmos a sensibilidade
de cada um e sua autonomia”, conta Rafaela. E quem aprende mais, são os monitores, garantem as estudantes. “Recebemos lições de cidadania, amor ao próximo
e como lidar com as diferenças. Isso é algo que levaremos pro resto da vida”, diz Nathália.
Turismo
O projeto consiste em apresentar a Escola Técnica aos alunos com deficiência, com atividades lúdicas e inclusivas. “Adaptamos as estufas para recebe-los,
os ensinamos a amamentar cabras. São atividades que eles não tem acesso no dia-a-dia”, lembrou a professora.
Os grupos não podem ultrapassar mais de 25 alunos. “Para que possamos dar atenção aos alunos, temos que trabalhar em grupos pequenos. Assim, fica mais
fácil de interagir e controla-los”, lembrou.
As entidades Bem-te-vi e O Instituto Braile já trouxeram suas turmas para um tour na escola. “É especial saber que estamos fazendo a diferença para as
pessoas”, contou emocionada. A próxima turma fará visita dia 14.
Concorrência
A quarta edição do Prêmio Ações Inclusivas para Pessoas com Deficiência recebeu mais de 100 projetos de todo o Estado.
Realizada pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, a premiação tem o objetivo de estimular a implantação de iniciativas inclusivas,
além de identificar e reconhecer as já existentes. A professora pretende levar os alunos em caravana para São Paulo. “Ainda esperamos um patrocinador,
mas de qualquer jeito estaremos lá”. O evento de premiação será realizado no dia 12 de dezembro.
fonte:diario de sao paulo
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