sábado, 16 de março de 2013

Ação marca o início do teste piloto da solução VozMóvel, desenvolvida em parceria com o centro de prevenção à cegueira de Americana

Para isso, a equipe do CPqD entregará dez smartphones a deficientes atendidos pelo CPC que estão participando do projeto.

da Redação

O CPqD inicioi dia 1º de Março o teste piloto da solução VozMóvel, que vem sendo desenvolvida em parceria com o Centro de Prevenção à Cegueira (CPC) de

Americana, no interior de São Paulo, com o objetivo de facilitar o uso de dispositivos móveis por pessoas cegas ou com deficiências visuais. Para isso,

a equipe do CPqD entregará dez smartphones a deficientes atendidos pelo CPC que estão participando do projeto - e que ficarão com os aparelhos por três

meses.

“O intuito é avaliar a usabilidade dessa aplicação no dia a dia das pessoas e, ainda, dar a elas a oportunidade de fazer sugestões de melhorias”, afirma

Claudinei Martins, da Diretoria de Tecnologia de Serviços do CPqD. Ele explica que a solução VozMóvel - desenvolvida com recursos do Fundo para o Desenvolvimento

Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) do Ministério das Comunicações, administrados pela Finep - utiliza a tecnologia de síntese de voz como base

de um novo modelo de interação do usuário com o celular dotado de tela sensível ao toque (touchscreen).

Nesse modelo, a tela do aparelho é dividida em seis quadrantes (áreas), correspondentes às principais funções do celular: realização de chamadas, histórico

de ligações, contatos, mensagens de texto (SMS), nível de sinal e de bateria e data/hora. Na medida em que a pessoa toca ou desliza o dedo sobre a tela

touchscreen do aparelho, uma voz sintetizada informa a função correspondente àquela área. Com mais um toque, ela tem acesso à função. E, se essa função

envolver uma informação, como o nível da bateria do aparelho ou uma mensagem de texto recebida, ela também é transmitida por meio do recurso de síntese

de voz - que utiliza a tecnologia CPqD Texto Fala.

A primeira versão do VozMóvel foi desenvolvida para o sistema operacional Android, que hoje lidera as vendas de smartphones no mercado mundial. Segundo

Martins, o foco principal da aplicação são as mais de 6,5 milhões de pessoas cegas ou com grande dificuldade permanente de enxergar existentes no Brasil

- de acordo com o Censo 2010 do IBGE. “Mas, no futuro, essa tecnologia poderá beneficiar também idosos, analfabetos e até crianças que ainda não aprenderam

a ler”, acrescenta.

 fonte assistiva

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